6. Doin' Time.

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Doin' Time – Lana Del Rey

"Oh, tire esse véu dos meus olhos
Meu Sol ardente vai, algum dia, nascer
Então, o que eu vou fazer por um tempo?"



Todos estão nas posições corretas, determinadas por Dahyun, e dando continuidade ao plano da mesma.

— Já 'tá bom, Dubu? – Chaeyoung pergunta ofegante. – Acho que vai fazer um grande estrago nas roupas da Shin assim como está.

— Sim. – Dahyun disse jogando o último balde de água no lado que antes era para ser seco. – Podem sair. – Disse aos dois amigos que estavam dentro da piscina. – E se sequem, podem pegar um resfriado.

— Que linda sua preocupação! – Chaeyoung falou enquanto escalava a beira da piscina para sair da mesma. – Nem parece a peste que é.

— Não sou uma peste... – Riu.

— Imagina se fosse! – Seungsik falou brincando e jogou para Chaeyoung uma das duas toalhas que segurava. – Agora vamos ser rápidos despejando essa água sanitária, ok?

Dahyun ouviu o que rapaz disse e imediatamente deu início a penúltima, e talvez mais importante, parte do plano. Foi até os carrinhos de mão e empurrou um por um para mais perto da piscina, já autorizando a abertura das garrafas e o despejo do líquido.

Assim foi feito.

— A última foi! – Chaeyoung falou jogando a última garrafa longe.

— Agora recolham tudo e sumam, eu vou jogar essas roupas na piscina logo. – Dahyun disse com um tom sério e ansioso.

A coreana ajudou a recolher as garrafas, mas somente isto. Avisou, por mensagem, as três vigias que já podiam sair de seus postos e sumirem dali rapidamente; Depois, disse o mesmo a sua melhor amiga e melhor amigo, vendo ambos desaparecem de sua vista velozmente.

Dahyun pegou as malas, trouxe para perto de si, abriu ambas e começou a arremessar peça por peça de um jeito raivoso.

— Isso aqui é por me dedurar sempre! – Falou enquanto jogava uma blusa de marca. – E isso é por ter me trancado naquela salinha com a Sana. – Arremessou uma calça. – Isso aqui é por... – Ia completar, mas sua atenção foi tirada das roupas por uma movimentação perto de si.

Olhou para os quatro cantos tentando encontrar a razão do ruído e finalmente encontrou depois de algumas voltas no próprio eixo: era Sana.

— O que caralhos essa japonesa está fazendo aqui? – Perguntou para si num tom eufórico e preocupado. – Porra! – Sussurrou como se isso fosse lhe ajudar, mas mudou a postura furtiva rapidamente.

Não se deu ao trabalho de esconder a prova do crime, nem havia como fazer isso, afinal já tinha peças de roupa na piscina e o cheiro forte entregava tudo, então decidiu encarar a realidade dos fatos.

— Ai, que susto! – Sana disse com a mão no peito e olhos arregalados quando Dahyun brotou em sua frente do nada. – Dá licença. – Desviou da coreana, mas não adiantou. – O que foi, hein? – Continuava a caminhar lentamente, já que Dahyun não saía de sua frente. – Não vai falar nada?

— Vou. – Respondeu finalmente. – O que faz aqui?

— Como é? – Cerrou os olhos. – Eu estou aqui porque... – Ia concluir, mas mudou de ideia subitamente. – Não é da sua conta.

— Achei que os jogos estivessem rolando.

— Eles estão. – Respondeu com rudeza. – E eu achei que soubesse que não jogo nenhum deles.

Tying Cherry Knots | SaiDaWhere stories live. Discover now