Quiméricos Astrais- Desventuras Mágicas(vol.I)

•PERSONAGENS•

Zabulon

Zabulon é um diabrete que nasceu das cinzas de um demônio derrotado por um anjo. Ele tem a estatura de um bebê, mas a sua idade é desconhecida. A sua pele é marrom como madeira, contrastando com os seus olhos vermelhos como sangue. Os seus chifres são longos e curvados, saindo da sua testa e apontando para trás. A sua cauda é grossa e espinhosa, terminando em uma ponta afiada. As suas asas são membranosas e semelhantes às de um morcego, permitindo-lhe voar com agilidade. Os seus dentes são pontiagudos e amarelados, e as suas unhas são negras e afiadas. Ele tem um topete de pelos negros na cabeça. Ele pode se teletransportar entre o inferno e o nosso mundo com um pensamento.

Zabulon se orgulhava de ser o "rei da zoeira, o mestre da sacanagem e o imperador da pilantragem". Ele não perdia uma oportunidade de fazer uma pegadinha com alguém, fosse um humano inocente, um demônio malicioso e até mesmo deuses e criaturas mágicas.

Ele tinha uma dieta peculiar, que consistia em comer coisas que a maioria das pessoas acharia nojentas ou horríveis. Ele gostava de feto de bebês, que ele assava no fogo ou tritura no liquidificador. Ele também comia órgãos humanos, como corações, fígados e rins, que ele arrancava dos cadáveres que encontrava em cemitérios e hospitais. Ele bebia sangue coagulado, que ele guardava em garrafas plásticas. Ele também comia insetos, como baratas, moscas e vermes, que ele cata do lixo ou do chão. Ele saboreava cada mordida e cada gole, fazendo sons de satisfação e elogios à sua comida.

Aurora

Aurora é uma fadinha loira de olhos azuis, que parece uma menina de sete anos em miniatura. Ela tem asas transparentes que brilham ao sol. Ela se preocupa muito com a sua beleza e não tolera nada que a estrague. Ela passa horas se embelezando e se maquiando no jardim das flores. Ela odeia que algo suje o seu rosto perfeito ou rasgue as suas asas delicadas. Ela costuma chamar as pessoas de favelado, por zombaria, provocação ou brincadeira.

Aurora tem um temperamento forte, mal humorado, imaturo e narcisista. Ela não leva desaforo para casa e enfrenta quem a desafia ou a ofende. Ela ficou assim por causa de um trauma na infância, quando foi rejeitada por um grupo de fadas por ser diferente das outras. Ela desenvolveu um complexo de inferioridade e uma insegurança que tenta compensar com a sua vaidade.

Aurora tem como modelo de beleza a sua mãe, que era uma fada linda e famosa, mas que morreu quando ela era pequena. Aurora tem um coração puro e bondoso, que procura ajudar as pessoas na sua ingenuidade, sem fazer distinção. Aurora se sente atraída por pessoas bonitas e se afasta de pessoas feias, mas ela também é capaz de reconhecer o valor das pessoas além da aparência. Aurora tem um senso de justiça e compaixão que a faz se envolver em aventuras e confusões para defender os mais fracos ou os seus amigos.

Aurora tem um poder mágico de manipular a luz, as cores, as formas, os sons, os aromas, etc., para criar efeitos encantadores ou assustadores, dependendo da sua intenção. Aurora aprecia a harmonia e a beleza de todas as coisas, e usa o seu poder para expressar a sua criatividade e o seu humor. Aurora também tem uma mentalidade infantil, que se reflete em vários aspectos da sua personalidade. Ela se diverte com coisas simples, como brincar, cantar, dançar, desenhar, etc. Ela é inocente e ingênua, sem malícia ou maldade. Ela é impulsiva e emocional, sem pensar nas consequências ou nos riscos. Ela é teimosa e birrenta, sem aceitar um não como resposta. Ela é dependente e carente, sem saber se virar sozinha.

Aurora é imortal, mas não gosta disso. Ela vê a sua imortalidade como uma maldição, pois ela tem medo da morte por achá-la feia. Ela não se adapta às novas épocas, aos novos costumes, às novas tecnologias. Ela se apega ao passado, às lembranças, às tradições. Ela se entedia com a rotina, com a repetição, com a monotonia. Ela não faz amigos, amores, inimigos. Ela não se envolve com as pessoas, com os problemas, com os conflitos. Ela se isola do mundo, da sociedade, da realidade. Ela não tem um objetivo, um sonho, uma missão. Ela não se dedica a nenhuma causa.