Onde a imagem que todos têm de Bill Cipher é a de que ele é um demônio terrível e ameaçador, porém, Dipper Pines, com a interferência de sua irmã e Will Cipher, se vê completamente obsecado pelos mistérios que aquele de olhos amarelos escondia dele...
Oi genteee, esse é definitivamente o último cap, espero que gostem!!
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Dipper
— Espera, eu morri?! — Indaguei olhando abismado para Bill, que apenas sorriu e deu um gole no vinho que havia na taça em sua mão.
— Bem... Sim?
— Bill! Não se conta esse tipo de história para crianças! — Reclamei dando um tapa leve em seu braço.
— Ai! Mas é Natal, Pinetree! Tudo é possível!
— Uma vez eu contei uma história dessas para o Ford no Natal e ele ficou sem dormir durante uma semana. — Disse Stan rindo de passagem, enquanto carregava os pratos para arrumar a mesa e Bill apontou para ele.
— Viu? Essa é a verdadeira magia do Natal!
— Traumatizar seus sobrinhos? — Perguntei em tom de deboche, mas ele apenas sorriu e deu de ombros.
— Faz parte. E fora que eles estão adorando a história. — Disse apontando para as duas crianças sentadas ao lado que pareciam mais entretidas com minha morte do que seus biscoitos de gengibre recém saídos do forno.
— Sei, mas você sabe que se eles não dormirem hoje a Mabel vai te matar, não é?
— É... Não pensei direito nessa parte. Crianças, é melhor parar por aqui, sinto muito.
— Mas por quê?! A pior parte já passou! — Exclamou a garota, cruzando os braços.
— Eu sei, mas a culpa não é minha se seu tio querido aqui acha melhor não contar o final.
— É o quê? — Indaguei cruzando os braços e ele me olhou risonho.
— É a verdade, você acabou de deixar claro que não era para contar o final!
— Bem, se você narrou explicitamente um massacre sanguinário demoníaco inteiro para duas crianças de seis anos com direito a encenação e tudo, quem sou eu para te impedir de contar o final depois de minha suposta morte?
— Certo, sendo assim, vou contar a eles um final digno.
— Mas essa não era uma história real? — Questionou o garoto, olhando para Bill um pouco desconfiado.
— Okay, Pinetree, me ajuda.
Eu não, se vira. Ninguém mandou você dizer que eu morri.
— Mas não foi isso mesmo que aconteceu?
Sim, mas você estava contando de forma quase que ficcional, então invente seu próprio final!
— Você também não colabora...
— Bem, vamos lá... — Disse se virando para as crianças. — Essa é realmente uma história real, mas o final é meio questionável, então querem mesmo saber?
