▒⃞ Segunda Temporada 𓏔 Capítulo 15 𑇢

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Uma semana passa-se. Uma semana depois o grupo vê Gyakuro sair do hospital com uma pata nova.

Porquê uma semana?

Na visão do grupo, Gyakuro deveria sair na semana seguinte, não esta semana. Mas os médicos deram a desculpa de que ela tinha que fazer os exercícios sozinha, já que conseguia dobrar a pata e havia se saído bem nos exames médicos.

Mas não foi isso que estava no contrato, o grupo sabe disso. Mas preferem deixar quieto, afinal, estão em território conhecido apenas, eles iriam embora dali depois.

--Finalmente, ar fresco e sol na fuça.-é a primeira coisa que Gyakuro fala ao sair do hospital com o seu grupo.-Eu agora só preciso treinar a minha pata para corridas e isso. Acho que também vou aproveitar para comprar algumas peças para ela caso alguma coisa partir ou danificar. Alguém quer vir comigo?

--Por que não iríamos contigo? O resto desta semana ficámos sem mais nada para investigar.

Começam a trotar em busca de uma loja de peças, já que segundo a Velvet, há pelo menos duas lojas que vendem tal mercadoria.
Enquanto trotam, Purrpine percebe que Gyakuro ainda trota um pouco devagar e manca um pouco, algo normal, já que não deveria ter saído do hospital e finalizado a fisioterapia do local.

--Queres ajuda?-Purrpine fica ao lado da amiga.

--Nah, não é preciso. Isto agira é com treinamento no hotel.

--Tu não vais para o hotel conosco, tu vais ficar na mansão da Velvet. Ela ofereceu-se para que uma das empregadas fizesse fisioterapia em ti e têm pelo menos um quarto de hóspedes.

--Mas eu queria estar no hotel...

--E tu hás de estar, mas primeiro a tua perna. Já te sentiste como trotas?-a pégaso rosa apenas faz uma careta em resposta.-Por isso mesmo. Iremos comprar as peças e depois vamos para a mansão da Velvet.

O quinteto chega então a uma loja de peças de membros e começam a ver os objetos para as patas traseiras. Após pagarem ao grifo dono da loja e colocarem as coisas nas malas, dirijam-se para a mansão, batem à porta e logo são atendidos pela empregada habitual do sítio.

--Irei chamar a menina Velvet, aguardem na sala.-ela dita dando espaço para os póneis.

Todos entram e vão para a sala, ficando ao pé da lareira não acessa enquanto aguardam a pónei lilás, que aparece um minuto depois de terem chegado.

--Boa tarde, póneis.-cumprimenta enquanto desce as escadas e vai até eles.-Olá, Gyakuro, fico feliz por já estares fora do hospital mesmo que antecipadamente.

--Pois...-ela murmura.

--A minha empregada trabalhou na parte da fisioterapia há uns meses atrás, portanto, ela sabe o que está a fazer com a tua pata.-sorri amigável.-Queres começar? Ela demora pelo menos três horas nisto.

Gyakuro olha para o grupo, que apenas concordou com a cabeça. Aquilo é para o bem dela mesmo que não quisesse.

--Está bem, está bem, eu vou fazer a fisioterapia agora.-olha para Velvet.-Mostras o caminho?

--Claro, segue-me. O resto pode ir comer, tomar banho, o que quisserem.-sorri e começa a trotar para a direção das escadas, seguida pela Gyaku que voa atrás dela.

Depois de chegarem em frente à porta da enfermaria, Velvet abre o objeto para trás para mostrar o sítio, que apesar de não ser muito grande, é confortável e tem as coisas que precisam sobre medicina. Dentro do local está a empregada, que acena com um sorriso no focinho.

--Eu agora vou deixá-la cuidar de ti. Qualquer coisa, fala para ela.-dá um leve tapa nas costas da pégaso e sai da sala fechando a porta, deixando Gyakuro e a empregada lá a sós.

Por um momento, ambas ficam a olhar uma para a outra, mas a empregada acaba por apontar para a direção da maca e falar "Sente-se". Gyakuro acaba por ir até ao objeto e senta ainda com um pouco de dificuldade.

--Dificuldade ainda a sentar?-não recebe uma resposta imediata e suspira em compreensão.-Olhe, eu estou aqui para ajudá-la na fisioterapia, mas para poder ajudar, a menina tem que colaborar e ser a mais honesta possível para com minha pónei, está bem?-vê a outra hesitar por um segundo antes de acentir com a cabeça.-Ótimo, fico feliz que confie em mim. Vou voltar a repetir: Dificuldades em sentar ainda?-recebe um murmúrio em formato de "Sim".-E em levantar também?-recebe outra resposta positiva.-Percebi. Primeiro iremos trabalhar melhor nessa parte antes de irmos para o próximo passo, que é dobrar a pata sem dificuldade, e depois o trote, e por fim, o galope.

Gyakuro apenas ouve enquanto observa a pónei terrestre observar a sua pata metálica.

--A prótese tem que entender que é a menina que manda nela, e não ao contrário.-acrescenta antes de ir buscar um bloco e caneta e apontar algo, voltando ao pé da outra.

--Agradeço imenso a tua paciência...?-abranda a frase para tentar saber o nome da empregada.

--Sou Kocou.-sorri tímida.

--Nome diferente, mas gostei.-comenta.

--O seu também é.-comenta de volta.

--Bom, parece que temos algo em comum no que toca a nomes diferentes.-sorri amigável antes de iniciar a fisioterapia.

Enquanto isso, o resto está na sala ainda ao pé da lareira, mas Scar e Purrpine tomam a liberdade de sentarem-se no sofá, enquanto Star e Gradiant ficam na mesma em pé, com a unicórnia a apreciar um dos quadros que há dali.

Ouvem som de cascos a aproximar-se deles e olham para quem trota, vendo assim a outra empregada unicórnia verde.

--Precisam de alguma coisa?

--Eu preciso de bolachas!-acena Purrpine com um sorriso ao ouvir a barriga protestar por comida.

--Eu posso preparar o lanche para vocês, se quiserem.

--Agradeceriamos.-a empregada acente e começa a trotar para a cozinha.-Ah! Desculpe, qual é o seu nome?

--Ah, chamo-me Heloa, menina.-a empregada sorri e entra na cozinha.

--Heloa...-Star replica para si mesma baixinho.-Acho interessante os nomes daqui.

--Sim, é um mais diferente do que outro, apesar de ter um 'Scarlet' ou 'Seth' e isso, como o nome da Velvet.-comenta Scar.

Ficam a conversar sobre nomes até Heloa aparecer com o lanche e pousar em cima da mesa para eles comerem.

MeanleniaWhere stories live. Discover now