Capítulo 13

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Geo: eu não vou tentar mudar sua forma de pensar- falou cansada.

Eu: e eu não vou mudar minha forma de pensar- rebato.

...

Ah que fome do caralho, acho que vou morrer, já estou vendo a luz, que bom que estou vendo a luz, quer dizer que eu vou para o céu. CÉU, EU TÔ CHEGANDO, É BOM TER VODKA AÍ.

Não, eu não posso morrer, não agora, me levanto, vou na cozinha, coloco arroz gelado no microondas, depois dele pronto coloco o creme de galinha que dona Maria me deu, coloco tudo no prato, pego um refrigerante do pequeno e volto para sala, coloco no telecine e está passando Querem me Matar, começo a comer, mas teve uma hora que teve um cena engraçada e eu cuspi todo refrigerante. Meu celular começou a tocar e eu atendi sem ver que era.

Ligação on:

- E aí Manuzita- falou Jack do outro lado da linha.

- oi- respondi sem prestar muita atenção.

- olha, para me redimir com você por causa de ontem eu estou te convidando para saímos hoje a noite, quer dizer, já é de noite, ah, você entendeu- escutei ele bufar.

- só porque eu não tenho nada melhor para fazer.

- então de 19:30 eu te encontro na frente daquela sorveteria que vende aquele sorvete preto- deu as instruções.

- aquela sorveteria é muito estranha, e aquele sorvete também, você já comeu ele?- perguntei fazendo uma careta.

- sim, dá uma coisa na boca- não estou vendo ele, mas tenho quase certeza que ele também fez uma careta.

- espera, você disse 19:30? Jack são 18:45- falei desesperada.

- então anda logo ué.

Ligação off

Desliguei o telefone na cara dele e saí correndo, coloquei o prato na pia e fui para o quarto.

Escovei os dentes, tirei a roupa, entrei no box e tomei um banho quente e relaxante, saí, me sequei e coloquei look na multimídia, penteio o cabelo e deixo ele solto, passei uma maquiagem natural, passei perfume, e saí do apartamento.

Vou apé mesmo, o sorveteria é aqui perto, saio do prédio e vou em direção a sorveteria andando calmamente enquanto sinto um vento no meu rosto, o clima está bem agradável.

Vejo Jack e corro na sua direção pulando no seu pescoço, ele passa os braços pela minha cintura me segurando, me senti naquelas cenas de filmes agora.

Jack: achei que você ia chegar na voadora- falou me colocando no chão.

Eu: não quero brigar hoje, mas para onde vamos?- perguntei curiosa.

Jack: sei lá, vamos passear pela praia- encolheu os ombros.

Eu: ok.

Começamos a andar por aquele calçadão da praia, dava para sentir o vento bater no meu rosto e fazer meu cabelo voar, escuto um barulho de câmera, olho para o lado e vejo Jack sorrindo olhando o celular.

Eu: seu ridículo- dei um murro fraco no seu ombro.

Jack: não fala isso, ficou bonita olha- me mostrou a foto e realmente ficou bonita- depois passo para você pelo whatsapp- falou guardando o celular.

Eu: tô com fome- reclamei.

Jack: vamos sentar nesses quiosques- apontou para as mesas espalhadas na frente do estabelecimento.

A Patricinha e o Dono Do Morro Onde as histórias ganham vida. Descobre agora