▒⃞ Segunda Temporada 𓏔 Capítulo 7 𑇢

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Depois de vários e vários minutos, no meio de um nevoeiro meio denso, finalmente sentem através dos cascos que chegaram a algum lugar por conta de uma tijoleira rachada. Vão trotando pela trilha de tilojeita que tem uma cor alaranjada, até que vêem ao que parece um pilar grosso e resistente na frente, mas, ao verem que o nevoeiro dissipou-se mais um pouco de um momento para o outro, puderam ver não só aquele pilar, como também mais três pilares, mas quando olham para onde os pilares davam, percebem que não são pilares, e sim, um pónei terrestre feito de pedra resistente para todo o tipo de climas. Aquela estátua de pónei é gigante, e pelos cálculos de Star, tem pelo menos cinquenta ou sessenta metros de altura.

Como algum pónei ou outra espécie poderia fazer aquilo?

Por estarem tão fascinados com aquela estátua, não deram conta de uma presença feminina a chegar perto deles, que logo dá um sorriso ao ver o fascínio daquele grupo de póneis.

--Fascinados?

O grupo assusta-se com a pergunta da pónei e olham imediatamente para ela.

--Muito, sim. Nunca vimos uma coisa destas. É realmente fascinante.

--Fico feliz por isso. O meu vilarejo tem muito orgulho desta estátua que foi feita anos e anos atrás.-ela faz uma pausa.-Vocês parecem cansados, querem vir para o vilarejo?

--A-Agradeceriamos.-nota-se o tom de voz de gratidão de Gradiant.-M-Mas o vosso v-vilarejo tem algum hospital ou c-coisa do género?

--Claro que tem, precisam ir para lá?-a pónei vê o quinteto afirmar com a cabeça.-Então sigam-me, por favor, irei levá-los ao hospital do vilarejo Ecalo.-dá meua volta e começa a trotar com calma enquanto é seguida por aqueles póneis sujos e feridos.

Todos concordam entre pensamentos que precisam de um banho urgente para além de serem tratados.

--Acho que seria melhor vocês tomarem um banho e isso, querem ir à minha casa?-a pónei pergunta.-Lá tem três casas de banho com banheira que cabe dois póneis.

--Se não for incómodo, aceitariamos de bom grado, precisámos urgentemente ir ai antes de irmos ao hospital.

--Sim, senhora.-e guia o grupo mudando o destino.

Trotam até avistarem o vilarejo de nome Ecalo e ficam surpresos ao verem que havia grifos por ali a conviver também. A tal pónei comentou que iria falar um pouco mais da vila quando todos estivessem limpos e arranjados.

Entram numa casa grande e lá a pónei indica a onde estão as casas de banho. O grupo então divide-se, os dois potros ficam com uma banheira, Purrpine e Gyakuro dividem também, e Star fica com a última, porque a pedido da mesma, queria colocar os seus pensamentos em ordem e digerir o que havia acontecido no pântano. Os outros do grupo também deveriam fazer o mesmo.

( . . . )

--É impressão minha, ou as roupas estão limpas e a cheirar bem?-pergunta Gyakuro ao cheirar os seus pompons de pôr nas patas.

--Enquanto vocês tomavam banho, uma das minhas funcionárias lavou e secou as vossas roupas. Ela é unicórnia, por isso que não deram conta da porta se abrir.-sorri levemente.-Venham ao hospital, vocês precisam mesmo de ser tratados.-comenta enquanto trota para a direção da porta.

Com os corpos limpos, dá para notar os cortes, arranhões e feridas do grupo.

Todos saem da casa e notam que a névoa que pairava já não é muito densa, e dá para ver mais do vilarejo ao redor. As casas são simples, mas com o toque dos donos delas, as casas ficavam bonitas decoradas  a parte de fora. Há um poço e dois jardim, um para as crianças brincarem e outro para relaxar, uma igreja, uma casa de madeira resistente que parecia ser uma biblioceta do local, um caminho em tijoleira com feitios lindíssimos, e, como é de se esperar, um hospital que acabam por entrar nele.

MeanleniaWhere stories live. Discover now