21 (Eu não sou o "mocinho")

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VOLTEI! Aproveitem o capitulo porque eu foi o capítulo MAIS DEMORADO DA MINHA VIDA... Rsrsrsrsrs!

LEMBRANDO QUE A HISTÓRIA AGORA VOLTA! OU SEJA, NO SEQUESTRO DE VICTOR E GUILHERME! —

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SERÁ QUE ESSE CAP MERECE 300 curtidas? 🙈🙈

Acordei com minha cabeça latejando de dor, naquele momento eu não sabia se era pelas coronhadas que havia levado ou por algum tipo de droga que haviam me dado para me manterem calmo.

Minha roupa estava suja, porque eu havia brigado com os seqüestradores, enquanto eles me amarravam a mesa...mas havia apanhado, e agora, lá estava eu, jogado no fundo de algo que me parecia ser uma antiga prisão, sem dúvidas do século passado, e se estava naquele lugar, sem dúvidas também, era bem longe da cidade, talvez no meio do mato, mas não tinha certeza, talvez nem estivéssemos mais perto de São Paulo...

Minha cabeça continuava a latejar, eram muitas as informações para mim processar, e a cada minuto que se passava eu me dava conta do gigante problema em que eu estava, minhas duas mãos estavam presas com um tipo de lacre, no pé de uma mesa antiga, daquelas que são fixas, ou seja, firmemente embarafustadas ou pregadas no chão, não tinha certeza...

Também não via forma de sair dali, meu Deus, a cada segundo que se passava meu desespero aumentava, eu estava jurado de morte, como pude me esquecer disso por sequer 5 segundos?
Estava preso, e sozinho, naquele lugar sujo, e sem comida ou água... E aliás, sozinho? Aonde estava Victor? eu não havia notado que ele não estava ali, e obviamente não estaria, já que eles não nos colocariam juntos.

As memórias da noite passada vieram à minha cabeça, não sabia na verdade se era de noite ou de tarde, estava confuso demais, apenas me lembrava, da voz de Victor me chamado, dos bandidos o batendo, e ele tentando se soltar, ele chamava pelo meu nome com total desespero, e isso apenas me deixava ainda mais agonizado, ele se debatia violentamente, e os bandidos tentavam o segurar, depois disso, apenas senti uma forte coronhada, e apaguei...

Ele estava bem? Ou será que haviam feito algo a ele? Talvez eles o levaram a algum lugar melhor, para pedirem o resgate, e quanto a mim? Eu estava ali porque iam me matar, e talvez fosse por isso que Victor estava tão desesperado me chamado, ele sabia que não o matariam, pois precisavam dele vivo, mas a mim eles queriam morto, um desespero a mais me tomou, comecei a me debater, mas minhas mãos estavam firmemente presas, eu apenas não chorava porque já havia chorado tudo o que tinha pra chorar antes, e quanto a meus pais?

Eles deveriam estar desesperado, a polícia e a mídia toda atrás de nós, meu pai deveria estar se culpando, ele sempre me tratava com maior cuidado, e minha mãe? Ela provavelmente estava chorando, e eu estava com medo, muito medo, como que eu fui parar ai? Eu havia matado alguém! Eu havia me esquecido, não acredito, eu era um assassino, e por mais que tivesse feito aquilo para me proteger, eu havia matado alguém, e agora ia morrer, eu não fiz nada para merecer que isso tudo acontecesse comigo!

E novamente e involuntariamente comecei a chorar como uma menininha, nunca chorava daquela forma, não que esperasse que alguém me ouvisse e viesse me salvar, ou dizer que eu chorava como uma garotinha, mas estava com raiva, raiva porque estava prestes a perder a vida, porque eu achava que já tinha muitos problemas, mas na verdade, tudo agora parecia muito insignificante perto de morrer...

Eu pensava em tantas coisas, em 24 ou mais horas, eu havia participado de um tiroteio, atirado em alguém e provavelmente o matado, e havia sido jurado de morte, e agora, estava ali, aquele lugar era muito assustador, mesmo que fosse possível ver alguns raios de luz passar pelas frestas, era escuro, sujo e cheio de barro, tinha algumas celas, e julgando pela mesa fixa, um forno velho, e algumas outras mesas e pastas, aquela deveria ser a sala do que eu entendia ser por uma antiga prisão abandonada!

Amor a toda luta!Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt