The Editor Is the Novel's Extra

Capítulo 11

Quando voltou para o dormitório, já era noite. Ele imediatamente se lavou e se trancou em seu quarto, sem sequer pensar em comida. Behemoth estava se arrumando ao lado de um prato que tinha alguns ossos de pássaros. Parecia que Nebo já havia cuidado de sua comida e água.

"Você voltou de ser esmagado por Zebedeu? O jantar de hoje não foi ruim, mas comer codorna recheada de cogumelos sem o vinho adequado foi péssimo."

"Parece que teria sido melhor se tornar um gato. Mesmo estando dentro de um livro, ser humano não é ótimo.'

Ele caiu ao lado do gato e o segurou com força. Depois de esfregar a barriga do animal, ele ficou um pouco mais relaxado, mas Behemoth assobiou e correu para fora da janela.

'Uau...'

Pela primeira vez desde que veio a este mundo, o sono não vinha. Muitas coisas aconteceram esta tarde.

'Vamos organizar nossos pensamentos.'

Kleio sentou-se pela primeira vez à escrivaninha de seu quarto e pegou um caderno e uma caneta-tinteiro.

– Este lugar está dentro de um manuscrito. O manuscrito está sendo escrito em tempo real.

– Este manuscrito é o -Manuscrito Final- que está sendo revisado pela nona vez.

– O manuscrito original está em estado instável, tendo sido riscado e reescrito tantas vezes. Se eu usar a Autoridade do Editor, mesmo que ligeiramente incorretamente, ela se misturará com o conteúdo apagado anteriormente.

– Atualmente, não sei dizer o que foi misturado ou como.

'Isso mesmo; não há razão para que a Autoridade do Editor seja algo que seja feito corretamente. Tive sorte na primeira vez. Se essa bagunça acontecer toda vez que eu falhar na habilidade, eu ficaria com medo de tocá-la. Até eu sou afetado por isso.

Olhando para o estigma que revelava sua presença, Kleio suspirou. Arthur também parecia ter se machucado, mas Kleio estava tão preocupado que não conseguiu verificar mais de perto. Stephen King dissera: 'Escrever é humano, editar é divino.' Essa frase parecia errada, tendo experimentado isso. Ele sabia muito bem que o deus da história era seu autor.

'Eu era muito tranquilo. Mas não era uma situação em que eu pudesse pensar nas coisas.'

Mesmo antes de conhecer Arthur, eu não conseguia encontrar muita diferença entre o manuscrito que havia lido e o -Manuscrito Final-. Os personagens e a progressão dos eventos eram quase os mesmos. Eu achava que poderia viver desvinculado dos eventos históricos que se desenrolavam em torno do protagonista se ele se tornasse um personagem sem importância na narrativa. Não era óbvio escolher o caminho mais seguro para si mesmo?

'Para um cara como Arthur, provavelmente é ótimo para ele se tornar um herói no campo de batalha, mas eu quero proteger minha pequena felicidade de beber e cochilar.'

Mas provavelmente não há razão para o autor ter dado tanta riqueza e uma poderosa sensibilidade éter a um personagem que não valeria nada.

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'Exatamente com que intenções montaram o personagem Kleio? O que você está planejando, autor?

Obviamente, não houve resposta. Já houve algum caso em que um deus respondeu a um indivíduo? Suspirando, Kleio rabiscou mais uma linha abaixo dos outros itens.

– O autor não pode resolver sozinho um problema que tenha aparecido no manuscrito e, até o momento, somente é possível aprovação sim ou não durante o uso desta Habilidade Inerente.

Depois disso, ele desenhou uma linha e acrescentou dois pontos adicionais.

* Palimpsesto

* Promessa