Cap 17 - You Part Final

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Trecho de "1989"

Pov. Janel Jancowski

Polônia, 1989 – Dia do Protesto

Eu e Kilom saímos uns minutos depois, quando chegaram para examinar o local. Fomos para o hospital, já encontramos Anninka, Margaret e Henry juntos, sentados na sala de recepção do hospital. Henry apenas levantou os olhos, e voltou a olhar para o chão.

- Alguma noticia? - falou Kilom para Anninka.

- Ele acabou de ir para a sala de cirurgia.

- Certo, vamos esperar aqui com vocês.

O médico se aproximou alguns minutos depois, todos nós nos levantamos.

- Então doutor, como foi a cirurgia? - falou Margaret.

- Nós conseguimos retirar a bala.

- Ai graças a Deus! - falou Margaret.

- Mas infelizmente o general Keiko teve uma hemorragia, e perdeu muito sangue, e... Ele veio a falecer.

- O que? Isso não pode ser verdade! - gritou Anninka. Nesta mesma hora Henry segurou o médico pelos colarinhos.

- Vocês não conseguiram salvá-lo! - gritou Henry.

- Nós tentamos de tudo, mas o general, perdeu muito sangue. - Eu que já estava chorando, comecei a chorar mais ainda, me aproximei.

- Calma Henry, o doutor não tem culpa de nada! – falei. Henry soltou o doutor e olhou para mim.

- Ah isso é verdade, ele não tem culpa nenhuma nisso tudo mesmo, quem tem é você, Janel!

- Henry, se acalma cara, não fala bobagem! - falou Kilom.

- Bobagem? Bobagem? Kilom ela estava no protesto, depois de eu ter dito, que não era para ela ir! Se ela não tivesse ido, eu estaria lá para a ajudar o meu pai!

- E como é que ela ia prever que ia ter um maluco com uma arma Henry? - falou Kilom, depois de soltar um palavrão.

- Não venha defender ela para mim, ela sabe muito bem o que ela fez!

- Henry, a Janel não tem culpa de nada, podia ter acontecido de outro jeito, sem que ela estivesse lá! - falou Anninka.

- Até você vai defender ela Anninka? Nosso pai está morto e eu não estava lá para ajudar!

- Henry e você iria fazer o que? Levar a bala pelo presidente no lugar do papai? Ou iria fazer uma cirurgia no papai na hora? Então pare com essa ideia, temos coisa mais importante para nos preocupar agora, olha o estado da mamãe! E temos um enterro para cuidar, não podemos deixar a mamãe cuidar disso!

- Certo!

...

Uma hora a gente entende, entende que não era para ser, entende que a pessoa não quer conversar e que a pessoa não quer mais nada com você, no caso do Henry, era mais que isso, ele me odiava, e depois de duas tentativas de conversa, eu desisti, porque finalmente eu entendi, que no fundo eu também me sentia culpada, e um pedido de desculpas àquela altura não iria ajudar em nada, então eu me afastei.

Fim do Trecho de "1989"

Halsey | 2015

Era a decima quinta vez, que eu lia aquele trecho, sempre que eu estava em um momento difícil da minha vida, eu sempre lia, me fazia lembrar que a vida sempre da um jeito de se levantar, mesmo que as vezes doa, e que demore.

Eu e James estávamos em uma nova fase do nosso relacionamento, de ficantes, passamos para quase namorados, para então nos tornarmos amigos.

Essa era a fase que estávamos agora, a fase da amizade.

Kendrik não apareceu para falar comigo, e na outra semana, vi uma entrevista dele, em um show na Inglaterra.

Srta.Beanci apareceu, enquanto eu estava conversando com Lizzy, Fernand, Suzan, Seiko, Marian e James a respeito do Book Trailer, no apartamento.

- Telefone para você Halsey.

- Certo, gente eu já volto, vou lá atender.

Peguei o telone.

- Alô.

- Srta.Halsey Jancowski?

- Sim, ela mesma.

- Aqui quem fala, é Annalina, assessora do programa Live Kelly, e gostaríamos de marcar uma entrevista com você, a respeito do livro, que você esta lançando pela Clark & Evans, 1989.

- Ah sim.

- Caso você aceite o convite, enviaremos um e-mail para a sua acessora, a Srta. Beanci, onde enformaremos a data, horário, e alguns temas que seram tratados na entrevista.

- Eu aceito.

- O.k então, entrarei em contato o mais rápido possível, através do e-mail, muito obrigada por ter aceitado o convite srta. Halsey.

- Eu que agradeço.

Desliguei o telefone, e pensei no quanto aquilo tudo era doido, nas ultimas semanas eu já tinha estado em alguns lugares movimentados, e estava superando a síndrome, eu devia tudo isso ao Kendrik, eu precisava mostrar ao mundo que eu era capaz daquilo, e que agora eu era uma escritora responsável, que jeito melhor de fazer isso, do que aceitando dar uma entrevista em um programa de TV?

You Are In Love [Projeto 1989]Where stories live. Discover now