30 (Sempre... )

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Meus olhos começaram a embaçar novamente, apesar de não conseguir falar nada, não escutar muito mais do que apenas um zumbido, e minha visão estar turva e embaçada, pude sentir Victor levantando meu braço, e ainda sustentando nossos olhares, como se aquilo pudesse me fazer sentir menos dor, ele levou meu braço até seus lábios e começou a sugar o veneno que queimava em minhas veias!

Podia sentir meu corpo finalmente começar a parar de tremer freneticamente... mas também me sentia cada vez mais cansado... até meus olhos perdidos nos azuis de Victor, tendo em minha última visão, o rosto pálido e assustado de Victor, sua voz que tanto me encantava e causava reações diversas ecoando pelos meus ouvidos... sua jura!

Assim meu corpo finalmente descansando e meus olhos se fechando!

⬇️⬇️⬇️⬇️⬇️ CONTINUAÇÃO ⬇️⬇️⬇️⬇️⬇️

➡️ (CONTINUAÇÃO DO ULTIMO CAPITULO, quando Guilherme foi picado e DESMAIOU NOS PRÓXIMOS CAPÍTULOS EU CONTAREI COMO ELES SAÍRAM DA MATA! A história é contada pelo Guilherme e ele desmaiou e não sabe ainda como eles saíram da mata, mas repito, eu contarei como eles saíram da mata nos próximos capítulos!)

Acordei sem noção alguma da onde estava ou do que havia acontecido comigo, na verdade meus olhos se abriram apenas um pouco, o suficiente pra não sentir mais os raios de luz atingirem meus olhos... eu não estava mais a céu aberto, mas não conseguia mexer nenhuma parte do meu corpo e o pouco que via era vultos, não estava mais entre as árvores do mato, sobre mim havia um teto, talvez não fosse bem um teto... estava confuso, era um lugar diferente, primitivo, não sabia reconhecer o lugar aonde estava... tentei me mexer mas não consegui, novamente aquela sensação de sonolência me tomou, virei minha cabeça o maximo que consegui para o lado, estava deitado sobre algo um pouco espinhento e desconfortável, mas sabia que não era grama... não conseguia ver muito entre os vultos, apenas sentia que alguém segurava em minha mão... minha cabeça começou a latejar novamente e apaguei!

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Acordei novamente mais algumas vezes, em todas elas a sensação de sonolência tomava meu corpo rapidamente e eu não conseguia me manter acordado por muito tempo, apagando em seguida, sem conseguir ver muita coisa, mas estava sempre naquele mesmo lugar desconfortável, a única parte do meu corpo que eu conseguia sentir era minha mão direita, que alguém segurava ternamente... era como se todo o resto estivesse anestesiado, não conseguia sentir medo nem mesmo pânico por estar imóvel, não raciocinava o que estava acontecendo comigo, não conseguia ver nada além de vultos pois logo que meus olhos se abriam eles voltavam a se fechar... não tendo tempo para pensar no que estava acontecendo.

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Não tinha a mínima noção de tempo e espaço, mas sabia que deveriam ter se passado algum tempo desde a última vez que abrirá meus olhos pois não estava mais no mesmo lugar, não estava mais naquele lugar desconfortável e primitivo...

Pisquei algumas vezes sentindo meus olhos se abrindo, e a claridade do ambiente me atingindo, pude finalmente começar a ver as coisas com mais clareza, apesar de ainda me sentir tonto, conseguia ver e sentir que tinha algumas agulhas espetadas em meu braço e dois caninhos transparentes e finos em meu nariz... eu estava tão tonto e desorientado que demorei algum tempo olhando para aquele ambiente branco e desconhecido para conseguir raciocinar que eu não estava mais no meio do mato, eu estava em um hospital... apesar da tontura que agora me tomava, alguém ainda segurava cuidadosamente minha mão, e eu queria saber quem era que estava ali comigo, segurando minha mão, virei minha cabeça para a direita lentamente, meu pescoço estava doendo, mas antes que meus olhos pudessem focar na pessoa que segurava minha mão, apaguei!

Amor a toda luta!Where stories live. Discover now