Destino: Simone & Soraya

Capítulo 20

Oi, sei que demorei.

Eu tenho algumas coisas a esclarecer, mas farei isso em um aviso que vou postar agora mesmo, vão ler dps viu? É importante para que entendem algumas coisas sobre a fic.

Os travessões não estão indo nesse capítulo, o wattpad não está deixando meus travessões irem :(

Então o que nos resta é o ínfe, sem descriminação.

Em comemoração ao meu aniver, postei logo (como minha revisora não está disponível para revisar agora, então provável que terá erros, relevem).

Boa leitura, beijos.

* * *

—Simone.

Ela se remexeu na cama, virando seu rosto para mim, na pouca iluminação vi seu rosto inchado, os olhinhos brilhavam em lágrimas, a bochecha direita estava ainda com uma mancha vermelha, seu busto estava com um hematoma pequeno e arranhões vermelhos.

—Eu. –Sussurrou, a voz rouca e chorosa faziam minha culpa aumentar.

—Me perdoe. Eu não quis…

Ácida ela pronunciou: —Tudo bem, eu também fui idiota. –Meu peito doeu ainda mais os ver sua mudança, os olhos negros só escureceram mais.

Ousei levar a mão para seu rosto, tocá-la onde a toquei tão brutalmente algumas horas atrás. Ela fechou os olhos sob meu toque, e retirou as mãos contendo suas forças evidentemente. Simone abriu a boca para dizer algo, porém desistiu e voltou a dar as costas para mim, tudo o que vi durante as longas horas da madrugada foram suas costas.

Passei a noite chorando, tentando ao máximo me conter com os soluços, vendo como o corpo dela ficava paralisado sentindo minha aproximação. Também dei as costas, observando a parede, segurando os barulhos causados por meu choro.

Nunca me perdoaria por ter perdido o controle, eu já podia sentir que ela não sentia mais o mesmo que antes, o brilho tão lindo havia sumido sempre que nos separamos. E agora, eu ter feito isso nela, Simone nem ao menos reagiu. Talvez não seja o tempo de estarmos juntas, acho que acabou de verdade.

* * *

(Soraya)

    Como se eu estivesse voando, sonhando até com ela até o fim e de repente…eu caía no pesadelo. Dor.

Era real, minhas mãos tremiam, eu não conseguia enviar ar aos meus pulmões, sentia o coração palpitar fortemente, chegava a tremer meu corpo todo e formigava.

—Soraya. –Uma voz trêmula e fraca era a culpada do meu peito bater tão depressa, eu queria encontrar de quem saia a voz que me fazia transpirar de agonia.

—Soraya, por favor.

Um peso tão forte, como se minha realidade se misturasse e de repente a gravidade também mudasse, duas mãos seguram fortemente meu rosto.

Não era real? Eu não sabia, por isso fiz o maior esforço para voltar à realidade.

Assim que abri meus olhos, no quarto iluminado por uma luz amarelada, os fios negros caíam pelo rosto divino e preocupado, acordei atordoada tanto que meu corpo ainda sofria espasmos do choque.

—Simone? –Só depois de minha visão focar, pude ver a morena me olhando assustada.

—Soraya! Meu Deus!

Minhas mãos suavam, aos poucos percebi que eu estava encharcada de suor, levei minhas mãos para os ombros marcantes de Nassar.

—O que…? O que aconteceu? –Ainda em dúvida se era real ou um outro sonho, toco delicadamente a pele alva, pondo meus dedos em seu queixo dividido e o dedilhei.