Singh tentou de novo e de novo, provavelmente ligando mais de vinte vezes. Sem resposta em nenhuma delas. Ela sabia que algo estava errado, mas o vazio do outro lado da linha só alimentava a angústia que crescia em seu peito.
Já na manhã seguinte, Pip estava na sala de estar com Josh, ensinando-o a jogar xadrez. O tabuleiro estava quase vazio, a partida de treino chegando ao fim. Mesmo com ela tentando facilitar, o mais novo estava reduzido a um rei e dois peões. Ou “pinhões”, como ele insistia em chamar.
O garoto franziu a testa, analisando as poucas opções que tinha, enquanto a mais velha tentava disfarçar um sorriso cansado.
O som de batidas na porta quebrou a concentração dos dois. Amobi congelou por um instante, e o silêncio que se seguiu foi um lembrete cruel. Não havia o som de patas deslizando pela madeira, nem a corrida ansiosa para cumprimentar a visita. A ausência de Barney pesava no ar como um soco no peito.
Sem dizer nada, a sua mãe cruzou o corredor e abriu a porta.
Sua voz surpresa atravessando a sala:
──── Ah… oi. Cairo, certo?
Pip sentiu um nó na garganta.
Sabia que, mais cedo ou mais tarde, ela apareceria. Só não esperava que Cairo fosse faltar a um treino de futebol para isso. Mas ela faltou, e agora estava ali, bem na sua porta.
Finalmente levantou os olhos lentamente, como se o nome fosse uma espécie de puxão invisível que a obrigava a reagir. Singh estava parada na entrada, um rosto que parecia uma mistura de alívio e preocupação. Diferente do que esperava, a morena não estava vestindo seu clássico uniforme de treino, mas sim uma calça jeans bege e um suéter listrado branco e azul.
Ela tentou desviar os olhos, mas era inútil. O contraste das listras brancas e azuis contra a pele de Cairo, o jeito despretensioso que ela estava parada ali, abrindo o zíper de sua mochila surrada enquanto tira algo de dentro, como se esse gesto casual pudesse esconder a preocupação que brilhava nos olhos dela… era demais.
A morena deu um pequeno sorriso, um daqueles que fazia os cantos de sua boca se curvarem com leveza, mas o brilho nos olhos permanecia carregado de preocupação.
──── Minha mãe enviou seus pêsames… - explicou Singh, pegando dois grandes potes de comida e colocando a mochila de volta nas costas. ──── Ela fez curry de frango, sabe, para o caso de vocês não estarem com vontade de cozinhar.
──── Ah… - a mais velha sussurrou enquanto pegava os potes com cuidado. ──── É muito gentil. Obrigada. Entre, entre. Você precisa me dar o número dela para eu agradecer.
──── Singh? - Chamou Pip, levantando do sofá e entrando no corredor.
──── Oi, Pippa Fitz-Amobi… Posso… falar com você?
A mais nova lançou um olhar rápido para a mãe de Amobi, quase como se buscasse uma permissão silenciosa.
Normalmente, ela evitava olhar diretamente para adultos; seu olhar tendia a cair, fugindo, como se estivesse consciente demais de como seus olhos eram diferentes dos de seu irmão. Mas havia algo na expressão de Leanne que a fez hesitar. Não havia julgamento ali, apenas uma suavidade inesperada, quase reconfortante, que a desarmou por completo.
──── Claro, pode subir. Não esquece de me passar o número de sua mãe antes de ir.
Depois de uma última troca de sorrisos, Pip guiou Cairo até o andar de cima, sentindo o peso de cada degrau sob seus pés. Sua mente estava um caos silencioso, uma mistura de vergonha, tristeza e aquele calor inesperado que a presença de sua parceira despertava.
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𝗡𝗢 𝗕𝗢𝗗𝗬, 𝗡𝗢 𝗖𝗥𝗜𝗠𝗘 : 𝗉𝗂𝗉𝗉𝖺 𝖿𝗂𝗍𝗓-𝖺𝗆𝗈𝖻𝗂 ੭
Fiksi Penggemar،،̲ ﹕𝐀𝐐𝐔𝐄𝐋𝐄 𝐄𝐌 𝐐𝐔𝐄... 𝅄 ⁀ 𝖯𝗂𝗉𝗉𝖺 𝖥𝗂𝗍𝗓-𝖠𝗆𝗈𝖻𝗂 𝖽𝖾𝖼𝗂𝖽𝖾 𝖾𝗆𝖻𝖺𝗋𝖼𝖺𝗋 𝖾𝗆 𝗎𝗆𝖺 𝗂𝗇𝗏𝖾𝗌𝗍𝗂𝗀𝖺𝖼̧𝖺̃𝗈 𝖾𝗑𝗍𝖾𝗇𝗌𝖺 𝗉𝖺𝗋𝖺 𝖽𝖾𝗌𝗏𝖾𝗇𝖽𝖺𝗋 𝗈 𝗊𝗎𝖾 𝗋𝖾𝖺𝗅�...
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