Onde a imagem que todos têm de Bill Cipher é a de que ele é um demônio terrível e ameaçador, porém, Dipper Pines, com a interferência de sua irmã e Will Cipher, se vê completamente obsecado pelos mistérios que aquele de olhos amarelos escondia dele...
Olá, gente!! Espero que estejam todos bem e gostando da história! ^^
Bom, vim aqui para dizer que estou gostando muito de revisar a fanfic e avisar a vocês que irei postar dois capítulos hoje.
É isto, boa leitura!! <33
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Dipper
Eu não sei onde estou.
Nada parece fazer sentido.
Eu só enxergo o breu, já estou aqui há um tempo, mas nada acontece.
Eu sinto como se estivesse caindo, mas ao mesmo tempo não sinto nada.
É tudo tão vazio, que acho que estou morto.
— Dipper! — gritou alguém e eu abri os olhos assustado. — Até que enfim, hein!
Ainda me sentia meio zonzo, mas automaticamente gritei quando percebi que estava mergulhado dentro de uma banheira com poucas espumas e notei a presença de Stan sentado, bem ao meu lado, me encarando.
— Tivô Stan! — exclamei envergonhado e puxei a cortina que havia em torno da banheira.
— Francamente, garoto, você não tem nada que eu já não tenha visto, e eu sou seu tio-avô, para que se esconder?! Quer saber? Esquece, você está bem? — perguntou e eu suspirei tentando ignorar a dor de cabeça que estava sentindo.
— Acho que sim... O que aconteceu?
— Bem, eu voltei hoje com o Ford para cá por conta de vocês e ele estava enchendo o saco preocupado com você e a Mabel, só porque estavam demorando de voltar para casa. A garota chegou com um menino de cabelo azul e olho bonito, mas o Ford estava achando estranho o fato de você ter demorado e foi pra floresta te procurar. Eu não sei o que aconteceu, mas ele chegou aqui com uma catinga dos infernos, todo sujo, com você em um braço e uma pistola na outra mão apontada pra um loirinho esquisito. Eu peguei você e estava te dando banho enquanto você dormia.
— Ah, okay... — disse lerdo, ainda processando tudo em minha mente — Espera, o quê?!
— Você estava intoxicando o ar do banheiro, não é como se eu quisesse ter feito isso. A propósito, como você conseguiu essa coisa aí no seu pescoço?
Parei pensativo, mas então me olhei no espelho que havia sobre a pia, bem em frente à banheira, e vi a tão comentada mancha roxa em formato de uma mão, como se alguém houvesse me engarguelado com toda a força do mundo.
Estranho, eu não sinto dor ao tocá-la e nem me lembro de algo ter acontecido.
— Eu não sei...
— Sei, é bom você passar uma pomada nisso daí depois, vai que piora. — ele se levantou para ir até a porta — Ah, quando terminar de tomar banho, vê se fala com o Stanford, ele estava quase tendo um ataque.
