Capítulo 59

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Geo: grávida? Parabéns amiga, daqui a algum tempo é você que vai está sentindo aquela dor insuportável.

Eu: dá para perceber?- olhei para minha barriga.

Geo: olhando assim dá sim, acho que você está com dois meses- supôs.

Eu: então só falta sete meses para eu está sentindo essa tal dor insuportável- falei apavorada.

Bruno: olha quem veio ver a mamãe- entrou com um bebê no braço.

Geovana segurou ele com tanta delicadeza e cuidado, seus olhos estavam marejados, e ela acariciava as suas bochechas gordas, o Rafa era branquinho, os seus poucos cabelos são pretos, e seus olhos são castanhos escuros, ele parece muito com a Geovana, mas também tem uns traços que lembra o Bruno.

Eu: que coisinha linda- ele resmungou- acho que ele está com fome.

Geo: aí, eu estou nervosa.

Ela levantou sua roupa hospitalar e como eu havia dito o Rafa começou a sugar seu peito, ela fazia umas caretas de dor, dava até pena.

Geo: isso dói muito- choramingou.

Eu: calma, é só no começo- tentei lhe tranquilizar.

Bruno: é amor, depois você se acostuma.

Depois do Rafa mama, a Geovana colocou ele para arrotar, o Bruno parecia um bobo olhando para eles dois.

Eu: posso pegar meu afilhado?

Geo: claro.

Peguei o Rafa com o maior cuidado do mundo, ele é tão pequenininho, e muito mole, dá impressão que vai cair dos meus braços.

Geo: acho que o Rafa tinha gostado da minha barriga.

Eu: você não queria vim ao mundo rapaz?- perguntei olhando aquele rosto super fofo.

Bruno: minha mão que sofreu, a Geovana apertou tanto que eu achei que ia cair- fez uma careta.

Geo: você não estava sentindo um terço da minha dor.

...

Cheguei em casa um caco, subi as escadas, entrei no banheiro e tomei um belo banho, saí e vesti um pijama lilás com estrelinhas, me deitei na cama e peguei o celular.

Eu: JACK.

Eu: VOCÊ NÃO VAI ACREDITAR.

Jack: o que?

Eu: a Geovana pariu.

Eu: o Rafa é tão fofo.

Eu: dá vontade de morder.

Jack: ainnnnnnnn.

Jack: eu quero ver ele.

Eu: quando a Geovana voltar para casa você vem visitar ela.

Jack: tá, tu me avisa.

Eu: ok.

Saio das mensagens e vou no instagram, posto uma foto um pouco antiga, eu havia tirado ela no dia que o Felipe me pediu em casamento quando eu estava indo para universidade, vou no twitter, dou uma olhada e logo saio.

Deixo o celular encima da cama e vou até a cozinha, pego aquelas bolachas água e sal, fervo leite e misturo tudo, me sento na mesa e começo a comer.

Tenho que ir no médico e fazer uma ultrassom, tenho que cuidar do meu bebê, não vejo a hora que ele nasça, só espero que o Felipe esteja solto quando isso acontecer, quero tê-lo do meu lado nesse momento.

A Patricinha e o Dono Do Morro Onde as histórias ganham vida. Descobre agora