Capítulo 69

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Chegara o dia do aniversário de Dulce. Tudo estava perfeitamente em ordem. O Classico Night Club estava lotado de amigos e alguns parentes de Dulce. O DJ tocava a musica ao gosto de Dulce e a pista de dança estava lotada.

Ela dançava no meio da pista com Alfonso, enquanto Christopher conversava com os amigos em uma das mesas. Anahí bebia sem parar encarando os dois com um olhar feroz, mas Alfonso a ignorava. O que havia rolado entre os dois apenas piorara a situação.

- Filha. - Gritou Fernando atrás dela na esperança de que ela o ouvisse. Dulce parou de dançar e procurou por ele.

- Oi pai.

- Eu já te parabenizei hoje, mas será que pode vir comigo um instante? Preciso dar seu presente antes de ir embora?

- Mas já? A festa está apenas começando.

- Estou velho de mais pra isso filha. Amanhã seus avós irão lá em casa e a gente comemora somente entre família.

- Tudo bem, eu já volto Christopher.

- Ok. - Dulce saiu com Fernando até a entrada do local onde o som não estava tão alto.

- Filha, bom... eu nem sei por onde começar mas. Está fazendo vinte e um anos desde que te vi pela primeira vez e eu não pensei que passaria tão rápido. Você sempre aprontando e me deixando de cabelos brancos não é? Eu sei que muito fui um pai ausente, mas tudo que fiz, todo meu trabalho foi e é pensando em seu bem estar. Agora você cresceu e já é uma adulta e sei que quando tiver filhos você me entenderá.

- Papai. - Seus olhos começaram a marear nesse instante.

-  Eu quero que saiba que você sempre foi tudo na minha vida e que eu sempre estarei aqui pra te apoiar no que for necessário. - Ele tirou uma caixinha do bolso. - Eu estou te dando esse presente, não por que quero me ver longe de você, claro que não. Isso jamais. - Ele riu sem graça. - Mas é que acho que você é grandinha o suficiente pra ter seu próprio apartamento, suas coisas. - Entregou a caixinha a ela e Dulce a abriu. Havia uma chave lá dentro.

- Ah papai, não precisava. - Ela o abraçou forte. - Eu não pretendo sair da sua casa tão cedo.

- Eu sei que às vezes você gosta de ficar sozinha meu amor, então esse será o seu cantinho. Terá o que você quiser, como quiser e ninguém poderá se metar no que é seu.

- Obrigada. Eu te amo muito papai.

- Eu também te amo minha filha.

- Eu vou indo, nos vemos amanhã. - Ele se soltou de Dulce. - Divirtam-se.- Beijou a testa dela. - Tenha um feliz aniversário.

- Papai, pode levar a chave? Eu vou acabar perdendo.

- Claro filha. - Pegou a chave na mão dela.

- Boa noite papai. - Esperou o pai entrar no carro e dar partida. Assim que ele saiu ela sentiu alguém tapar a boca dela e a puxar para um corredor vazio. Sentiu seu coração se acelerar e o medo percorrer seu corpo.

- Me solta. - Tentou gritar.

- Xii. Sou eu meu amor. - Christopher sussurrou atrás dela. Calma, não grita. - Soltou a boca dela.

- Christopher, seu estúpido, quer me matar do coração? - Começou a estápeá-lo. - Você me assustou caramba.

- Calminha aí bebê. - Ele a segurou contra a parede com os braços para cima enquanto fechava a porta atrás de si com o pé. - Só quis sequestrar minha namorada um pouquinho, acho que posso né? - Sussurrou ao pé do ouvido dela fazendo-a se arrepiar.

Meu Guarda-Costas | VONDY (EM REVISÃO)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora