5ºCapítulo - Revisado.

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 Vagabunda! Puta! Piranha! Imbecil! Idiota!

-Me responda Jack!- Ela exclama.

-Primeiro: obesa é a tua língua! Segundo: se ele te quisesse, estaria com você agora!

-Ninguém te perguntou nada sua imensa! O papo aqui é de noiva e noivo!- Ela diz se aproximando.

-Tem certeza?! Se ele fosse teu noivo, não estaria me beijando! Pelo pouco que conheci, ele não é assim.- Digo convicta, ela pensa que é quem para falar comigo assim?! Vou socar a cara dela!

-Isso logo vai mudar, ele deve estar cansado de banha!- Levanto meu dedo indicador e balanço minha cabeça. Ela não disse isso!

-Escuta aqui filhote de piranha, ninguém fala assim comigo! E não vai ser uma VAGABUNDA PRECONCEITUOSA que vai falar!

-Vai fazer o que?! Sentar em cima de mim?!- Abro a boca.

-Vou te descer a porrada isso sim!- Começo a tirar os brincos e quando eu ia tirar os sapatos, sinto mãos fortes na minha cintura.

-Não vale a pena.- Jack sussurra.

-Você vai ficar do lado dela?!- A vaca pergunta.

-Claro! Você começou o chilique.- Ele me defende. Fico surpresa, e acho muito legal da parte dele, mas eu ainda quero bater nessazinha.

-Inacreditável!- Ela sai batendo o pé. Sinto um cheiro de queimado. Essa não!

-Meu bolo!- Corro pro forno e desligo, tiro a forma e por sorte o que queimou foi a parte que iria cortar. -Ufa!

-Me desculpa por isso.- Ele fala.

-Não precisa se desculpar, eu vou cortar essa parte.- Me faço de desentendida. Desenformo o bolo numa bandeja de vidro.

-Não estou falado do bolo e você sabe.

-Não se preocupe, já me chamaram de coisas piores.- Digo me lembrando do Terry e do meu ensino médio.

-Você iria mesmo bater nela?- Ele pergunta sorrindo.

-Não tenho o costume de levar desaforo para casa e não irei começar agora.- Sorrio de volta. Coloco os chocolates em banho-maria e quando derrete, coloco o leite condensado e mecho até virar um brigadeiro mole.

-Não sabia que cozinhava.

-Bom, eu gosto e aprendi muitas receitas com a minha avó e minha mãe. Pode-se dizer que eu sou uma menina prendada.- Rimos. Penso no beijo e em tudo que ele me disse. -Jack...

-Hum?

-O que tudo isso significa para você?- Pergunto com receio de ouvir que não significa nada.

-Também não sei. Mas essa atração é muito forte.- Ele me olha sério.

Cubro o bolo com a cobertura e coloco os confeitos coloridos cobrindo toda a parte de cima, mas deixando a cobertura escorrer dos lados, coloco numa bandeja de vidro. Agora é só deixar na geladeira.

-Terminei.- Digo tirando o avental, estou sem jaqueta e isso faz com que meus seios fiquem evidentes no vestido. Ele fita o meu decote e passa a língua pelos lábios. Assim fica difícil! -Meus olhos são aqui em cima.- Ah, quer saber?! Foda-se! Cruzo os braços.

-Kass, não me atiça. Você não sabe do que eu sou capaz.- Ele diz com a voz rouca e baixa me causando arrepios.

-Fala muito e faz pouco.- Vinho, pelo amor de Deus! Ele sorri de lado e caminha até mim, se abaixa e fala bem baixo no meu ouvido.

-O que eu quero fazer com você, tem que ser no quarto com você gemendo alto meu nome e me pedindo para meter mais forte.- Calcinha?! Não tenho mais! Se decompôs!

-Kass, eu vim ver se...- Gizell entra na cozinha e nós nos afastamos de novo. Merda! Tem sempre que entrar alguém?! -Desculpe, atrapalho alguma coisa?- Ela pergunta sorrindo de orelha a orelha com os olhos brilhando, não entendo sua reação.

-N-Não tia...quer dizer Gizell...- Me embaralho toda.

-Só vim se vocês já terminaram aí.- Ela fala com malícia. -Os garçons estavam cochichando sobre uma discussão e eu fiquei preocupada.- Olho em volta e a cozinha está cheia de gente, como eu não notei essas pessoas?! Que vergonha!

-Tudo bem por aqui mãe, já estávamos indo. Eu e a Kassandra só estávamos...nos conhecendo.- Contenho a vontade de gemer de frustração.

