Vendida ao Traficante

22

Maria Júlia.

Acabei de chegar em casa e fui pro quarto, tomei banho e sai do banheiro enrolada na toalha, pego meu pijama e tiro a toalha, me olhando no espelho.

Meu corpo ainda tava com hematomas, mas estava bem clarinho. A porta foi aberta pelo o Lucas e eu rapidamente enrolei a toalha

— Não sabe bater, caralho? — Olhei pra ele, cruzando os braços.

— Me desculpa por aquele dia. — Chefin se aproximou, mas eu me afasto.

— Desculpa? Você me bateu até eu desmaiar, e só me pede desculpa? É um babaca mesmo. — Revirei os olhos.

— Você quer que eu fale o que? Eu odeio que gritem comigo, e eu tava um pouco drogado, mas me desculpa mesmo.

— Desculpa se pede quando você esbarra em alguém sem querer, ou quebra alguma coisa dela, não quando se bate em alguém.

— Já foi, eu não posso mudar o que aconteceu, só posso pedir desculpas. — Reviro os olhos e pego meu pijama, indo para o banheiro.

Visto meu pijama e escuto a porta sendo aberta e logo fechar. Saio do banheiro e do quarto, vou para a cozinha e bebo um copo de água.

Tava saindo da cozinha, mas sinto alguém me puxar pela cintura e me colocar contra a parede, e logo percebo que ser o Lucas.

— Dá pra você me soltar? — Tento me soltar, mas ele era mais forte.

— Qual é, Maria? Para de ser cu doce, eu já pedi desculpa, porra. — Apertou minha cintura, pressionando o seu corpo contra o meu.

— E eu já disse que não te desculpo. — Cruzei os braços, ignorando o formigamento entre minhas pernas.

— Você tá muito gostosa com esse pijama, sabia? — Me olhou de cima a baixo, quase me comendo com o olhar.

— Me solta! — Tentei me soltar, mas ele só me pressionava mais na parede.

— Não adianta, cara, eu sou mais forte que você. — Chefin sorri convencido. — Você não vai resistir por muito tempo, morena. — Sussurra no meu ouvido e me solta, saindo da cozinha.

Eu tava toda arrepiada e eu odiava o efeito que ele tinha sobre mim. Suspiro e subo para o quarto da Agatha, me deito na cama e apago.

• aperta na estrelinha •