Capítulo 4

47 2 0
                                    


Kiara Monteiro

Primeiro dia de aula, levanto as seis e meia num ódio, odeio acordar cedo. Me levanto da cama e vou ao banheiro fazer minhas higienes, coloco minha nova farda que Ana tinha me trazido coloco um pouco de maquiagem, um pouco de corretivo, delineado bem fino e liptint, terminei de me arrumar e desci para tomar café da manhã.

  - kiara: Bom dia. “Ignorei meu pai que está na bancada com o seu terno de sempre tomando café.”

  - Bernardo: Bom dia minha filha, tome um café rápido que já vamos sair. “Pequei o pão que Ana tinha esquentado, e um pouco de café, fui comendo bem devagar e mexendo no celular.”
Cinco minutos depois já estava entrando no carro para ir à escola.

  - Bernardo: Regras senhorita espero que você escute muito bem, não brigue com ninguém, não preocupe confusão, estude, da escola para casa todos os dias ao menos que você me fale para onde vai antes, entendido kiara. “Concordei com a cabeça e voltei a colocar meus fones, que cara insuportável.”

Na minha vida nunca fui de seguir regras e muito menos obedecer a alguém que mal conheço isso e fato. Assim que chego na porta do colégio, percebo um monte de riquinho entrando pela porta, na real nada contra, porém não perto de mim, sigo meu pai até o que parece ser a coordenação e logo vejo ele de gracinha para cima da assistente, dois minutos depois uma mulher aparece por outras porta e chama meu pai, assim os sigo até outra sala, sento me cadeira enquanto ela nos dá boas-vindas.
  - Diretora: Sejam bem-vindos ao colégio Anchieta, mesmo que estejamos no meio do ano vai ser um enorme prazer ter mais um aluno aqui. “É claro que vai, estarei colocando dinheiro no bolso dela.”

  - Bernardo: Que bom, essa e minha filha kiara, como funciona os horários aqui? “ela se levantou e entregou um papel com os horários e aulas extras que eu poderia escolher.”

  - Diretora: Bom essas aulas extras são obrigatórias escolha três entre esportes, artes ou cálculo avançado, já que você está no último ano. “Concordei o olhei meus horários e claro vão me entupir de coisas, enquanto olhava os horários ela chamou alguém lá fora mais nem escutei direito.” – Kiara esse aqui e o Lucca ele irá te levar a sua sala só mostre para ele seu horário. “Olhei para trás e vi seu olhar, me deu até arrepio, ele era alto pra caramba mesmo eu estando sentada saberia que ele era mais alto que eu, porra ele com certeza malhava, percebi que fiquei tempo de mais olhando para ele quando meu pai me chamou.”

  - Bernardo: Filha, irei vir te buscar mais tarde pode ir vou resolver uns assuntos ainda. “Concordei e me levantei seguindo o garoto chamado Lucca pelo visto, quando passei pela porta da secretaria ele estendeu a mão para mim, fiquei sem entender até ele puxar o papel da minha mão.”

  - Lucca: Vejamos aqui nem vou ter tanto trabalho em te levar a sua sala, apenas me siga você tem quase todos os horários comigo, mas não fique acostumada só estou te levando, pois, a coordenadora mandou depois você se vira. “Concordei com a cabeça e pequei o papel da mão dele o seguindo, bom pelo que eu disse riquinhos não perto de mim. Subimos três lances de escada sem nem segue nos olharmos, ele andou até o fim do corredor e abriu a penúltima porta entrando sem dizer nada.”
  - Professor: Posso saber por que o senhor chegou dez minutos atrasado Lucca? “já percebi que esse professor e exigente, na moral, primeiro dia na escola e minha primeira aula e cálculo, poderia piorar.”

  - Lucca: Desculpe, meu senhor, a coordenadora pediu para eu trazer a novata, quando vinha para sua aula. “O professor simplesmente o ignorou e olhou para mim.”

  - Professor: Bom, diga seu nome para nós. “Odeio isso na moral.”

  - Kiara: Bom, me chamo kiara, onde me sento? “Resposta direta e a melhor nessas horas.”

