Prólogo 2 - Part Final

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- Palhaça? – falou uma voz feminina.

- Mãe, essa aqui é a Janel Jancowski.

- Ola minha querida, escutamos muito a respeito de você.

- Espero que bem.

- Com toda certeza, meu filho me contou que você passou no vestibular na Lazarski, o que você ira fazer?

- Medicina.

- Impressionante, temos aqui uma futura médica.

- Que assim seja. – falei.

- Olha, olha, você deve ser a Srta. Jancowski? – falou um homem.

- Linda ela não é? – falou a mãe do Henry.

- Estamos feliz que tenha vindo, quando o Henry contou a respeito de você, pedi a ele, que ele a trouxesse aqui.

- Fico feliz em saber disso coronel Podleski.

- Ah por favor, me chame de Keiko, mas sim, o meu filho não costuma falar de nenhuma menina, então o simples fato dele ter falado de você é a prova de que ele esta mesmo apaixonado.

Meu corpo todo gelou, o que se responde em um momento desses? Fiquei quieta, e apenas sorri.

- Bem, é uma pena que não podemos ficar mais, tive um compromisso de última hora, então, eu a mãe do Henry, e a minha filha Anninka, teremos que sair, os gêmeos irão junto, iremos deixa-los na casa de uns amigos, espero que não se incomodem de ficar sozinhos, os empregados estão aí, e irão servi-los caso precisem de alguma coisa. Se divirtam!

- Obrigada pai.

- Já sabe Janel, qualquer coisa você pode sair correndo.

- Anninka! – falou Henry irritado, eu dei risada.

- Pode deixar, mas acho que ele vai se comportar.

Eles saíram, então Henry olhou para mim, e eu ruborizei.

- Desculpa por eles.

- Eles são legais.

- Mas só me fazem pagar mico.

- Faz parte de ter uma família não é?

- É, exatamente.

- Vem, vou te levar até a onde a gente vai jantar.

O segui, até o fundo da casa, onde tinha um gazebo de madeira branco, com uma mesa no centro, todo iluminado com luzes.

- Uau.

...

Depois de jantarmos, eu e Henry fomos dar uma volta pelo jardim.

- Espero que a minha irmã não tenha conseguido estragar a noite.

- Você ainda esta preocupado com isso?

- Eu estou, planejei tudo, você conheceria os meus pais, a minha família, então iriamos jantar, mas aí a minha irmã começou a falar, da próxima vez vou tirar a minha família do plano.

- Não faça isso, eles são sua família, e querem o seu bem, sua irmã principalmente, se ela fala tanto, é para abrir os seus olhos.

- Eu ainda estou com medo.

- Medo do que?

- De que você saia por aquela porta e eu nunca mais te veja.

- Se fosse para eu fazer isso, eu não estaria aqui hoje.

- Quer dizer então, que eu não estou mais em prova? - falou me puxando pela cintura.

- Você estava em prova, até o momento em que comi aquela torta de chocolate com caramelo.

- O que te ganhou foi o chocolate ou o caramelo? – falou passando o polegar na minha bochecha.

- O caramelo.

Ele me beijou e como eu estava feliz, tudo em mim estava explodindo de felicidade, eu estava com tanta saudade dele, que não importava o quanto de coisas a irmã dele falasse, eu não iria embora.

- Eu estava realmente com saudade você.

- Mas a gente só se viu duas vezes.

- O suficiente para fazer com que eu ficasse com saudades.

- Então o que a gente faz agora? Como vamos ficar?

- Eu não sou muito bom com essas coisas, então me desculpa se isso ficar muito ruim. Janel, para todos da minha família já somos namorados, mas não tivemos tempo para isso acontecer, eu fui um idiota, fiz você de palhaça como você disse, mas estou disposto a mudar, desfazer tudo isso que eu fiz, eu sei que não sou bom o suficiente para você, e honestamente, acho que nunca vou ser, mas não quero te perder por causa do que eu sou, só quero te dizer que vou tentar ser quem você precisa. Eu quero tentar, você me deixa tentar Janel? Quer namorar comigo?

Eu deveria pensar, não deveria? Eu não era a mocinha da história, e Henry não era o príncipe, um príncipe não foge da princesa, mas era a hora de aceitar, que eu e o Henry éramos feitos um pro outro, apesar de não sermos os mocinhos, e de um jeito estranho eu precisava tanto do Henry, quanto ele precisava de mim.

- Sim, eu aceito.

Fim do Trecho de "1989"

Halsey | 2015

Essas palavras iam ganhar o mundo, foi o que o Henry disse, quando embarcamos no avião para New York.

Eu ainda podia comparar o Henry com o Mr.Darcy? E a Janel com Elizabeth? Talvez não, mas será que alguém iria compara-los algum dia? Foi o que eu pensei, quando o piloto avisou que iriamos decolar.

You Are In Love [Projeto 1989]Where stories live. Discover now