Capítulo 17

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Oi lindxs, tudo bem?
Faz um tempinho que não falo por aqui, então irá ser rápido.

Escrevo uma fanfic de duas figuras políticas, com passados de política. Não tenho muito conhecimento nessa área e nem nas devidas faculdades e assuntos que fizeram, por isso tudo que digo é pelo mínimo que sei e o resto pela minha cabeça louca que inventa. Assim como alterei a data em que se conheceram, na fic foi em 2001 até 2002, depois ela se afastaram e tals.

É só isso, espero que não me julguem pelas abobrinhas que escrevo, beijos.

Boa leitura.

* * *

(Narradora)
    Janja encarou a mulher perplexa, os olhos mais claros fitavam-a sem piscar, com um choque evidente em seu rosto. Ela retira os óculos de grau e o põe na cabeça.

–Simone, meu Deus. Como você está? Realmente. –Delicadamente segura a mão alva, dando um aperto de consolo, alisando o polegar pela pele.

Simone ao tentar sorrir para acalentar a mais velha, foi falha, pois a mesma notou a falsidade no sorriso.

–Parece tão cansada.

–Está tão na cara assim? Ya 'iilahi. – Ao usar um pouco do idioma familiar, sentiu a garganta arranhada, pela falta do uso.

Janja evidenciou certa confusão com o vocabulário estrangeiro, a morena apenas deu de ombros. Apoiou a cabeça nas mãos, os dedos batucavam o couro cabeludo, desconfortável com o olhar de pena da loira.

–Estou mal, tudo à minha volta parece colidir em uma grande confusão. As meninas estão bravas comigo, Edu decepcionado, e Soraya confusa.

–Si, eu amo muito você, por isso te digo: você não pode se doar para os outros. E também não pode se culpar tanto. -Seus olhos penetrantes deixavam a senadora exposta e incomoda.  –Você também é humana, erra. Eles fazem o mesmo, mas não percebem que você também se sente igual.

–Janja…

-Minha querida, eu juro por Deus, que se você continuar se culpando, eu vou socar sua cara. E olha, eu fiz alguns anos de boxe. –O sorriso disfarçado deixa claro que é apenas uma brincadeira, mas que no fundo, ela quer dizer sério.

–Tá bom, Rosângela. – As orbes negras se reviram, parando logo em seguida nos castanhos da loira, a intimidando divertidamente. Já é notável o clima mais leve.

–Vamos poder pedir? 

A loira já abria o cardápio, vagando os olhos pelos pratos, ao notar o silêncio da outra elevou os mirantes, enxergando a emedebista encará-la de forma emocionada.

–Que foi? –Saiu um pouco rude, mas ainda sim preocupada.

–Obrigada, Janja. –A morena leva a mão até o rosto da amiga, acariciando-a de forma carinhosa, Janja beija o dorso da mão e volta a encarar o cardápio.

–Se controle, Tebet, sou uma mulher comprometida. –Ambas riem da brincadeira..

Simone recolhe a mão, fazendo o mesmo que Janja, procurando no papel um prato.

Durante o restante do jantar, falaram e relembraram coisas leves do passado, Janja a todo momento tentava deixar a amiga leve e bem, podendo notar a tensão dos últimos acontecimentos ali. Por isso, riram sem receio algum sobre tudo que tinham direito, jantaram e após pedirem a conta, saíram pelos fundos (já que eram figuras importantes), os seguranças e guarda-costas já a esperavam.

O motorista de Janja, deixou Simone em seu apartamento, logo a mesma viajaria de volta a Mato Grosso do Sul, então aproveitava o que podia com a futura primeira dama.

Destino: Simone & SorayaOnde histórias criam vida. Descubra agora