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ARCO I

MERGULHO

Ali, apenas um coração batia. Naquele lugar, apenas uma pessoa tinha que controlar a própria respiração para não sofrer um ataque de pânico. Entre os dois corpos, apenas um chorava. Entre Apuh e Lg, apenas um lutava para viver.

--- Nem ouse, Lg. Nem ouse Lajota! - as falas preucupadas saiam como tons de ameaça porque todo aquele acúmulo de sentimentos tinha que ser extravassados de alguma forma - Se você morrer eu te mato seu mequetrefe!

Os respingos de água voanvam do cabelo molhado de Apuh, voavam  pelo esforço do prefeiro em fazer a reanimação de Lg. Voavam respiguando na grama, nas pedras, nas flores e na face adormecida.

Apuh continuaria ali até os seus braços cansarem. Ignoraria a dor do esforço e chegaria até a exaustão se isso significava trazer Lg de volta.

Mais uma sessão de trinta foi finalizada e nenhuma reação foi obetida. Apuh já estava com os olhos cheios de água. O que iria dizer para todos em Utopia? O que iria dizer para Ana, a Jenny, a Janete, a Bruxa?

O que iria dizer para o Dletinho, Biel, Pedrux? Para o Carlim, Ralls, Amezin? O que falaria para o Tuguim, o Phantom, o Nait? Para o Foka, Jaminho, o Jhonatha e o Drew?

Iria dizer a todos que falhou em seu dever em quanto prefeito de proteger a todos os cidadões de Utupia? Que falhou em sua missão emquanto membro da Psy de preservar todos os integrantes da associação? Que falhou consigo mesmo em cuidar de um amigo?

Amigo.

A beira de uma situação tão caótica e desesperadora, os sentimentos se mesclavam.

Apuh massegeava o coração de Lg. Se ele estivesse fazendo errado e por isso Lg não estava tendo nenhuma reação? Se ao invés de ajudar, estava apenas piorando os pulmoões dele? Se ao inver de reviver, estava o matando?

Apuh parou quando finalizou mais uma sessão. O suor em seu pescoço se mistura na pele molhada. A mãos cançadas tremiam pelo esforço ou pela preucupação, Apuh não sabia dizer o certo.

Ele olhou ao redor em busca de alguma coisa. Do que exatamente? Nem Apuh sabia o que era. Talvez de alguém que pudesse ajudar. Pedux bem que poderia aparecer magicamente ali para ajuda-lo. Qualquer um, até mesmo aquele estranho do Duke.

Duke. Tudo era a culpa dele no final das contas. Se ele não tivesse posto na cabeça de Lg aquela ideia absurda de ficar mais forte, de levar o seu corpo ao extremo, de desafiar o impossivel, Lg não estaria agora a beira da morte.

Apuh se permitiu chorar por três segundo. Uma pessoa conseguia ficar 30 dias sem comer, 3 dias sem beber água e 3 minutos sem repirar.

Esses três minutos já haviam passados, mas se Lg desafiou o impossivel com o seu corpo, Apuh também desafiaria o impossivel com a natureza.

Era um Alquemista no final das contas.

Havia uma última coisa a ser testada. Em seu grande repertório de filmes, principlamente quando envolvia algum salva-vidas, massagem cardiacas estavam sempre atreladas a respiração boca a boca. Apuh teria que puxar o ar e enviar para Lg atrave da boca.

Isso que iria fazer.

Mais uma vez, ele iniciou mais uma sessão de masagem cardiaca, forçando o sangue de Lg a circular pelo corpo.

Contava para ter concentração e ao chegar ao número trinta, ele parou.

Se aproximou da face adomercida e encarou a boca roxa dos lábios finos. Sem saber muito bem o que estava fazendo, Apuh seguiu os seus instintos, abriu os lábios de Lg, fechou as narinas dele, respirou fundo e grudou os labios para que nenhuma ar entrasse ou saisse.

Soprou como pode. Transferiu o máximo de ar que seus pulmões permitiram e voltou com a massagem cardiaca. Uma fagulha de esperança ainda insistia em brilhar no vasto campo da incerteza.

Fez a massagem e repetiu a respiração boca a boca. Fez a massagem e repetiu a respiraçãop boca a boca. Fez a massagem e repetiu a respiração boca a boca.

Seus braços doiam e a coluna estralava, mas Apuh continuava a insistir. Não iria falhar com Lg. Não iria falhar com ele novamente.

"Você não pode morrer idiota"

Por tras da palpebras fechadas de Lg, o tom azul combatia a cor rosa das iris.

Apuh fez mais uma vez a respiração boca a boca. Soprou todo o ar de sua boca e mais um pouco para Lg. Lágrimas  pigaram na face adormecida e Apuh estava preste a colapsar.

E ao contrario das outra vezes que apenas falhava, dessa vez Lg mostrou uma reação. Ele tossiu e Apuh rapidamente virou o corpo de lado e Lg expeliu toda a água que estava em seu corpo.

--- LAJOTA! Por Merlin! Você está vivo!

Lg tossia toda a água de seu corpo e buscava o ar para respirar. Ele inspirou e respirou fundo diversas vezes. Não entendia o que estava acontecendo, apenas que Apuh chorava ao vê-lo e sua em sua boca estava o terrivel gosto pântanos.

Em sua mão, Caliburn reluzia e ao se virar para ver Apuh, Lg consegiui enxergar mais do que apenas o corpo do amigo. Ele enxergava uma coisa brilhante ao seu redor, reluxia como uma joia brilhante, parecia ser a própria felicidade.

--- Lg!

Lg o olhou e Apuh o abraçou em prantos.

--- Nunca mais faça essa loucura! Entendeu? Nunca mais mais!

Mas Lg não entendeu uma palavra sequer. Sua mente estava devagar e tudo o que ele conseguia sentir além dos braços fortes envolvendo os seus ombros, era o tremor da terra e o trimilicar dos seus dedos.

O céu de Utopia já estava completamente coberto por nuvens, e após o raio e o trovão, a primeira gota atingiu os dois amigos no meio do jardim.

--- A...puh - Lg sibilou e conseguiu olhar nos olhos de ébano do amigo antes de perder novamanete a conciencia.

☁️

(970 Palavras)

Viu! Não matei ninguém....ainda! Não sou tão má assim.

Hoje, depois da fic e do Canon com o episódio do Lajota de ontem, posso dizer que sou do time do Apuh Ante Duke com orgulho

#TimeApuhanteDuke!

E se prelarem, o proximo Capítulo será muito TOP!

⭐Não se esqueçam de fazer a estrelinha Pânico brilhar⭐

Dias de Chuva| LapuhTahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon