Capítulo 32

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Dulce sentiu alguém lhe envolver nos braços durante a madrugada. Apenas depois de alguns minutos seu subconsciente caiu a fixa e ela saltou na cama ficando sentada de costas para ele. - O que faz aqui? Não era pra estar no hospital? – Arregalou os olhos.

Ei, calma. – Se sentou. – Recebi alta, já estou bem. – Sorriu.

E o que você tinha?

Foi apenas o que eu comi que não me caiu bem. Mas agora estou proibido de comer um monte de coisas por um bom tempo e tenho que tomar alguns medicamentos. – Sorriu.

Hmm. – Mordeu o lábio inferior.

E você, o que está fazendo aqui?

Eu? – Ele assentiu. – É... Eu... – Sentiu suas bochechas corarem. – Eu nada! É que... – Desviou o olhar. – Na verdade eu... – Droga, o que ela tinha ido fazer ali? Deu um longo suspiro e depois passou o cabelo para trás.

Christopher riu. – Não precisa se explicar. – Se ajoelhou na cama ficando de frente pra ela.

O que você está fazendo comigo Christopher? – Falou com os olhos vermelhos quase transbordando em lágrimas. – Por que está fazendo isso?

Fazendo o que Dulce? – Franziu o cenho sem entender enquanto se sentava e passava o cabelo dela para trás da orelha.

Eu não sei Christopher. Eu estou ficando louca, só pode. Eu te odeio, mas não consigo parar de pensar em você, nos seus beijos. Eu sinto uma vontade imensa de ficar com você, mas ao mesmo tempo eu quero você longe de mim. – Falava mantendo a cabeça baixa.

Dulce. – Suspirou e levantou o rosto dela. – Eu não estou fazendo nada com você.

Dulce o olhou nos olhos. Seus olhos demonstravam medo e percebia-se que sua mente estava completamente confusa, porém, ao mesmo tempo demonstravam um desejo insaciável que fluía dentro dela de estar com ele. Fechou os olhos ao sentir novamente os lábios quentes e macios dele roçarem os seus. Christopher a puxou contra seu corpo fazendo-os colarem. Dulce passou suas pequenas mãos pelo peito dele e pode sentir seus músculos. Ficou surpresa por só agora perceber que ele estava sem camisa. Levou uma das mãos até a nuca do mesmo fazendo-o aprofundar mais ainda o beijo que agora ao invés de calmo e sereno, estava se tornando voraz e fervoroso. Christopher levou uma de suas mãos até a nuca dela embolando seus dedos em seus compridos cabelos. Ambos sentiam o clima esquentar a cada vez mais e Dulce sentiu um frio no estômago ao pensar o que iria acontecer agora, porém ela não se importou. Precisava dele. Precisava senti-lo. Era uma sede insaciável que ela tinha dele. Parou o beijo e seguiu com seus lábios até o pescoço dele onde beijava com fervor e dava leves mordidas. Christopher a deitou na cama e olhou pra ela procurando uma resposta, mas ela apenas fez com que ele voltasse a beijá-la. Suas respirações estavam completamente ofegantes e seus corpos estavam tomados por imenso calor. Christopher levou as mãos até a blusa dela e se separou do beijo para tirá-la voltando a beijá-la logo em seguida enquanto deixava suas mãos percorrerem a pela macia dela por parte de seu corpo. Desceu uma das alças do sutiã dela e beijou-lhe carinhosamente o ombro levando seus lábios em direção ao pescoço da mesma lhe dando um leve chupão fazendo Dulce soltar um gemido fraco enquanto passava freneticamente suas mãos pelas costas dele descendo até o cós da calça dele. Christopher levou suas mãos às costas dela desabotoando seu sutiã e depois o tirou com cuidado. Ele ergueu seu corpo e olhou. Ela era tão linda, tão perfeita. Dulce mantinha os olhos fechados e Christopher sorriu voltando a lhe beijar novamente, enquanto suas mãos acariciavam os belos e fartos seios de Dulce. Ela soltou um gemido ao senti-lo apertas com sede seus seios e sorriu entre o beijo. Christopher desceu os beijos pelo corpo da Dulce até a região de sua barriga enquanto suas mãos insistiam em retirar seu lingerie inferior, jogando-o para um lado qualquer. Distanciou-se da morena e a olhou por completo. Sim! Ela era o símbolo certo da perfeição. Sua pele macia e rosada, suas curvas e seus traços eram tudo perfeitos. Ele sorriu ao vê-la completamente com as bochechas coradas. Queria pedir para ela abrir os olhos, mas ele sabia que qualquer palavra dita naquele instante poderia estragar tudo. Apenas lhe deu um selinho e seguiu para o banheiro. Dulce abriu os olhos sem entender e olhou para a porta. Sorriu ao vê-lo voltar completamente nu do banheiro já com o preservativo e se sentar ao lado dela lhe dando um beijo no ombro. Dulce sorriu o olhando nos olhos e Christopher a beijou novamente se deitando em cima dela e se ajeitando entre as pernas da mesma, enquanto acariciava uma de suas cochas. Ele a olhou novamente e Dulce apenas assentiu mordendo o lábio inferior. Dulce soltou um gemido ao senti-lo entrar um pouco dentro dela, e Christopher parou ao sentir que havia algo estranho. Ele arregalou os olhos e Dulce apenas acariciou lhe o rosto como resposta. Christopher voltou a beijá-la dessa vez com um beijo mais calmo enquanto fazia leves movimentos dentro dela. Dulce derramou uma lagrima e soltou um gemido de dor enquanto apertava fortemente o lençol. Christopher a olhou e parou de se movimentar deixando que o corpo dela se acostumasse com o dele por alguns segundos, depois voltou a movimentar-se dentro dela, e a dor que antes Dulce sentia, foi se tornando um misto de prazeres, fazendo Dulce relaxar completamente. Mais um tempo, e lá estava ela estremecendo por completo nas mãos dele, sentindo seus músculos contraírem e seu corpo perder a força. Era sim uma sensação inexplicavelmente maravilhosa e alguns segundos a mais o mesmo ocorreu com ele, que ao soltar um gemido caiu por cima dela recuperando o fôlego. Dulce deu um beijo na cabeça dele, enquanto usava a tentativa de normalizar sua respiração. Christopher saiu de dentro dela com cuidado, mas sem evitar que a mesa soltasse um gemido. Ele sorriu olhando pra ele e depois saiu em direção ao banheiro para se livrar do preservativo. Voltou logo em seguida e Dulce estava na mesma posição apenas olhando através da janela os primeiros sinais dos raios do sol que apontavam no horizonte. Christopher se deitou e a puxou a acolhendo em seus braços, dando-lhe um beijo no cabelo da mesma em seguida.