-Conversando! Estávamos conversando para nos conhecer melhor.- Digo rápido, ela nos lança um sorrisinho de lado e pisca antes de sair. Jack começa a rir. -Idiota.- Saio a passos largos da cozinha.

Jack

Ela está realmente muito gostosa nesse vestido. Os seio dela ficaram deliciosamente grandes e a sua bunda, ah! A bunda dela é tão convidativa, ele é gostosa para um caralho!

Ela sai da cozinha bufando de raiva e eu continuo rindo.

******

O jantar está quase um banho de sangue entre as mulheres, Kass está sentada do meu lado e eu estou com uma ereção que será difícil disfarçar.

-Então, Kassandra.- Mônica começa. -O que você faz?

-Bom,sou formada em psicologia.- elas a olham com a sobrancelha levantada e minha mãe com orgulho. Nós, os homens do jantar, estamos quietos e não ousamos dar palpite em nada. Elas estão se devorando em palavras de maneira sarcástica e fria.

-Não exerce área?- pergunta Sophy debochada.

-Não, por enquanto. Estou tentando comprar um imóvel para fazer meu consultório, não falta muito para conseguir.- A olho de canto com o cenho franzido. Ela mal começou a trabalhar e já está querendo sair?! Não, não!

-Você trabalha em quê?- Pergunta Mônica.

-Sou secretária.

-Minha secretária.- Indago. Que se foda! Vejo as duas me olharem bravas. 

-Sério? Sabe a fama de secretárias de executivos, não sabe?- Sophy pergunta. Kassandra sorri friamente.

-Sim, sei sim. Mas com certeza a minha "fama" é melhor que a sua.- Isso não vai acabar bem.

-Como você ousa?! Eu sou modelo! E sou muito bem sucedida! Muito diferente de você!- Bufo.

-O que adianta ser tudo isso e ser uma imbecil?!- Minha mãe entra no meio. -Kassandra é linda e o caráter dela é dez vezes melhor que o seu, e o da siliconada da sua mãe!- Meu pai arregala os olhos e se engasga com o vinho.

-Você tem inveja porque meu marido ainda sente tesão em mim!- Mônica grita.

-Não que isso te interesse, mas eu e Daniel transamos regularmente! Nós fazemos de tudo!- tusso muito. Porra! Eu estava comendo! Meu pai engasga e Paul fica estático.- Quer saber, saiam da minha casa! Acabou a parceria entre nós duas!

-Tudo por culpa dessa gorda estúpida! Negrinha imunda!

-Chega!- Kassandra se levanta e parte para cima da Sophy. São puxões de cabelo e tapas, e eu entretido. Não é sempre que você vê uma briga de mulheres, ainda mais ao vivo!

Seguro a Kassandra e Paul segura a filha.

-Me desculpe por isso Gizell e Daniel.- Paul se desculpa e eles vão embora.

-Que fiasco!- Minha mãe brada.

-Bom, já vou indo. Peço imensas desculpas pelo o transtorno.- Kassandra diz de cabeça baixa.

-Querida, eu só não bati nelas porque meu vestido não permite! Você fez muito bem em dar uns tapas naquela menina! Se um dia você ser minha nora, eu vou amar!- Todos rimos menos meu pai que continua com uma cara de incrédulo.

-Então, tchau Gizell.- Kassandra da dois beijos do rosto da minha mãe. -Tchau tio Daniel.- Abraça meu pai.

-Te dou uma carona.- Ofereço.

-Tudo bem.- Ela aceita de prontidão. Observo ela andar e vejo que, ela está um pouco bamba. Está explicado! Ela está bêbada!

Bom...amanhã é sábado então, vamos nos afogar no álcool.

Kassandra

Estou meio alta, porque durante o jantar eu bebi um pouco além. Saí no tapa com uma desconhecida, discuti durante um jantar e possivelmente dei a impressão errada para os amigos dos meus pais.

Só caguei! Agora é tentar esquecer e fingir que nada aconteceu e fingir que não é comigo.

Jack me ofereceu carona e eu aceitei, mas ele me surpreendeu e chamou um táxi dizendo que iria me levar a um bar.

******

Chegamos ao bar e está lotado. Achamos dois lugares no balcão e nos sentamos.

-Pois não?- Vem um barman adolescente cheio de espinhas.

-Eu quero uma cerveja e você Kass?- Jack pergunta.

-Uma cerveja também.- após pedir o menino nos traz as bebidas, damos um longo gole.

-O que foi aquilo?

-Aquilo o que?- Me faço de desentendida.

-O jantar.

-Elas que me irritaram a um ponto extremo! Não quero mais aguentar esse tipo de coisa.

