LXXV - O Amor Está No Ar

134 7 5
                                    

Adam estava junto com Elliot mostrando a fazenda para o ômega

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Adam estava junto com Elliot mostrando a fazenda para o ômega. Os dois estavam se conhecendo e a cada encontro, a relação de ambos crescia, se consolidando cada vez mais. O jovem alfa, por ainda ser inexperiente, ainda ficava um pouco envergonhado quando se dirigia ao companheiro, muitas vezes corando ao menor toque seu ao policial ou quando recebia um toque o elogio dele.

Elliot era uma pessoa agradável, sensível e brincalhona, um contraste bem grande se comparado a sua aparência séria e seu corpo musculoso. Realmente quando precisava ser sério, o ômega não devia nada a nenhum alfa, Adam presenciou em primeira mão como seu namorado era implacável e feroz no serviço quando foi um dia se encontrar com ele na delegacia, a imponência de Elliot, o respeito que emanava dele era quase palpável e o jovem rapaz percebeu que todos na delegacia o respeitavam e o melhor de tudo, era que todos se respeitavam.

Nesse dia, uma equipe liderada pelo ômega tinha estourado um cartel de drogas latino, cujo "produto" ia causar um estrago entre os jovens da cidade, mas graças a uma denúncia anônima, os detetives junto com o esquadrão antidrogas conseguiram apreender quase meia tonelada daquela porcaria, que seria queimada e ninguém ia por as mãos nela. Elliot escoltada um dos líderes do cartel, um alfa arrogante que desenhava do rapaz dizendo que logo ele estaria nas ruas novamente, que aquilo era apenas um "período de férias".

O detetive estava impassível, não ligando para nada do aquele crápula dizia, porém quando aquele crítico percebeu que Elliot era um ômega, a coisa desandou... pro lado dele, claro. Ele começou a menosprezar Elliot, dizendo que a raça dele só servia para satisfazer a raça superior – os alfas no caso – que serviam apenas para ser um buraco quente para a "raça superior" dos alfas se aliviaram.

A tudo que ele falava, Elliot não dava a mínima confiança porém quando ele tentou subjugar o detetive usando a voz de comando, o caldo entornou da panela. Elliot ômega pelo colarinho e aproximando bem seu rosto do rosto daquele nojento, ele pontua cada palavra:

- Você acha que me atinge, seu maldito? Você é uma vergonha para a sua tal "raça superior" dos alfas. – Elliot cuspia as palavras, deixando o alfa apavorado a cada uma que era proferida. – Acha que eu seria um bom policial se qualquer membro da "raça superior" pudesse me comandar? Há muito tempo que suprimi essa fraqueza da minha classe e sou um ômega com muito orgulho. E entra logo nessa porcaria de cela que eu tenho mais o que fazer.

Ver aquele alfa antes arrogante entrar na cela com o rabo entre as pernas, provocou uma sensação diferente em Adam, um misto de calor e desejo por ver seu companheiro exalando tanta autoridade.

Relembrando esse fato, Adam nem percebe que eles tinham chegado a clareira onde seus irmãos conheceram os irmãos Novak. Elliot carregava uma cesta, contendo alguns lanches para o piquenique que tinham combinado. O ômega estende uma toalha macia sobre a grama e espalha o conteúdo da cesta sobre ela, sob o olhar atento do jovem alfa que babava ao ver como os músculos do namorado marcavam a camisa de tecido fino que usava a cada movimento que o ômega fazia.

Encontro de Almas GêmeasWhere stories live. Discover now