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Lucas Santiago.
Semanas depois.

Ju pensa que eu fui na boca resolver alguns bagulhos, mas, na verdade eu tô na casa do Ll e da Agatha. Vim pedir ajuda deles para pedir a Maria em namoro.

Eu to com um puta medo de ela não aceitar, mas é agora ou nunca.   

Chamei ela para jantar fora e como eu tenho o nome limpo, não tem problema ir ao asfalto.

Aurora tá com quase dois meses, e quem ia olhar ela hoje era a Vanessa que também já sabe do pedido.

Ouço barulhos na escada e vejo ela desce com um vestido preto justinho de manga longa e com um decote nos seios, ela usava um salto no pé e um batom vermelho na boca.

Fica feia nunca, cara.

— Você tá linda. — Falei quando ela chegou perto de mim e a puxei para perto pela cintura.

— Obrigada. — Sorriu. — Aonde vamos?

— Paris 6. — Ela abriu a boca surpresa.

— É sério? — Concordei. — Eu sempre quis ir lá.

— Eu sei.

— Mas você pode sair do morro?

— Posso, fica tranquila.

Entrelaço nossas mãos e vamos em direção a garagem, abri a porta do carro para ela e ela entrou. Dei a volta no carro e entrei no banco do motorista.

— Vocês tem reserva? — A moça que fica em frente ao restaurante perguntou e assenti. — Em qual nome?

— Lucas Santiago. — Ela falou algo com outra mulher que tava ali e depois elas olharam para nós.

— Podem me acompanhar. — Nós seguimos a moça até uma mesa. — Fiquem a vontade.

— Puts! Não faço a mínima ideia do que pedir. — Falou olhando o cardápio.

— Já me arrependi de ter vindo aqui. Não sei nem pronunciar o nome desses caralhos. — Bufei e ela riu.

— Você tá exagerando.

— Não tô, cara. Olha o nome desse bagulho. — Mostrei para ela o que tava querendo pedir.

— Você é burro, né? Em baixo tá falando o que é em português.

— Ah! Nem vi. — Ela riu.

— Já sabem o que vão pedir? — Um atendente perguntou.

— Paillard de Boueuf a “Sérgio Marone” — Disse olhando o cardápio.

— Pequeno Carré de Carne com Feijão Preto.

— Algo para beber?

— Vinho. — Dei de ombros e ele assentiu.

— Já trago pra vocês.

— Muito obrigada! — Agrademos.

— Por que me trouxe aqui? — Maju perguntou.

— Queria te levar em um lugar diferente. — Sorrir e ela retribuiu o sorriso.

Nós conversamos o jantar inteiro e demos altas risadas juntos. Maria Julia me faz feliz pelo simples fato de estar perto de mim.

— Vai querer sobremesa? — Se ela falar que não fudeu.

— Acho que não, tô satisfeita. — Sorriu gentil.

Que merda.

— Tem certeza? Falam que Grand Gateau é bom. — Insistir.

— Não vou conseguir comer tudo sozinha.

— A gente divide.

— Então tá. — Sorriu.

Fizemos o pedido e eu tinha que dá um jeito de ir lá falar com o cara que atendeu a gente.

— Vou ao banheiro rapidinho, tá? — Ela assentiu.

Levantei me afastando da nossa mesa e fui até o cara e falei com ele.

— Tem como fazer uma coisa por mim?

— O que seria?

— Tem como colocar um prato separado escrito "Que namorar comigo?"

— Tem sim

— Ok! Valeu.

Voltei para a mesa e Ju tava mexendo no celular e nem percebeu que eu voltei.

Maria Júlia.

— Tá falando com quem, nega? — Tomei um susto.

— Tava perguntando para Nessa como a Aurora tá. — Mostrei a foto que Vanessa me mandou da Aurora dormindo.

— Senta aqui. — Pediu, batendo a mão do seu lado.

Me levanto e dou uma volta na mesa parando ao seu lado e me sentei.

Ele colocou sua mão na minha coxa e apertava ameaçando a subir a mão. Segurei a mão dele antes dele colocar entre as minhas pernas.

— Para, Lucas. A gente tá em público. — Sussurrei.

— Idai? Quando é perigoso, fica mais gostoso. — Sussurrou no meu ouvido e eu segurei um sorriso.

Vi o moço que atendeu a gente vindo até nós com dois pratos e eu estranhei. Olhei para o Lucas que me olhava e o moço colocou os pratos na mesa se retirando logo em seguida.

Olhei para os pratos e abri a boca em um "o". Um prato tava com a sobremesa que nós pedimos e em outro tava escrito "quer namorar comigo" com calda de chocolate.

 Um prato tava com a sobremesa que nós pedimos e em outro tava escrito "quer namorar comigo" com calda de chocolate

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Em cima do prato tinha um par de alianças lindo. Eu olhava para o prato e para o Lucas surpresa.

— E ai, aceita? — Passou o braço pela minha cintura, beijando o meu pescoço.

— É sério? — Ele concordou. — É claro que eu aceito. — Vi um sorriso de alívio aparecer nos lábios dele e o beijei.

Ele pegou a aliança colocando no meu dedo e eu fiz o mesmo. Beijei ele mais uma vez e sorrir.

— Eu também amo você! — Falei respondendo ele pelo dia do hospital.

Peguei o prato com a sobremesa e comecei a comer, sinto a mãos de Lucas no meio das minhas pernas e ele passa o dedo pela minha calcinha de renda.

Ele puxa a minha calcinha para o lado e começa a passar o dedo pela minha buceta. Mordo o lábio tentando conter um gemido e abro um pouco mais as pernas fazendo o Lucas sorrir.
  
Peguei mais uma colher com a sobrancelha e levei a boca. Lucas enfia um dedo e eu deito a cabeça no seu ombro gemendo baixinho no seu ouvido.

— Se você gemer eu paro e deixo você na vontade, entendeu? — Concordei e ele me deu um selinho. — Abre mais as pernas. — Mandou autoritário e eu fiz o que ele pediu.

Ele enfiou mais um dedo e começou a fazer um vai e vem lento, mordi o lábio com força e peguei mais uma colher com a sobremesa levando a boca.

— Deixa eu terminar de comer e nós vamos pra casa. — Falei olhando para ele, e ele negou enfiando mais um dedo. — Filho da puta!

• aperta na estrelinha •

Vendida ao TraficanteOnde as histórias ganham vida. Descobre agora