LXII - A Decepção de um Jovem Alfa

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- Então lá vai

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- Então lá vai... – A beta toma coragem e fala. – Eu acho que nós deveríamos dar um tempo...

- Mas por que, Jess? – O jovem pergunta. – Foi algo que eu fiz?

- Não Adam, você é ótimo, como pessoa é como namorado, mas... – A beta toma fôlego antes de continuar. – Mas acho que ainda não estou pronta para entrar em um relacionamento sério, me doar por completo. Sou cheia de traumas e machucados antigos e preciso de um tempo para tentar curar e cicatrizar essas feridas.

- Não podemos procurar esse caminho juntos? – O Winchester ainda tenta salvar o seu já quase ex-namoro. – Eu posso te apoiar nessa etapa.

- Eu agradeço meu amigo, mas não dá. – A beta responde, já decidida sobre isso. – Podendo sempre contar com sua amizade já será um grande apoio para mim.

Arrasado por dentro, Adam se esforça e consegue dar um sorriso, aceitando a situação. Com o coração em pedaços, ele concorda com os termos da loira.

- Já que é para você melhorar, eu te apoio sempre, Jéssica. – A voz do alfa sai firme, ao contrário do Estado em que estava seu coração, quebrado. – Pode contar sempre com minha amizade.

- Que bom, Adam. Isso significa muito para mim. – A beta o abraça com força. – Eu sairei da fazenda, seu irmão já está sabendo mas sempre manterei contato. Posso andar sem medo agora que Rowena não é mais um perigo.

- Te desejo sorte nessa jornada e que os deuses te acompanhem. – Adam deseja de coração, afinal ele não era egoísta a ponto de não aceitar a situação. – Mas se precisar de ajuda, não hesite em me procurar, tá?

A beta acena positivamente com a cabeça e saí em direção ao seu quarto, indo pegar suas coisas para iniciar sua viajem para curar suas feridas.

Adam a observa ir embora, usando de todo seu autocontrole para não desabar na frente dela, sustentando a rodo custo um doloroso sorriso em seu rosto.

Assim que a beta sai de sua vista, ele deixa aquela armadura cair e seus verdadeiros sentimentos virem a tona. Grossas e abundantes lágrimas começam a brotar de seus olhos azuis seguidas por um choro inicialmente contido mas que logo se torna um choro intenso, com direito a soluços que pareciam vir do mais íntimo de sua alma.

Ele se senta em um tronco para tentar se acalmar mas é em vão. Doía, doía muito para ele esse término, era seu primeiro amor e isso doía muito na alma e corpo do jovem alfa. Ele coloca o rosto entre as mãos e se rende de vez á vazão de suas lágrimas, deixando-as fluírem livremente, como se quisessem lavar e atenuar as feridas que aquele amor partido lhe deixará.

Ele sente um par de braços rodear seu corpo e logo em seguida ele parar no colo do dono desses braços, que o embalava como se fosse um bebê. Ele se acalma ao perceber que era Dean que o estava confortando, o alfa o apertando forte contra seu peito, dando todo o amor, carinho e apoio que ele precisava naquele momento.

Encontro de Almas GêmeasWhere stories live. Discover now