Capítulo 13

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Pessoas, se ainda existirem, me desculpem a demora. Tava com uns problemas aqui, mas estou entregando esse capítulo aqui, lá pra domingo acho que vem outro.
Bjs, boa leitura.

*Revisado

* * *

(Soraya)
  
    Abro os olhos, a luz que entra no quarto não me cega, a fios loiros e soltos demais para isso. Me espreguiço, acabo batendo as costas da mão no ombro de Simone, a mesma que está deitada de bruços, com o rosto virado para o outro lado. Meus olhos acabam recaindo em suas costas nuas, o lençol cobre apenas o fim de suas costas, em sua pele branca pintas pretas são a única coisa que colore sua pele tão clara.

-Pare de me olhar assim.  - Resmunga Simone com sua voz rouca do sono.

-Assim como? - Inclino meu rosto para deixar um beijinho no seu ombro, ela vira o rosto, com os olhos fechados e a cara amassada.

-Como se quisesse transar. -Rio de sua fala, assim ela se vira e ao notar que está nua, e seus peitos de fora, Simone cora como uma adolescente. Me fazendo agora gargalhar de fofura. - Não tem graça. - Ela puxa o lençol para se cobrir.

-Tem sim, você tem vergonha de ver nua a sua namorada? - Pronuncio o verbo, esperando ver algo como confusão em seu rosto. Tenho certeza que ela não lembra desta madrugada. Tudo que encontro é um sorriso orgulhoso.

-Namorada? Uh…adorei! Minha namorada é tão gostosa. - A mão de Simone busca pela minha no colchão, assim que a encontra, as entrelaças firmemente.

-Então…

-Não, So. Eu não esqueci, eu lembro de ter te pedido em namoro e você aceitado. Mas, você ainda quer ser minha namo-

-Quero! -A interrompo, já me aproximando de seu rosto, seguro o lado direito de seu rosto, acariciando sua bochecha rosada. - Simone Tebet, você me deixa maluca.

-Eu sei. - Tebet se curva para frente, Soraya desvia de seu rosto quando percebe o que vai fazer. -Deixa eu te beijar…-Resmunga manhosa, parecida com uma criança birrenta.

-Jamais! Acabamos de acordar, e eu gosto muito de você. Mas, nunca vou te deixar me beijar antes da higienização bucal. -Tampo minha boca com a mão, enquanto Simone tenta de toda maneira me beijar, enquanto segura atrapalhadamente o lençol no corpo.

-Tá bem, tá bem.

Ela se levanta com o corpo enrolado no tecido, caminhando para o banheiro, vejo então a oportunidade de deixa-lá totalmente com vergonha. Então puxo seu lençol, Simone se revela nua, a mesma me olha furiosa, preste a ter um ataque cardíaco, imediatamente correndo para o banheiro e o trancando.

-Soraya! Sua…

-Gostosa? Você também é, querida. - Gargalhei, ao ouvir o riso tímido através da porta, sabendo que ela também sente o coração aquecido com aquele momento.

* * *

(Simone)
    -O quê você quer? - Viro meu rosto rapidamente para a direção de onde vem a voz grossa e irritada. Minha cópia mais nova se senta na cadeira à frente, jogando a bolsa em outra cadeira.

-Boa tarde, para você também Fernanda. Não vai perguntar como eu estou? Se melhorei?

-Bem, você está aqui, acho que deve estar longe da morte. -Controlo a resposta afiada na ponta da língua, me lembrando quem é a mãe. Ela só está nervosa.

-Fernanda…

-A senhora quer realmente criar esse cenário? Jura? Eu tenho mais-

-Cala a boca, Fernanda! - Eduarda a interrompe, tomando o lugar da bolsa, na cadeira. As duas trocam um olhar de intimidação, sendo interrompidas por mim que seguro suas mãos.

Destino: Simone & SorayaWhere stories live. Discover now