  - Professor: Pode sentar-se atrás de Lucca já que está vazia. “Revirei os olhos sem ninguém perceber e andei até lá, me sentei e enquanto o professor voltar para sua aula peguei meu celular. Consegui ignorar todos que tentava se aproximas de mim e algumas aulas eu fiquei perdida chegando atrasada, porém finalmente bateu uma hora da tarde e como não tinha aula extra ainda, voltei para casa.”

Se eu dissesse para vocês que minha vida está ótima com certeza estaria mentindo, essas cinco messes foram literalmente os piores da minha vida, a escola está querendo me matar literalmente, só em uma semana tive mais provas do que na minha vida toda tirando as aulas extras que escolhi achando ser mais fácil (dança, economia e artes), ok podemos tirar a dança que considero a única coisa boa naquela escola. Meu pai nem se fala esses messes ele anda super estressado sempre dizendo que é coisa do trabalho e que está tudo bem outra hora ele vem pra cima de mim por coisas que eu nem fiz e começa e discutir, até me colocar de castigo só porque respondi um professor idiota.
Falta exatamente um mês para eu me livrar da escola e entrarei finalmente em férias meu último ano vai acabar e finamente vou fugir dessa cidade, porém, a uma semana atras percebi meu pai meio estranho, mais não por causa do trabalho, sempre que o celular toca ele olha o número e se afasta de mim, sempre saindo mais cedo que o normal e voltando tarde ate dia domingo ele anda saindo, e tenho a sensação de que algo de errado está acontecendo, percebi que o estoque de bebidas dele anda acabando rápido demais e alguns remédios de dor de cabeça que fica na prateleira da cozinha também anda sumindo, até mesmo Ana percebeu porem quando pergunto algo ela simplesmente diz que deve ser problemas do trabalho e que e normal, porem mesmo não conhecendo ele, venho sentindo sensações estranhas principalmente porque faz uma semana que ele mal consegue olhar na minha cara.
Nesse exato momento me encontro no meu quarto apreciando uma boa música de chase atlantic e apreciando a escuridão do céu, sem estrelas ou lua simplesmente um imenso vazio assim como sinto dentro de mim, mas alguém tinha que tirar a minha paz do dia assim que ouço a minha porta ser aberta com força e meu pai entrar cambaleando para dentro, outra vez porem sempre vi ele entrando em casa assim mais não no meu quarto, levanto- me dá cadeira e espero ele falar algo, ao invés disso ele senta na ponta da minha cama e coloca as mão na cabeça, mesmo com esse terno de alta qualidade e essa postura de homem todo poderoso consigo ver que ele está cansado e algo está incomodando ele consigo ver pelos seus olhos com uma profunda olheira embaixo deles, paro a música e sento-me de novo na cadeira esperando ele dizer algo, até que depois de uns bons minutos ele tenta se pronunciar mesmo bêbado.

  - Bernardo: Euu... eu fiz uma meerda das grandes. “Olho para ele curiosa, porém não falo nada deixo ele continuar.” – Eu estraguei tudo de novo, porém dessa vez e para o seu bem e espero que você acredite em mim dessa vez.
Fico sem entender o que ele quer dizer, tipo que merda ele fez? E por que eu vou acreditar nele? A não Bernardo o que você fez agora com a minha vida.

  - Kiara: Estou esperando você falar, o que eu vou entender. “Ele me olha como se estivesse pedindo desculpas.”

  - Bernardo: E muito complicado a empresa está falindo muito rápido, então tive que pedir ajuda a uns amigos, porém essa ajuda teve um preço, que sei que para você vai ser difícil principalmente agora, porém nós vamos superar, você vai. “Ele se levanta do quarto e começa a andar pela porta me deixando sem entender nada, mais antes de sair ele dá o seu último aviso.” – Se organize kiara, quando você acabar a escola nos mudaremos para Itália.
E assim ele sai do quarto, pera como assim se mudar para ITALIA, tipo ual uma parte de mim está muito feliz por sair daqui, porém um lado meu pequeno desconfia dessa viagem do nada, o que realmente ele quis dizer com você vai superar? 

Somente nós 》livro 1Where stories live. Discover now