𝗫𝗜𝗫 - 𝗟𝗶𝗯𝗲𝗿𝘁𝗮𝗶𝘀 𝗡𝗼𝘀𝘀𝗼𝘀 𝗔𝗻𝗶𝗺𝗮𝗶𝘀

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À medida que avançavam pela sala secreta, Ruan e Payat iam observando as criaturas presas nas jaulas.

- Eles andaram roubando alguns espécimes das Montanhas do Leste... - Payat constatava ao ver alguns Estegossauros enclausurados.

Ruan rodopiava com seus olhos pelos arredores, tentando identificar os dinossauros que via.

- Deve ser estressante. - Ruan deduzia ao visualizar um Paquicefalossauro batendo seu crânio compacto contra a jaula. - Me familiarizo com tal sensação. Foi a mesma que tive quando me prenderam em uma cela sufocante há dois dias... - Ele relembrava o momento em que Payat o prendera por um pequeno furto.

- Foi mal por aquilo, mas você sabe, é a lei!

Uma jaula em questão, chamara bastante a atenção de Ruan. O breu no ambiente escondia a presença de alguma criatura dentro dessa jaula, deixando o mexicano com uma incógnita em sua cabeça. Ruan coloca suas mãos nas barras de ferro, aproximando-se para tentar enxergar o acreditava ser um animal no interior da cela escura. De repente, algo salta da escuridão, avançando em cima de Ruan, que dá um pulo para trás, tombando no chão. Colocando seu fuço dentre duas barras de ferro e mostrando seus dentes intimidadores, estava um predador familiar. Sua vela estranha e postura quadrúpede não deixavam enganar: aquele era um Dimetrodonte.

Mais calmo, após o susto tomado, Ruan enxerga outras jaulas ao lado daquela, contendo outros animais da mesma espécie aprisionados.

- Odeio esses bichos! - Ruan suspirava.

- É porque não conheceu este aqui! - Payat apontava para uma criatura que se encontrava do outro lado do local.

O bicho em questão possuía três metros de comprimento e aprestava duas grandes presas: seus dentes de sabre. Parecia uma mistura de um tigre com um dragão-de-komodo. Sete celas guardavam, cada qual, um diferente animal dessa espécie.

- O que são essas coisas?

- Gorgonopsídeos. Tão letais quanto seus parentes! - Payat apontava para os Dimetrodontes. 

- Imagine essas gracinhas com o Composto X em seus corpos. Prefiro nem pensar... - Ruan comentava, levantando-se e andando em frente.

Ele passa por outros herbívoros trancafiados até encontrar o que parecia ser o maior predador daquele local.

- Payat, venha ver isso... - Ruan sussurrava para não acordar a fera que dormia diante de seus olhos.

- O que foi? - Payat vinha já perguntando em voz alta.

Ruan gesticula para que ele mantenha silêncio, fazendo com que se sobressaíssem os roncos do Espinossauro. Suas escamas tinham um tom azulado, enquanto sua vela exibia cores mais quentes, como o vermelho. Seu boca era comprida como a de um crocodilo. Já era de se imaginar que seus dentes, ainda que não estivessem amostra, eram enormes e ótimos para pegar peixes, dinossauros menores ou conceber a um oponente, uma mordida letal. Sua jaula era proporcionalmente grande ao seu tamanho e suas barras bem espessas, tudo para impedir uma fuga desse predador, que se encontrava agora, sob efeito de tranquilizantes naturais (tal como alguns outros animais dali).

- Creio que foi muito trabalhoso trazer esse bicho para cá. - Ruan admitia.

Sem dar ouvidos a ele, Payat concebe mais alguns passos adiante, encontrando um feixe de luz. A iluminação atravessava as grades de um grande portão de aço, o qual estava trancado. Na parede, ao lado do portão, estava uma alavanca, cuja função se tornava óbvia.

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⏰ Last updated: May 01, 2023 ⏰

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Primal Kingdom - Um Reino de 65 Milhões de AnosWhere stories live. Discover now