KARLENA - Candy Couldn't Be So Sweet

Capítulo 21

As recém casadas só saíram da cama no final da tarde. Parte desse tempo foi gasto dormindo.

Por mais que Kalel estivesse acostumada com as dores que poderiam ocorrer como resultado da maratona de sexo, ela ficou um pouco surpresa com a rigidez que estava sentindo. Ela olhou para Lena, que estava assando uma torta de maçã e cantarolando. Cantarolando. Kalel nunca tinha ouvido Lena cantarolar. Houve também um salto em seus passos naquela manhã que não existia antes. Kalel sabia que Lena devia estar sentindo algum desconforto físico, mas se estava, certamente não estava demonstrando.

Rindo, um som profundo, gutural e, acima de tudo, contente, Kalel esvaziou sua xícara de café e se aproximou de sua esposa por trás. "Acho que a vida de casada combina com você, meu amor." Ela prendeu Lena com um braço em volta de sua cintura, pegando-a desprevenida.

Lena corou e sorriu. "Estar na sua cama combina comigo," Lena disse corajosamente. Ela girou no abraço de Kalel e olhou amorosamente nos olhos de Kalel.

"Como você está se sentindo? Está sentindo alguma dor?"

"Tudo dói." Lena sorriu. "Essa é a dor e a glória da consumação, não é?"

Kalel refletiu sobre a declaração de Lena. "Contanto que fosse mais glória do que dor."

"Foi maravilhoso, Kalel. Eu simplesmente nunca tive a menor ideia de que poderia ser assim."

"Bem, então", disse Kalel e sorriu com orgulho, "que bom que pude ajudar." Ela se inclinou e beijou os lábios esperançosos, um beijo tão quente que o estômago de Kalel vibrou e Lena realmente rosnou. Rompendo o contato com relutância, Kalel segurou Lena perto dela. "E você, minha adorável esposa, foi incrível."

"Eu agradei você, então?" Seu tom refletia sua necessidade de ser encorajada.

"Oh sim. Você não sabia?"

"Achei que sim, mas não tinha nada com que comparar..."

"Oh meu Deus, Lena, você se saiu muito bem." Kalel segurou sua esposa com o braço estendido e olhou diretamente em seus olhos. "Eu nunca me senti tão amada ou estive apaixonada em minha vida. Seus instintos são, bem, impressionantes."

Kalel ficou impressionada por Lena nunca ter participado voluntariamente de algo assim antes, e ainda assim ela foi capaz de trazer satisfação sexual a Kalel. E Lena só iria melhorar à medida que ficasse mais relaxada e aprimorasse suas habilidades no quarto.

Em apreciação ao elogio, Lena iniciou outro beijo longo e sensual, que Kalel finalmente terminou com um suspiro. "Querida, nada mais me agradaria do que carregá-la de volta até aquele quarto e fazer amor com você de novo, mas preciso dar uma olhada nos animais."

Lena sorriu para ela complacentemente. "Teremos tempo esta noite."

* * *

Kalel estava montando Rio sem sela ao redor do curral e agora o levava de volta ao estábulo quando viu Bartholomew Allen se aproximando. Ele se aproximou com seu cavalo a galope e depois diminuiu para trote. Quando Rio começou a balançar a cabeça ao sentir o cheiro do animal desconhecido, Kalel levantou a mão e Barry parou sua montaria.

O cavalo de Barry bufou, balançou a cabeça repetidamente e empinou para o lado.

"Deixe-me colocá-lo lá dentro e já vou encontrar você, Barry."

Kalel admirou a montaria do vizinho. Ela estava aprendendo que o cavalo de um homem era análogo ao tipo de carro que o homem moderno escolhia para dirigir. Era um símbolo de status e uma representação de sua personalidade.

Barry desmontou e amarrou seu vigoroso cavalo ao poste em frente à casa. Quando ele encontrou Kalel no estábulo, ele parecia perturbado. "Peço desculpas por interromper sua lua de mel, Kalel, mas você viu o xerife Stanley?"