12. Im a Firefighter.

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Im a Firefighter – Cigarettes After Sex

"É um passeio no parque de diversões
Algum tipo de montanha-russa
Te leva pra cima e quando te traz para baixo te dá borboletas no estômago"

*

Pov Dahyun



— DAHYUN! – Ouço um berro bem ao pé do ouvido seguido de um choque contra meu rosto. – ACORDA, PORRA! 

—Cara... – Falo abrindo os olhos. Era Chaeyoung. – Está muito cedo para me acordar, não acha?

— Dubu, são quatro horas da tarde. – Jihyo diz segurando o riso. – Que cachaça foi essa ontem? Você ficou até depois que a galera foi embora, cara...

— Ah... Não aconteceu nada de mais, foi normal. Uma festa normal. – Respondo um pouco nervosa ao lembrar de tudo que aconteceu mais cedo. – PUTA QUE PARIU! QUATRO HORAS DA TARDE? – Pulo da cama como se tivesse levado um choque e começo a tirar a roupa da festa, dirigindo-me ao banheiro. 

— Que isso? Festa de topless? – Jeongyeon brinca ameaçando a tirar a blusa. 

— Cobre isso, pelo amor de Jesus Cristo! – Chaeyoung diz enquanto tampa os olhos e faz uma expressão enojada. – Conta aí, Dubu, por que esse sono tão pesado? 

— Ué, eu bebi muito e fiquei até tarde na festa... Normal. – Falava enquanto tomava banho. – Chega de falar de mim, né? O que vieram fazer aqui, afinal?

— Você nos chamou, sua tapada. – Jeongyeon comenta.

— Quê? – Digo num tom mais baixo, como se tivesse pensado alto. Eu não lembrava de ter feito isso. Na verdade, não lembro de muita coisa depois de ficar presa no banheiro. – Falei? 

— Sim, cara. Não lembra? – Jihyo pergunta. – Devemos ir embora, então? Sua cachaça foi muito braba, cruzes! 

— Não! – Respondo. – Eu lembro, sim. – Minto. – Esperem só eu sair daqui e já conversaremos. 

Tomo meu banho mais depressa ainda e trato de checar as mensagens do meu celular antes de sair do banheiro. Lá vejo que criei um grupo com as três aqui presentes e mandei um texto explicando, muito veementemente, o motivo de precisarmos fazer algo com a Yuna. 

— Oi... – Digo ao sair do banheiro já devidamente vestida e limpa. – Já almoçaram? 

— Claro. – Elas respondem em coro.

— Certo, vou pedir para trazerem minha comida aqui no quarto e podemos conversar enquanto eu como. – Falo. – Querem algo? 

— Não, valeu. – Jihyo responde. 

— Uma água, por favor. – Jeongyeon diz com uma expressão piedosa. – Não foi só você, Dahyun, que exagerou no álcool...

— Não quero nada. – Chaeyoung fala. – Mas quando seu almoço chegar, vou roubar alguma coisa do seu prato com certeza. 

Desço apressadamente até a cozinha, faço o pedido ao chefe, que já preparava o jantar, e subo. Durante todo o processo penso sobre a conversa que prometi ter com minhas amigas hoje e como vou conduzir isso no improviso. 

É fato que sempre quis dar o troco na Yuna desde que tudo aconteceu, mas estava adiando até minha mente pensar em algo genial para fazer. Isso não aconteceu e eu agi na adrenalina e na não-sobriedade, então terei de soar muito convincente se não quiser ouvir questionamentos ou levantar suspeitas sobre mim. 

— Certo, comece a falar, Kim. – Chaeyoung fala assim que fecho a porta do meu quarto. 

— Ok... – Puxei o ar e caminhei até minha cama magicamente arrumada. – Bom, eu chamei só vocês porque acho que vai ser melhor assim. O Seungsik podia tornar isso muito pessoal e a Seulgi com certeza seria contra. 

Tying Cherry Knots | SaiDaWhere stories live. Discover now