É diferente, você é menor. - Cruzou os braços.

Ciumes María?

De quem?

De mim, oras! - Riu. - Dulce estou falando sério, me apresenta um amigo seu vai.

Vou pensar no seu caso. Mas não agora ok?

Por que não agora?

Porque eu estou temporariamente inativa aos meus amigos.

O que eles aprontaram?

Eles nada. Só não estou me sentindo bem o suficiente pra me aproximar deles agora.

Dul, e como a Anny vai ficar nessa história toda? Ela namora o Ucker né?

Dulce olhou a irmã. Por um momento tinha se esquecido da amiga. Se é que poderia chamá-la de amiga depois do que fizera e mesmo não sendo um namoro de verdade, Dulce carregava consigo um sentimento de culpa. Sugou todo o ar que seu pulmão aguentava e em seguida o soltou gradualmente pela boca. - Nem me lembre. Não consegui nem olhar na cara dela.

Não seria melhor você conversar com ela?

Eu bem que queria, mas morro de medo. Anny é tão legal comigo e eu a traí.

Ei Dulce, desculpa aí, mas você não traiu ninguém. Se ele ficou com você é porque não gosta dela.

Eu sei que não gosta. - Deixou seu corpo escorregar pelo carpete se dentando no mesmo.

Sabe? - Franziu o cenho olhando a irmã.

Olha, talvêz eu seja uma boba, mas o namoro deles não é de verdade, só que mesmo assim me sinto mal por isto.

Como assim não é de verdade?

Não posso contar o porque, pois é coisa deles. Mas não é de verdade e ninguém que nao saiba se quer pode sonhar nessa possibilidade ok?

Dulce, mas se isso é verdade, você não precisa se preocupar.

Fala isso pra minha consciência. - Suspirou e fechou os olhos.

Lunna se deitou ao lado da irmã e permaneceu em silêncio. As duas acabaram pegando no sono ali mesmo no carpete. Na hora do jantar Lourdes acordou as duas, que logo foram para a cozinha, já que o jantar só era servido na sala de jantr na presença de Fernando e o mesmo se encontrava em viagem. Christopher não quis descer para jantar e pediu que Lourdes levasse no quarto pra ele. Depois que jantaram as meninas foram para o quarto e ficaram conversando até Lunna pegar no sono. Dulce estava inquieta com o que sua irmã lhe disse sobre ter magoado Christopher e resolveu ir lhe pedir desculpas. Saiu do quarto em passos de gato para não acordar a irmã, que ao contrário dela tinha sono leve. Seguiu até o quarto de Christopher e sem bater na porta entou. Paralizou-se por completo ao ver o mesmo sentado no chão, encostado à cama e olhando para a porta. Tinha os olhos completamente vermelhos e estava encolhido.

Christopher, o que você tem? - Falou fechando a porta e seguindo até ele. - Fala comigo, o que você tem? Está se sentindo bem? Está sentindo alguma dor? - Colocou a mão na testa dele mas o mesmo tinha a temperatura normal. - Responde caramba. - Já estava ficando nervoza. Ele mantinha os olhos fixos na porta. Era como se não tivesse se quer notado a presença dela no quarto. Dulce pegou a mão dele e o mesmo tinha as mãos completamente geladas. - Christopher fala comigo, por favor.- O abraçou forte. - O que aconteceu com você, me responde. - Dulce o soltou e se posicionou na frente dele, segurando o rosto do mesmo com as duas mãos. Ele a olhou mas não demonstrou reação alguma. - O que aconteceu, por favor, me responde. - Christopher olhou em direção ao banheiro que tinha apenas a luz do espelho acesa. Dulce seguiu o olhar dele mas antes deparou com a bandeja onde seu jantar estava sobre a mesinha e viu que se quer havia sido tocada depois se levantou e foi até o banheiro. - Christopheroooo! - Gritou sentindo suas pernas bambearem ao ver sob a pia dois frascos de remédios distindos jogados sob a pia. Buscou forças no seu interior e seguiu novamente até ele. - Christopher, fala comigo, porque você fez isso? - Tentou levantá-lo mas ele estava completamente desligado de si. - Christopher, me responde por favor. - Sentiu seu rosto se molhar. - Alguém me ajuda. - Gritou com a testa colada à dele. - Por que você fez isso?

Dulce, o que houve? - Falou Lunna entrando no quarto sonolenta.

Lunna, chama uma ambulância. - Falava ainda na mesma posição.

O que houve Dul? - Pegou o primeiro telefone que ela viu já ligando, e assim que atenderam ela já foi dando o endereço e falando que era urgência.- Dulce, querem saber o que houve e já estão vindo.

Ele se entupiu de remédios Lunna. - Lunna arregalou os olhos enquanto passava a informação. - Claro, pode deixar.- Desligou. - Por que ele fez isso?

E eu que sei? Christopher, fala comigo por favor.

Ele não pode dormir Dulce. A mulher que estava na linha disse que se ele dormir vai ser pior, e que se foi muito remédio ele pode ter algum problema sério.

Não. Christopher não. - O abraçou novamente

Dulce calma. - Olhava a irmã sem saber o que fazer. - Vou ligar para o seu pai.

Deixa. Eu não faço ideia de onde ele esteja agora e somente a secretária tem os contatos Lunna, amanhã cedo ligamos pra ele.

Não demorou muito para que a ambulância chegasse e levasse Christopher imediatamente para o hospital. Dulce e Lunna foram em outro carro, e já haviam avisado a Lourdes que vivia em uma pequena casinha no fundo da dela. Foram horas de muita aflição e ninguém dava notícias. Lunna acabou dormindo deitada no sofá da sala de esperas e Dulce andava de um lado para o outro. Só parou quando o doutor veio falar com ela.

Doutor, como ele está? - Olhou o doutor que não tinha uma cara muito boa.

Meu Guarda-Costas | VONDY (EM REVISÃO)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora