You Are In Love [Projeto 1989]

Cap 17 - You

Halsey | 2015

- James a gente precisa conversar. – falei, no outro dia, durante o café da manhã.

- É, eu tenho que te pedir em namoro de novo, porque ontem, você sabe, com todo mundo em volta, não foi uma coisa tão intima.

- É justamente sobre isso que temos que conversar, eu não posso namorar com você James.

- Como não? Depois de toda essa noite, você me diz isso?

- Eu tenho que ser sincera, e não estarei sendo sincera se eu não fizer isso agora, eu não te amo, eu nem mesmo sei se gosto de você, todas as vezes que fiquei com você, eu estava com álcool no corpo, na cabeça, e no coração, nunca tive total controle dos meus atos, para saber se existe um sentimento real de fato James. É complicado pensar assim, e eu não queria expor isso tão abertamente, mas como você esta disposto mesmo a namorar comigo, e não apenas de aparência, é que eu preciso ser sincera.

- Você esta gostando de outra pessoa não esta? Não estou perguntando isso apenas por ciúmes, porque é o que eu estou, mas é só porque eu preciso saber, não precisa me falar quem é ele, só me responda se sim ou não.

- Sim, James, eu estou.

- Certo, eu percebi que você estava diferente nos últimos meses, cheguei até a pensar que era por causa do Fernand, mas então eu descobri que ele esta namorando a Suzan.

- O Fernand esta com a Suzan? – falei um pouco surpresa.

- Sim, faz um tempo já, mas parece que agora é para valer.

- Ah, nossa!

- Pois é, em fim, eu não posso dizer que não estou chateado com a situação, mas ainda assim, prefiro a sua sinceridade.

- Eu poderia continuar com esse relacionamento, mas não estaria sendo sincera com alguém que já fez tanto por mim, além disso, teremos sempre essa nossa relação, só que profissional, já que você é o meu editor chefe.

- Isso é verdade.

...

James entrou no apartamento.

- Você não vai acreditar no que eu trouxe para você!

- O que? – ele me entregou uma caixa.

Abri, tirei o embrulho e dei um grito. Era o meu livro.

- Ai meu Deus! Ai meu Deus!!! – falei pulando no meio da sala. – Diz que eu não sou maluca, e que você ficou do mesmo jeito quando pegou nas mãos o seu primeiro livro!

- Todo mundo fica assim, mas eu não pulei.

- Eu não estou acreditando nisso, eu nunca pensei que isso fosse acontecer, porque você sabe, eu não queria, mas, eu não pensei que a sensação fosse ser essa, vai além de todos os sentidos.

- É mesmo uma sensação maravilhosa, e para ser sincero, eu acho que esse sempre foi um sonho seu, o qual você nunca teve coragem de admitir para si mesma, por causa da síndrome.

- É, eu concordo com você.