Era minha primeira vez. – Sussurrou envergonhada.

Eu sei. – Sorriu. – Eu não sabia que você era virgem antes.

Pois é. – Sorriu sem graça com a cabeça mergulhada no peito dele.

Christopher sentiu algumas gotas molharem seu peito e se levantou a olhando. – Ei, o que houve? Eu te machuquei?

Não! – Se limitou. – É melhor eu ir para o meu quarto Christopher. – Se levantou vestindo sua roupa.

Dulce espera o que foi? – Se levantou indo em direção a ela.

Dulce se afastou dele. –Preciso ir, daqui a pouco da a hora de eu ir para a Universidade. – Falou abrindo a porta.

Tudo bem. – Suspirou e Dulce saiu fechando a porta. – Droga Christopher, o que você fez?! – Passou a mão pelo rosto. Olhou para a cama e viu que tinha uma mancha de sangue. Ficou preocupado em tê-la machucado, mas sabia que era comum na primeira vez. Foi até a cama e arrancou os lençóis e depois pegou outros limpos no guarda roupas e arrumou a cama. Vestiu uma bermuda e depois levou os lençóis até a lavanderia.

Dulce entrou em seu quarto. Queria sorrir pelo que tinha feito, mas estava triste ao mesmo tempo. As lagrimas insistiam em percorrer sua face. Foi direto para o banheiro e encheu a banheira jogando espuma e alguns sais. Precisava relaxar e ainda teria que ir para a faculdade. Arrancou sua roupa e dessa vez colocou no cesto de roupa suja, o que raramente fazia. Esperou a banheira encher e entrou nela ficando apenas com a cabeça para fora. Mergulhou em seus pensamentos como sempre fazia tentando expulsá-los junto com as lagrimas. Somente quando seus despertadores, tanto o da maçã quanto o do celular tocaram na mesma hora. Ela tomou um banho de chuveiro enquanto deixava a agua da banheira escorrer pelo ralo e lavou seus cabelos. Percorreu toda sua rotina dos dias pela manhã. Secou-se, passou seus cremes, vestiu-se, arrumou seus cabelos deixando-os soltos, passou uma maquiagem um pouco forte tentando disfarçar a olheira que traçava a parte inferior aos seus olhos, calçou uma sapatilha, depois pegou sua mochila e seu celular e seguiu para a cozinha. Tomou um rápido café da manhã e antes mesmo que seu pai ou Christopher aparecesse ela pegou seu carro e seguiu para a Universidade.

Foi umas das primeiras a chegar lá, já que saíra mais cedo de casa. Nenhum de seus amigos ainda havia chegado. Seguiu para sua sala se sentando por um milagre na cadeira da frente. Deitou sua cabeça apoiada em seus braços na mesa e logo pegou no sono, já que estava completamente exausta e seus olhos insistiam em se fechar.

Meu Guarda-Costas | VONDY (EM REVISÃO)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora