͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏ ͏ ͏𝖾𝗅𝖾𝗏𝖾𝗇

Começar do início
                                        

Seus passos aceleraram quando viram pedaços distantes de lona branca entre os troncos e o brilho amarelado das lanternas de pilha.

Ninguém falou muito enquanto colocavam rapidamente as latas vazias e os pacotes de comida em um saco de lixo, abrindo espaço para os sacos de dormir. Baixaram todas as laterais do gazebo, formando um espaço seguro entre as quatro paredes de lona, a imagem das árvores distorcida pelas falsas janelas de plástico.

  ──── Era a porra de um serial killer - Comentou Lauren assim que se deitou no saco de dormir.

  ──── Estatisticamente é mais provável morrer tomando banho do que ser morto por um serial killer - Retrucou Pip, sem muita emoção em seu tom de voz. Mesmo com as lonas fechadas, estava atenta ao exterior.

  ──── Então quem era?

  ──── Uma pessoa que se perdeu.

  ──── Ou o fantasma de Andie Bell - Sugeriu a ruiva.

Na mesma hora, a morena voltou seus olhos para a garota.

  ──── Ou era só uma pessoa perdida.

  ──── Não precisam se preocupar, eu e Zach vamos ficar de vigia - Connor disse com confiança.

  ──── Sem ofensas, mas você chorou quando Dylan Hawke jogou seus livros no chão - Retrucou Cara.

  ──── O nome é posição fetal! É uma posição de defesa usada em situações de combate, muito famosa por sinal.

  ──── Vamos só apagar as luzes e dormir, beleza? Seja quem for, já foi embora - Pippa praticamente mandou, e ninguém ousou discordar.

Todos entraram em seus respectivos sacos de dormir e demoraram até pregarem os olhos, cada vez piscavam por mais tempo até o sono finalmente vencer. Por outro lado, Pip ainda tinha os olhos azuis bem abertos encarando o teto do gazebo. Por que era tão difícil apenas dormir? E por que Cairo ainda estava em sua cabeça?

Quando pôs as mãos embaixo de seu travesseiro, tentando encontrar uma posição confortável, algo fez barulho contra sua mão esquerda. Ela tirou as mãos de lá e se sentou, tirando os fios de cabelo dos olhos antes de puxar o que poderia ser.

Devia ser um pacote de comida que havia caído ali dentro. Ela o tirou. Não era. Era um pedaço de papel branco dobrado ao meio.

Pip desdobrou o papel, passando os olhos por ele uma, duas, três vezes.

Em uma fonte impressa, grande e formal, estava escrito:

“Pare de investigar, Pippa.”

Sentiu o coração da garganta, batendo cada vez mais rápido e fazendo ela se engasgar na própria saliva. Ela o dobrou novamente, soltando-o sobre o travesseiro. Sua respiração voltou para o momento em que ela corria no escuro, com vislumbres de árvores sob a luz intermitente da lanterna. Toda aquela confusão se transformando em medo, e depois raiva, e então mais medo.

Agora seria ainda mais difícil dormir, aquelas palavras bobas se repetiam em sua mente de novo e de novo. Pip repetiu as palavras em sua cabeça tantas vezes que se tornaram forçadas e estranhas.

Não era possível. Era só uma brincadeira maldosa. Tinha que ser, não?

Não conseguia desviar a atenção do bilhete, os olhos passando, insones, pelas curvas das letras pretas impressas.

“Pare de investigar, Pippa.”

Ela precisa muito ligar para Cairo.

Ela precisa muito ligar para Cairo

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OO1 :  Tá tão curto, mas o próximo promete. O que acharam??

OO2 :  Votem e comentem para me ajudar, vejo vocês no próximo capítulo.

𝗡𝗢 𝗕𝗢𝗗𝗬, 𝗡𝗢 𝗖𝗥𝗜𝗠𝗘 : 𝗉𝗂𝗉𝗉𝖺 𝖿𝗂𝗍𝗓-𝖺𝗆𝗈𝖻𝗂 ੭Onde histórias criam vida. Descubra agora