Onde a imagem que todos têm de Bill Cipher é a de que ele é um demônio terrível e ameaçador, porém, Dipper Pines, com a interferência de sua irmã e Will Cipher, se vê completamente obsecado pelos mistérios que aquele de olhos amarelos escondia dele...
Olá, gente, me perdoem pela demora para atualizar, eu estou muito atarefada esses dias e atrasei a revisão, mas aqui está o cap do dia e, se eu conseguir, também postarei dois logo amanhã, para compensar ^^
Atenção: a partir deste capítulo, todas as vezes em que o Bill e o Dipper conversarem através de pensamentos, o diálogo irá aparecer com o travessão e a letra em itálico. Em caso de dúvida, logo você irá entender.
Boa leitura!! <3
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Dipper
Depois daquela noite, os dias seguintes foram um verdadeiro inferno.
Todos os dias haviam as mesmas brigas idiotas entre o Bill e o Stanford.
Todos os dias a Mabel e o Will entram no quarto para se encher de glitter e sair correndo pela casa atrás do Waddles, colando um monte de adesivos no coitado.
Todos os dias eu saio para a floresta, para dar uma volta, enquanto penso na hipótese de começar meu próprio diário.
E, infelizmente, todos os dias eu tenho que acordar e conviver com todos eles, novamente.
— Se você quer escrever, então escreva, oras! — disse Bill, me interrompendo pela milionésima vez nesta manhã.
Eu havia ido para a floresta, apenas para tentar terminar de ler um livro, pois precisei sair de casa pelo simples motivo de que ele e o Stanford estavam discutindo, mais uma vez, sobre a relatividade do ar de Gravity Falls e acabaram brigando.
Eu não sou obrigado a escutar esses dois se xingando de burros e idiotas, então eu saí e fui para a floresta, em busca de um pouco de paz... O que foi uma péssima ideia, simplesmente, porque fui perseguido por esse demônio durante todo o trajeto.
O problema não era a presença dele em si, para mim o Bill e um fantasma não tinham a menor diferença.
O problema era que ele não parava de falar.
— Não é tão simples assim, eu preciso ter um assunto para falar e eu não sei de nada. — respondi num suspiro, afim de encerrar o assunto, enquanto voltava a ler meu livro da Agatha Christie: "Assassinato no Expresso Oriente", que, com toda certeza, é um dos melhores.
— Bem, já que é assim, então que tal escrever sobre o quão irritante é ficar falando com alguém e a pessoa te ignorar? Você deve ser mestre nesse assunto! — e pegou o livro de minha mão.
Era sério isso?
— Bill, você tem três segundos para me devolver o livro antes que eu te dê um chute. Três... — me levantei começando a contar, mas ele somente olhou para a capa do livro.
— Você tem um gosto bem antiquado para literatura, hein? — comentou ao folhear algumas páginas.
