Ervilha

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Em menos de uma semana, Batman, Robin e a polícia de Gotham prenderam quase todos os criminosos que haviam dado fuga da prisão, menos três que conseguiram fugir do pais.

Batman então se viu absorto em sua vida normal novamente, com as investidas de um Alfred irritadiço em razão de Richard não ter ido para a universidade, Dick mergulhado no combate à criminalidade e sendo cada vez menos receptivo às ordens do morcego, os problemas comuns das empresas do grupo Wayne.

- Um jovem brilhante como você não cursar nada...

- Alfie, eu já disse que já tenho um ofício! Eu persigo e prendo criminosos!

Bruce estava alheio à discussão, sabia que ela ocorria e sequer ouvia o que os dois falavam. Seus pensamentos estavam longe.

- Richard, se seu pai assumisse a posição que deveria assumir, você já estaria sentado na carteira de Harvard com os fundilhos doloridos.

- Ah, claro, porque são assim que as coisas são resolvidas entre adultos Alfred! Faça-me o favor!

- A idade nunca me impediu de disciplinar Bruce quando necessário, não pense que me impediria de torcer essa sua orelha insolente!

- Mas pela santa paciência, Bruce! Me ajude aqui!

Foi quando ambos perceberam que ele sequer estava mais na sala, os deixando perplexos e pensativos sobre aquelas discussões constantes que tinham.

- Alfred você pode, por favor, respeitar minha decisão?

- Não Master Richard, não posso. Se quiser decidir com quem namora, oque veste, ok. Quer decidir o que quer ler, o que quer estudar, ok. Mas não, não estudar não pode ser uma escolha. Você faz a universidade e depois decide o que fará com o diploma!

Bruce já estava sentado na frente do computador central da batcaverna enquanto os dois seguiam se engalfinhando pelo mesmo motivo de sempre. Ele concordava que Dick tinha que estudar, mas não entendia como fazê-lo enxergar isso. Achava que o tempo faria isso, que não era necessária  essa pressa desesperada de Alfred.

O que não saía de sua mente era o moleque que furtara as calotas do batmóvel. Claro que, em Gotham, as calotas de todos os seus carros importados já haviam sido furtadas, carros roubados, e tudo que uma mente criminosa poderia fazer já havia sido feito.

O que ele não acreditava era que um moleque teve a audácia de furtar as calotas do batmóvel, do carro de ninguém menos que o próprio Batman!

E ainda riu debochado olhando de soslaio para ele! Isso não saía da mente de Bruce. Aquele desdém.

Ele pegou as digitais que ficaram na calota que caiu, estava muito preocupado com o tipo de vilão que aquele moleque seria. Pensou em prende-lo logo, a fim de evitar maiores complicações.

Após titubear por tantos e tantos dias, decidiu finalmente levantar os dados das digitais naquele momento e ficou intrigado com os dados que o computador trazia.

Aquele era Jason Peter Todd, e era possível acessar sua identidade porque ele já havia passado pelo sistema.

Tinha doze anos, filho de uma viciada chamada Catherine Todd que morreu de overdose e de um homem, Willis Todd, ex capanga do Duas-Caras que foi declarado desaparecido.

O menino já tinha furtado muita coisa e passado alguns períodos no reformatório. Bruce leu cuidadosamente as fichas e relatórios da escola, do orfanato e do reformatório.

Meu Menino ProdígioWhere stories live. Discover now