-Wow! Calma! Apenas nunca pensei que você seria capaz disso.

-Sou capaz de muitas coisas.- Dou mais um gole.

******

Ficamos conversando e bebemos muito até as uma e meia da manhã, e depois fomos para uma boate.

-Você quer dançar?!- Grito por cima da música alta.

-Quero!- Ele diz já me puxando para pista. Passa um garçom com drink's que eram para outra mesa, mas foda-se! Pego uma marguerita e danço me soltando e relaxando sem ligar para a possível ressaca que terei amanhã.

Está tocando uma música eletrônica e tem várias luzes coloridas piscando, sinto mãos na minha cintura e rebolo ainda mais. Estou bêbada mesmo!

-Você está muito bêbada!- Jack diz no meu ouvido e ri, eu caio na gargalhada e acabo escorregando indo direto ao chão da balada derrubando-o junto comigo, gargalhamos e tentamos levantar, algumas pessoas tentam nos ajudar e graças a Deus conseguem.

******

Pedimos um táxi e entramos nele rindo.

-Para onde?- O taxista pergunta.

-Para o meu apartamento.- Jack fala enrolado e eu gargalho.

-E onde seria, senhor?- Jack da o endereço e seguimos rindo e falando coisas sem sentido

Quando chegamos, ele pagou e subimos pelo elevador. O apartamento dele não é como eu pensei, ele é modesto, mas espaçoso, decorado com paredes cinza claro e uma parede de destaque preta onde fica a tela plana e outros eletrônico que a visão embaçada não me deixou identificar.

-Vamos dormir.- Ele diz e vai o final do corredor. Não posso dormir aqui! Nem sei porque eu vim para cá! -Você não vem?!- Ele grita do que imagino ser o quarto.

-Preciso ir embora! Não posso ficar!- respondo. Ele aparece de cueca box preta e eu fico envergonhada. Que corpo!

-Você está bêbada e eu não vou te colocar em um táxi para casa. É perigoso.- Ele está preocupado comigo? -Sim eu estou preocupado com você.- Como ele adivinhou o que eu estava pensado?- Você está falando em voz alta.- ele ri e eu o acompanho rindo de vergonha.

-Mas agora é sério, onde eu vou dormir então?- Ele me olha e sorri de lado.

-No meu quarto, comigo.- Ele diz e se aproxima. Estou completamente sóbria agora.- Eu sei que você quer.

-Mas amanhã você vai me levar para casa.- eu o sigo até o quarto, tiro a jaqueta e coloco em uma cadeira, sento-me na cama para tirar os saltos e eu quase gozo de felicidade! Todo sapato aperta o pé?!- E agora?

-Agora, você tira o vestido.- Travo.

-O que?!

-Para dormir, ele não me parece nada confortável.- Suspiro de alívio. Me levanto e abaixo o zíper lateral, deixo-o cair aos meus pés, começo a tirar os brincos e o colar.

Ele me olha de cima a baixo mordendo os lábios, percebo um volume em sua cueca e dessa vez eu mordo os lábios. Coloco o vestido na cadeira enquanto ele se deita.

-Pode vir, eu não mordo.- Ele sorri sarcástico. Os olhos dele ficam mais escuros e brilhantes, me deito deixando uma distancia razoável entre nós dois. É estranho eu me sentir tão relaxada e confortável?! Parece até que eu estou até mais calma e confiante, me sinto uma mulher.

Jack

Nunca pensei que me deitaria com uma mulher sem transar, e aqui estou eu. Deve ser o efeito do álcool no meu organismo, pois eu estou admirando a Kassandra dormir, ela é tão linda, as vezes me pego pensando como seria eu e ela juntos e isso não é nada típico meu!

Sério, eu ODEIO pensar nisso, porque eu simplesmente não costumo pensar esse tipo de coisa e não sei lidar. Tenho 28 anos e não tomei rumo, acho que já está na hora.

E se eu propor para ela, fingir ser minha namorada por um tempo, talvez um sentimento maior que desejo apareça, não? Pois desejo e vontade de venerar o corpo dela eu tenho, e isso é a base não é?!


Votem e comentem pfv.

Sei que vc's devem estar cansador desses avisos mas esse é um desabafo. Eu tenho várias idéias aleatórias pra história e não sei como juntar todas ela, por isso desculpa desde já por cap's um pouco desconexos. E agora é um pedido, eu peço que vc's  comentem pois assim eu tenho uma direção da história. 

Bjs da Cris.

A.S.P: True Love (Amor Verdadeiro)Where stories live. Discover now