My Old Friend

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Olá, tudo bem com vocês? ^^

Boa leitura! ♥

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     O lugar era um campo verde, que dava para uma paisagem montanhosa; era a coisa mais perfeita que eu já vi.

     O sol se alinhava perfeitamente com o espaço entre duas montanhas, deixando o pôr do sol ainda mais de tirar o fôlego. Coloquei o tripé no chão e posicionei minha câmera nele, colocando-a no ângulo correto; Scott estava ao meu lado, observando minuciosamente o meu trabalho.

     – Está vendo? – indaguei.

     – O quê? – ele perguntou.

     – Isso – apontei para a paisagem. – É lindo.

     – Prefiro a cidade – ele respondeu. Estalei a língua, frustrada. Algumas coisas nunca mudam. No caso de Scott, ele inteiro.

     – Sabe... a Mônica está interessada em você - falei, olhando a foto pela câmera. O ângulo era perfeito.

     – Mônica? – ele perguntou, confuso. Era óbvio que ele não a conhecia.

     – Uma garota do meu trabalho – expliquei.

     – E eu a conheço?

     – Não. Eu acho, talvez possa conhecer de rosto, mas não pelo nome.

     – E como ela sabe meu nome? – ele quis saber.

     – Ela é uma invejosa que acha que eu faço magia negra – respondi, sendo sincera.

     – Ela acha o quê? – ele perguntou e caiu na gargalhada. Eu apenas dei de ombros, mas deixei um sorriso escapar.

     De repente, uma dor tomou meu coração, e eu andei alguns passos para trás, com a mão no peito. Meu ar faltou, e eu senti como se o chão estivesse mole; acabaria caindo, se Scott não houvesse me segurado.

     – Está tudo bem? – ele perguntou. Eu pressionava com tanta força o lugar onde ficava o meu coração, que apostava meu casaco que depois haveria uma mancha vermelha no lugar.

     – A-acho que sim – gaguejei um pouco, me livrando de seus braços e andando lentamente, para voltar ao que eu estava fazendo.

*

     Depois da foto tirada, voltei para o meu trabalho e Scott voltou para seu apartamento. O tagarela estava em dia de folga e assim que chegasse em casa iria preparar uma receita que, segundo ele, era difícil e que o faria superar suas habilidades na cozinha. Ou seja, lasanha. E ele não cozinhava tão bem assim. Se a lasanha conseguisse sair dourada, seria um milagre.

     – É só isso por hoje, Emma – Simon avisou. – A foto ficou ótima, obrigado.

     Eu havia tirado a foto no exato momento em que metade do sol fora engolido pelo espaço entre as montanhas; pequenos raios de sol foram para cima. A foto ficou com um ar mágico e sombrio ao mesmo tempo; ri, pensando no que Mônica havia falado para mim.

     – De nada – respondi. – Estou indo.

     Depois de ter resolvido mais alguns assuntos no escritório, eram nove horas da noite quando eu estava saindo do edifício. A noite estava particularmente fria, e a brisa que vinha ao meu encontro naquele momento, era mais fria ainda. Antes de entrar no carro, meu celular vibrou.

     – Alô?

     – Emma? – era a voz da Amber. – Vem para o hospital, eu estou aqui.

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