Amor a toda luta!

15 (sentimentos?...)

Ele abriu a porta do carro, e eu entrei....

Ele entrou do lado do motorista e agora parecia que não estava mas tão aflito e nervoso como estava antes... (Aliás ele era bem nervosinho...) O que apenas comprovava a minha teoria que ele ficava irritado e frustrado quando não me via!

Peguei meu celular, a final tinha que avisar a meu pai que não almoçaria em casa (que por sorte já tinha uma empregada a algumas semanas pois senão acho que morreríamos de fome ja que a Caendy nao sabe nem fazer massa miojo) mas em fim!

Victor — Ei o que esta fazendo?—

— Ligando para o meu pai, não posso?—

Victor — Ele não pode saber que está indo na minha casa entendeu?—

— Porque não? Vai fazer algo comigo e não quer que ninguém sabia que foi você?—

Eu sabia que ele não faria nada contra mim mas eu admito que gostava de provocar um pouco...

Victor — Você sabe que não, mas merecia uma bela de uma surra por ser tão birrento!—

— Pensei que como você havia dito, se preocupava comigo, e agora quer me bater? Aliás eu jurei para mim mesmo que não voltaria nunca mais para sua casa, ou você esqueceu do que fez a mim? Fiquei um bom tempo com o braço roxo e com a mão sangrando, ahh sem falar que tive que fugir de lá! Aliás porque eu estou indo na sua casa mesmo? Sou muito burro, quer saber para esse carro!—

Victor — Que? Tudo bem... mas você prometeu que me responderia, e terá que responder e depois você poderá ir para aonde bem desejar ir! —

Ele parou o carro em uma rua qualquer, a música que estava tocando no rádio era uma música pop rock animada, esse tipo de música sempre me fazia refletir, não sei porque! Ele travou as portas...

Victor — Você não sairá deste carro sem cumprir com sua promessa! —

– E você vai ter que cumprir a sua!—

Victor — Eu prometi que lhe explicaria se você fosse até minha casa, você não quer ir até lá então não terei de dizer nada!"

Coloquei o sinto de segurança de volta, e aumentei a música "paradise (infinite)" eu gostava daquela música!

— Vai logo para a porra dessa casa...—

Victor — Depois eu quem sou o nervosinho...—

E saiu cantando pneu...

A estrada que seguíamos era muito bonita, mas não conseguia prestar atenção nela, isso porque a beleza de Victor parecia um imã,  eu ficava olhando ele e às vezes eu nem notava que o encarava descaradamente como um bobo...

A casa dele ficava um pouco longe da onde estávamos, ele seguia o trajeto todo olhando para a estrada concentrado... enquanto eu não conseguia parar de olhar para ele, era muito estranho o que estava acontecendo comigo e de novo!

— Para! —

Victor tirou os olhos da estrada e olhou para mim com descrença!