𝗫𝗩𝗜 - 𝗡𝗮 𝗖𝗮𝘃𝗲𝗿𝗻𝗮 𝗠𝗮𝗶𝘀 𝗣𝗿𝗼𝗳𝘂𝗻𝗱𝗮

9 2 0
                                    

Lohan segurava o Brotolume com sua mão de metal, enquanto sua outra segurava a mão de Maya. A luz da flor encobria o corpo de ambos, à medida que imergiam ainda mais, dando-lhes uma aura avermelhada. O cheiro da carne, atraía as piranhas primitivas que se aproximavam de suas presas, mas logo eram repelidos pela iluminação e odor da flor. Eram muitas piranhas, o que aumentava a aflição da dupla, tanto quanto aumentava a profundidade da água.

Abrindo com cuidado os olhos, Maya consegue observar o que parecia a entrada para a caverna subaquática que procuravam. Ela puxa com força a mão de Lohan, tentando lhe chamar atenção.

Compreendendo o recado, Lohan aponta o Brotolume para a direção da frente, começando a nadar em rumo à entrada da caverna. O fôlego de Maya começava a cessar e agora ela mal conseguia balançar as pernas para avançar nas profundezas da lagoa.

A flor brilhante estava quase perdendo sua luz, quando Lohan e Maya finalmente acessam a caverna e, após mais uns metros submersos, conseguem achar uma área seca, onde a água não batia mais.

Eles sobem em um solo rochoso, jogando-se sobre o mesmo para poder respirar e recuperar o fôlego que por tanto tempo seguraram.

- Confesso que não achei que funcionaria... - Lohan deitado sobre o chão, revelava, enquanto olhava para o teto cheio de estalactites.

- O quê?! E você me meteu nessa? - Maya levantava-se de imediato.

- Sten sempre diz: se você não acreditar no que faz, ninguém mais acredita... - Lohan

- Vamos lá, sabichão! - Maya pegava a mão de Lohan, puxando-o para ajudá-lo a se levantar.

A caverna era extremamente escura. Entretanto, era possível observar uma pequena claridade em seu interior. Seguindo-a, Maya e Lohan avançam. Quanto mais adentravam o local, mais brilhante a claridade ficava. Até que então, eles descobrem a origem da luz misteriosa: em um canto remoto, uma moça baixinha jazia escorada sobre a parede da caverna, enquanto segurava em sua mão uma tocha. Ela tinha cabelos azuis-claros presos em um rabo de cavalo. Usava óculos de grau, um vestido curto e branco (por baixo de um avental de cobre), além de botas compridas.

Seus olhos estavam caídos e, provavelmente em pouco tempo, ela iria apagar de sono. No entanto, os dois visitantes à sua frente a despertam por completo, fazendo-a levantar.

- Pelos deuses! Finalmente alguém veio me resgatar!!! - Biever corria para envolver Lohan e Maya em um abraço apertado.

- Cuidado com essa coisa aí! - Lohan alertava, sentindo o calor da tocha que Biever segurava bem próxima à sua cabeça.

- Como disse, viemos resgatar você. Fico feliz que esteja bem, quer dizer, você está bem? - Maya

- Fisicamente, sim. Mentalmente, não. - Biever ajeitava seus óculos.

- Você lembra qual foi o caminho que os lacaios de Eros utilizaram para trazê-la até aqui? Quer dizer, acho bem difícil que eles tenham feito o mesmo percurso que a gente. - Ela apontava para si e para Lohan.

- Infelizmente não. Estava inconsciente quando me trouxeram para cá. Tentei procurar uma saída e até encontrei uma... - Biever contava.

- Encontrou? E por que ainda está aqui? - Lohan

- A passagem está bloqueada por um grupo de Escorpiões do Mar. Não tive peito para enfrentá-los. - Biever

Primal Kingdom - Um Reino de 65 Milhões de AnosDonde viven las historias. Descúbrelo ahora