Capítulo 55

1.4K 102 4
                                    

Gostar da Dulce? Eu? – Alfonso se auto-apontou.

Sim! – Christopher cruzou os braços.

Gosto! Gosto muito dela. – Olhou Dulce que nesse momento arregalara visivelmente os olhos. – Ela é como uma irmã pra mim. – Dulce soltou o ar que havia prendido.

Não é o que parece. – Interferiu Anahí. – O modo como você agiu esse tempo todo.

Só não achei certo o que os dois fizeram. – Deu de ombros. – A menina que gosto além de me odiar namora com um amigo meu. – Abaixou a cabeça. – Ela nunca vai me ver como um cara bom. – Se levantou e saiu da sala deixando os três sozinhos.

Uau! – Exclamou Christopher.

Você é retardada ou finge Anahi? – Saiu estressada da sala batendo os pés, deixando Anahí sem entender nada e quando chegou na cozinha estavam os seus amigos conversando.

Só acho que a festa deveria ser num salão. – Falou Maite.

Eu já acho que seria melhor na casa dela, com piscina. – Sorriu.

Ei vocês, a festa é minha ok? – Falou de mal humor. – E eu já sei onde será a festa. – Se sentou em cima da mesa pegando um pão de queijo sob a mesma.

Onde? – Todos perguntaram em uníssono.

Christi, não sei se você se lembra mas dezembro é inverno, e quero ver quem vai ter coragem de cair na piscina com 0º. Tita, eu quero fazer na minha casa mesmo, pela primeira vez. Sempre faço em salões, sítios, e já conversei com meu pai. Ele liberou tudo.

Tudo? – Ela assentiu. – Tudo, tudo?

Com exceção dos quartos e drogas. – Eles riram. – Bebidas, DJ, decoração, e tudo que tenho direito.

Podia fazer anos 60. – Falou Arthur. – Mas vai estar frio, não vai dar certo. – Riu.

Seria legal, mas realmente, eu não iria usar aquelas roupas... estará muito frio. – Se arrepiou.

Eu falo com o DJ. – Se pronunciou Alfonso. – Tem um amigo meu que é DJ.

Boa Poncho!

Temos que olhar os convidados.

Não quero muitos. – Falou mordendo o pão de queijo.

Dulce, tem uma multidão aguardando sua festa e você dizendo que não quer muitos?

Sim! – Deu de ombros. – Quero algo diferente e divertido.

Apoio a Dulce nessa. – Falou Christopher entrando na cozinha com Anahí. – Até porque o tio Fernando pode surtar se tiver muito cheio.

Exatamente. – riu. – Vamos aos convidados?

Está aqui o caderno. – Entregou a ela juntamente com uma caneta. Eles decidiram quase tudo sobre a festa e depois de umas duas horas foram embora para suas casas.

O dia seguinte amanheceu e todos estavam tensos com os exames. Dulce havia descontado todo seu nervosismo em Christopher naquela manhã e acabou tendo uma pequena discussão com o mesmo, e para provoca-lo pediu Arthur para leva-la para a casa.

Obrigada Arthur. – Falou abrindo a porta do carro.

De nada. – Sorriu. – Vê se acalma viu? O ano está apenas começando.

Eu sei. – Corou. – Bom, vu entrar.

Dul, vai fazer alguma coisa nesse feriado?

Dulce mordeu o lábio inferior. – Sim! Vou para a casa dos meus avós.

Entendi. – Sorriu. – Então ok! – Beijou a bochecha dela. – Até amanhã.

Vou lá, até. – Ele assentiu e ela saiu do carro, fechou a porta e seguiu até o interior de sua casa. – Você é uma retardada Dulce. – Fechou a porta da entrada atrás de si escorando-se na porta.

Olá querida. – Falou Lourdes entrando na sala. – Onde está Poncho?

Não sei. – Mordeu o lábio inferior. – Não vim com ele.

Entendi. – Sorriu. – Sirvo o almoço agora?

Não, vou esperar ele chegar, ele não deve demorar.

Ok! Licença. – Saiu da sala em direção à cozinha.

Dulce seguiu até o centro da sala e atirou sua mochila ao sofá, logo em seguida deitou-se no chão. – Dulce. – Falou Alfonso entrando na sala e batendo a porta.

O que foi? - O olhou depois fechou os olhos.

Se aproximou dela sentando-se próximo à cabeça dela. – Está se sentindo bem? – Abaixou-se selando os lábios dela.

Estou sim. – Sorriu. – Você está morrendo de ciúmes dele e de raiva de mim não está?

Dele quem? – Perguntou já se sentando perto dela.

Do Arthur, Ucker. – Suspirou.

Ele te come com os olhos María. – Fechou a cara. – Tenho que me segurar pra não bater nele.

Ele é só meu amigo e nunca tentou nada. – Se sentou de frente pra ele. – Você confia em mim?

Claro que confio. – Sorriu.

Dulce se sentou no colo dele de frente para o mesmo entrelaçando as pernas na cintura dele. – Então deixa de ser bobo ok? – Beijou o pescoço dele. – Não quero que fique me seguindo por todos os lugares, ou eles vão acabar percebendo.

Mas esse é meu trabalho lembra?

Eu sei. – Mordeu o lábio inferior.

Tenho o melhor trabalho desse mundo sabia? – Levou suas mãos até a cintura dela e a puxou fazendo seus corpos colarem.

E eu o melhor guarda costas. Só que às vezes ele é muito chato e não deixa eu fazer algumas coisas. – Sorriu sapeca.

Se eu deixar você fazer o que quer já sabe o que vai acontecer com você sua maluca. – Selou os lábios dela.

Sei. – Fez bico.

Não faz esse biquinho minha linda. – Sussurrou roçando seus lábios ao dela.

Então para de fingir me beijar. – Levou uma de suas mãos à nuca dele fazendo-o beijá-la e deu passagem a língua do mesmo. Beijavam-se com sede e as mãos de Christopher percorriam o corpo de Dulce. Dulce sorriu entre o beijo ao senti-lo se excitar e depois parou com um selinho longo. – Aqui não. – Riu. – Estamos na sala, lembra? – Selou os lábios dele.

Você me mata ainda pequena, estou há dias de castigo.

TPM depois semana de prova, quer o quê? – Ergueu a sobrancelha.

Pois é. – Negou com a cabeça. – O feriado está chegando.

Não me esqueci. – deitou a cabeça no ombro dele.

Que foi?

Preciso comer. - Mordeu o ombro dele.

Não precisa me comer. - Beijou o cabelo dela. - Não comeu hoje né?

Não tive apetite antes da prova, estava muito estressada. - Fez bico o abraçando forte.

Precisa se acalmar mais, nunca te vi assim por uma prova.

Pois é, as coisas mudam. - Escondeu o rosto no pescoço dele.

Muito. - Sorriu. - Agora vamos comer porque saco vazio não para em pé.

E nem sentado. – Fechou os olhos. - Me perdoa pelo que fiz hoje?

Esquece ok? Já te conheço.

Mas me perdoa?

Perdoo. - Sorriu.

Meu Guarda-Costas | VONDY (EM REVISÃO)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora