Capítulo 36

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"Estou vendo a dor, estou vendo o prazer
Ninguém além de você, além de mim, além de nós, corpos juntos.
Adoraria te abraçar perto de mim,
esta noite e sempre..."

(Pillowtalk - Zayn)
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Oliver

Esqueço tudo.

O que e porquê de como as coisas deveriam ser.

Esqueço minha profissão e a missão que ela representa pra mim.

Perco o controle sob minhas ações no segundo que avanço em Gianne grudando minha boca na dela como se estivesse há meses com fome e não houvesse nenhum suprimento.

Beijá-la me leva ao céu e ao inferno em questão de segundos. Sempre levou. Sempre levará. E não me importo nem um pouco nesse momento. Tudo que quero, é me perder em sua boca, em seu corpo.

Sou quase sufocado pelo desejo enquanto a levanto nos braços, obrigando-a a prender suas pernas às minhas costas, e nos guio até a parede ao lado da porta da cozinha.

Devoro sua boca, sua língua gelada pelo suco de morango que tomava instantes atrás. Já me esqueci até mesmo porque estava com tanta raiva antes de chegar em casa.

Prenso seu corpo na parede cubrindo-o com o meu, proporcionando um maior contato entre nós. Cada parte minha em contato com alguma parte dela me acende, me enlouquece.

As sensações proporcionadas por Gianne ao corresponder meu beijo de forma tão voraz, arrancam um gemido rouco do fundo da minha garganta.

Pai do céu.

Eu a quero tanto!

Pra caralho seria é termo mais correto.

Esmago seu corpo contra a parede levando minhas mãos à sua bunda para trazer sua cintura ainda mais para a frente, isso a faz cravar os calcanhares em mim como se quisesse nos fundir.

Queria poder sentir o cheiro da sua excitação só para ter certeza do quanto está rendida. Mas não tenho esse poder. Resta me contentar em saber que a qualquer momento, posso enterrar um dedo em sua boceta e sem dúvida a encontrarei molhada.

O pensamento é o motivo da pressão em minha boxer e do peso que sinto nas bolas. Entretanto, não estou com pressa. Nem um pouco. É minha primeira transa e vou aproveitar cada segundo. Farei as coisas da forma que sempre imaginei que faria.

Com ela.

Porque todas as vezes que pensei em sexo no útlimo um ano e meio, foi com ela.

Apenas com ela.

Pressiono meu pau ali, naquele ponto no meio de suas pernas, ouvindo seu pequeno gemido antes de separar nossas bocas.

– Oficial? – Colo minha testa na sua quando me chama com a respiração ofegante sentindo tanta dificuldade quanto eu para levar ar aos pulmões. – Oficial?

– Capitão. – Beijo brevemente seus lábios, queixo e pescoço, então levo a boca ao seu ouvido. – Não tem permissão para me chamar de outra coisa antes que eu te faça gozar.

– Te chamar de capitão era tudo que precisava pra me fazer gozar?! – Seus olhos se arregalam.

Malicia pura repuxa um canto dos meus lábios. Logo, ouço outro gemido, no segundo que pressiono meu quadril no seu e o movo em círculo para que perceba o quanto estou duro por ela. Bom, seria impossível não ter percebido ainda. Pareço uma rocha de tão duro.

Minha Perdição Where stories live. Discover now