𝗜𝗜𝗜 - 𝗢 𝗜𝗻𝗶𝗺𝗶𝗴𝗼 𝗢𝗰𝘂𝗹𝘁𝗼

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Subindo a montanha estava Talik em seu Parassaurolofo. Ele cavalga até aproximar-se de uma grande árvore, onde, na sombra dela, estava um homem negro e forte comendo uma gulomeza (fruta típica dessa ilha). Esse era Cowte.

Talik desce de sua montaria.

- Quer algumas? - Cowte perguntava referindo-se à fruta.

Cowte lhe joga uma gulomeza e Talik a pega. Em seguida, ele joga o alimento para Silver comer.

- Tem que alimentar a cria. - Talik explicava o seu ato.

- Andou faltando as aulas de esgrima. - Cowte

- É... A arca tem me ocupado bastante tempo. - Talik se justificava.

- Os meus amigos da esgrima perguntaram por você. Inclusive, eles me disseram para lhe entregar um presentinho. - Cowte dizia agachando-se e pegando uma caixa comprida e aparentemente pesada.

Ele coloca a caixa no chão, frente à Talik.

- Pode abrir. - Cowte

Talik então se agacha. Ele abre a caixa e retira de lá uma espada prateada reluzente. O cabo da arma era dourado repleto de linhas contornadas e possuía um rubi bem na ponta. Em cada uma das duas pontas da abertura do cabo havia um pequeno crânio de Composognato fossilizado.

- Uau! - Talik expressava admirado enquanto manuseava a espada.

- É um tanto pesadinha, mas você pega o jeito. - Cowte dava uma risada de leve.

- Obrigado Cowte! - Talik

- Isso foi surpresa do pessoal da esgrima. Acham que você já está bem treinado... - Cowte falava humilde.

- Foi você quem me incentivou a fazer esses treinos. Ajudou muito a mim e ao Sten com tudo desde que nos metemos naquela encrenca e, desde que Ayisha morreu... - Talik finalizava com um ar mais melancólico.

- Não tem de quê! Estamos aí para se ajudar. - Cowte falava apertando a mão de Talik e lhe dando uns tapinhas nas costas.

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Ainda que tivesse uma bela arquitetura gótica, com cortinas vermelhas espelhadas pelo local, lustres luxuosos e um piso brilhoso, a sala do trono era um dos locais mais vazios e silenciosos do castelo.

Sentada em um trono bordado em prata, estava a rainha Maya. Ela utilizava um vestido bordô de mangas bem longas. Na cabeça, ao invés da típica coroa, ela usava uma tiara cintilante que cobria a sua testa. Maya estava exuberante como sempre. Era uma pessoa vaidosa, de alta classe e sensata; três qualidades que eram essenciais no seu posto.

Em seu colo estava um pequeno e colorido Microceratops, um herbívoro que Maya tinha como pet. O animal usava algumas joias em seu pescoço e estava dormindo no momento.

No canto da sala, havia outro dinossauro. Um Paquicefalossauro residia ali, comendo uma salada de frutas que estava em seu pote de comida. O dino tinha sido encaminhando de ser o guardião de uma sala secreta do castelo (na qual havia um elevador primitivo que levava ao subterrâneo).

Todavia, o animal provou-se ser extremamente dócil e claramente não servia muito bem no papel como guardião. Quando um incidente destruiu o elevador e parte da sala, Maya resolveu deixar o animal abrigado no salão do trono.

O silêncio é quebrado quando Flerck, o guarda de honra da rainha, aparece.

- Vossa majestade. - Flerck dizia fazendo reverência a mesma. - Como está?

Primal Kingdom - Um Reino de 65 Milhões de AnosOpowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz