28. Body Electric³.

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Body Electric³ – Lana Del Rey

"Eu canto o corpo elétrico, baby
Eu canto o corpo elétrico
Cante o corpo elétrico
Eu estou em chamas, baby, eu estou em chamas"

*

Pov Sana





Meu coração já é acelerado, minha respiração já quer vacilar, eu já me sinto sensível por completo e só estamos no primeiro beijo. É curioso o efeito que essa garota tem sobre mim, sobre mim por inteira, por completo. Corpo, alma, mente. Meus desejos se combinam com os dela, minha sede é cessada no momento exato e minhas vontades são sempre atendidas no tempo ideal.

Sinto os lábios da Kim sobre minha clavícula molhada da água do chuveiro e não contenho o grunhido baixo pela combinação perfeita: beijo, maciez e um leve apertão em minha cintura. Ela gosta do que ouve e sorri de leve, o sorriso mais sacana do mundo, ao chegar no seio. Encara a área, sorri mais uma vez de forma orgulhosa e me olha por fim, como quem pedia permissão, mas não precisava ouvir um "sim".

Eu apenas assenti com a cabeça enquanto mordia meus próprios lábios pelo nervosismo misturado com excitação dominar meu interior. Ela, sem demora alguma, tocou a região do jeito de sempre. Evitava o mamilo a princípio apenas para me torturar em ansiedade. Após alguns segundos de espera, senti Dahyun deferir beijos molhados, lentos e quentes sobre o bico, brincando com o mesmo, usando a língua e os dedos úmidos no outro seio.

Agarrei sua nuca, puxando seus cabelos com força devido ao tesão forte que senti naquele momento, e tal ação parece ter deixado Dahyun mais inspirada ainda. Sem aviso, senti seus dedos em minha intimidade, eles eram perversos, mas precisos. Ela mexia-os em mim em círculos, agarrando de leve certas regiões e soltando depois de uma suave pressão.

— Porra! – Falei num arfar de prazer e loucura, era uma sensação nova, mais intensa, mais íntima. Estava cada vez melhor e eu não conseguia me acostumar com tal estímulo. – Caralho, Dahyun...

— 'Tá gostando assim, 'tá? – Perguntou ofegante e me olhando de baixo para cima, aquela cena era enlouquecedora. Dahyun estava nua, com os cabelos molhados e bagunçados, tinha a boca vermelha, a pele suada e uma determinação em me fazer sentir o melhor dos prazeres que não consegui conter mais um gemido.

— Muito. – Respondi com dificuldade. – Me sente todinha, vai... – Abri um pouco mais as pernas, pedindo não-verbalmente para que minha namorada me tocasse mais profundamente e ela entendeu muito bem o pedido.

— Você quer assim, é? – Penetrou dois dedos em minha intimidade sem aviso algum, mas também não era preciso. Minha posição, situação e umidade indicavam que eu queria aquilo mesmo. – Está assim pra mim, Sana? – Provocou ao sentir a lubrificação intensa. – Porra, amor...

— Estou. – Respondi com mais dificuldade que nunca, mas não com menos desejo. Rebolei nos dedos de Dahyun sem timidez, fiz movimentos explícitos, provocantes e indelicados. – Sente tudinho, sente.

E ela sentiu.

As estocadas continuaram fortemente, do jeito que eu gosto, mas não era só isso que a Kim fazia comigo. Enquanto me penetrava, sua boca mais uma vez me beijava, lambia, provocava. Seus beijos iam desde a boca, clavícula, pescoço até os seios novamente.

Até que eu não consegui mais suportar. Nem eu, nem meu corpo. Era demais, era forte, muito bom. E cheguei no meu limite. Atingi o clímax com Dahyun dentro de mim, sentindo as pulsações, o líquido quente se esvair, sentindo a mim.

— Deixa eu te fazer sentir isso também. – Falei quando o beijo entre nós duas cessou. – Deixa eu sentir você pulsar em mim...

— Sana... – Soltou num suspiro surpreso e excitado. – Você quer? – Encostou o corpo no meu, prendendo-me contra a parede.

Tying Cherry Knots | SaiDaWhere stories live. Discover now