40

16K 816 78
                                    

Maria Júlia.

Nós paramos de dançar e voltamos pro bar, ficamos conversando enquanto bebíamos mais e mais.

— Bartender, gato, quero dez shots de tequila. — O homem riu, e concordou. — cinco pra mim e cinco pra você.

— Beleza. — Vinícius concordou.

— Se eu terminar primeiro você me dá um beijo e ao contrário, eu te dou um beijo.

— Nem precisa disso pra te beijar. — Gargalhei.

— Tá aqui. — O bartender colocou os dez shots na nossa frente.

— Obrigada, bartender gato! Pronto? — Perguntei ao Vini.

— Óbvio.

Começamos a beber e quando eu tava no quarto copo, Vinicius já tinha terminado e antes de terminar, ele toma minha boca em um beijo. Passo a mão por dentro da sua camisa me entregando ao beijo lento, e ele passa a mão por dentro do meu cabelo, puxando-o e fazendo nossas boca se afastarem.

— Gostosa. — Sussurrou no meu ouvido e beijou o meu pescoço.

Em questão de segundos eu vejo Vinícius no chão e Lucas em cima dele, eles começaram a brigar e Jv consegue puxar o Chefin, logo eu entro na frente do Vini, impedindo Chefin de bater nele.

— Qual é a porra do seu problema? — Todos ali já estavam olhando e Lucas ficou calado, mas qualquer um conseguia ver o ódio no seu rosto. – Você é problemático, Chefin, vai se tratar.

Ele continuou calado e puxei o Vinicius saindo dali, mas antes Lucas me segura.

— Onde você pensa que vai? — Perguntou, enquanto apertava meu braço

— Concertar a merda que você fez. — Soltei meu braço.

— Se você sair daqui, eu vou... — Cortei ele.

— Vai fazer o que? Vai me bater de novo? — Chefin ficou em silêncio. — Foda-se! Eu não tenho mais medo de você.

Sai da quadra e olhei para os lados a procura de Vinícius, encontrando-o encostado em um muro, e logo fui até ele.

— Me desculpa mesmo, o Chefin é um idiota.

Estava me sentindo culpada pra caralho.

— Relaxa, gatinha, tô ligado como ele é. — Eu sorrir.

— Como isso é culpa minha, vou te ajudar com esse machucados. — Vinícius riu e concordou.

Chegamos na casa dele e era bem bonita, ele se sentou no sofá e peguei a caixinha de primeiro socorros. Me sentei do lado dele colocando uma das minhas pernas em cima da dele e  virei o rosto dele pra mim, começando a limpar os seus machucados com soro fisiológico, após limpar, passei a pomada e coloquei o curativo.

— Pronto. — Coloquei a caixa no chão.

— Obrigada, princesa. — Sorriu pra mim.

— É o mínimo depois de você ter apanhado por minha culpa. — Abaixei a cabeça.

— Ei. — Colocou a mão no meu rosto, levantando-o, fazendo eu olhar para ele. —  Não foi sua culpa. Eu tô bem, relaxa. — Assenti, sorrindo e ele fez carinho no meu rosto com o polegar.

— Você tá bem mesmo? — Encarei ele e Vinícius concordou com a cabeça.

— Chefin já te bateu? Ouvi o que você disse pra ele.

— Não quero falar sobre isso.

— Assunto para outra hora? — Concordei com a cabeça.

— Aí, eu tô fedendo a álcool. — Fiz cara de nojo.

— Quer tomar um banho? Te empresto uma blusa minha e uma cueca nova.

— Por favor. — Rir.

— Vem. — Levantou e estendeu a mão pra eu segurar, e assim fiz.

Ele me levou para o andar de cima e entramos em um quarto que acredito que seja o dele. Vinícius me deu uma toalha e entrei no banheiro. Comecei a tomar o banho e escuto alguém bater na porta.

— Entra. — Vinícius entrou.

— Aqui a roupa. — Disse colocando as roupas em cima da pia, sem olhar pra mim.

— Obrigada! — De ia saindo, mas o chamei. — Vini, vem aqui.

• aperta na estrelinha •

Vendida ao TraficanteWhere stories live. Discover now