Balançou a cabeça e então desligou o fogo, chamando sua família para almoçar. Respirou fundo e então deu a volta na ilha, ouvindo seus pequeninhos rirem de algo e correrem para seus braços no instante em que adentraram o cômodo, e apenas por esse motivo sorriu, percebendo que o culpado por fazê-los dar aquela gargalhada gostosa era seu marido, que também tinha um sorriso nos lábios.

— Vamos lá, hora de comer. – Diz aos pequenos, levando-os em direção a mesa.

— O cheiro está tão bom, mamãe.

— Como sempre. – Amily completou após a irmã gêmea, vendo a mãe sorrir mais abertamente e lhe dar um beijo na bochecha, vendo-a fazer o mesmo com sua irmã.

— Estou começando a achar que preferem a comida da mãe de vocês.

— É porque é verdade. – April diz.

E o pai finge um olhar de indignação, ouvindo todos os filhos rirem.

— Papai, eu gosto do seu macarrão com queijo.

Oliver deu uma risada anasalada antes de beijar os cabelos de Brooke e enfim sentar-se ao lado da esposa, que tinha Bryan e Bryden ao seu lado enquanto que a irmãzinha deles estava do outro lado, gemendo praticamente ao mesmo tempo em que os irmãos ao ver o estrogonofe em seu prato cor de rosa, fazendo os pais rirem. Eles adoravam comer, besteira, então, nem se fala. E era por esse motivo que Oliver e Felicity haviam feito aquela regra de não darem nenhuma besteira para as crianças — a não ser um pouquinho de sorvete ou um pedaço de chocolate depois do almoço — durante a semana. Eles reclamavam, insistiam mesmo sabendo que não conseguiriam convencer os pais do contrário e até mesmo já haviam tentado pegar escondido — o que havia acontecido apenas uma vez, pois os pais logo deram um corte, não gostando da desobediência.

De repente, enquanto ouviam os pequenos falarem sobre o desenho que estavam assistindo a pouco, e que a mãe havia perdido, Oliver percebeu que uma de suas garotinhas tinha em mãos o celular e não deixava os olhos dele nem por um segundo, mesmo que levasse a comida à boca, e isso começou a incomodá-lo, tanto, que a esposa percebeu seu humor mudar, assim como a irmã gêmea da loirinha, que segurou uma risada e deu uma cotovelada na pré-adolescente ao seu lado que a olhou rapidamente.

— O que?

— Eu posso saber o que tanto conversa nesse celular?

E os olhos da jovem passaram da irmã para o pai.

— Ah, eu estou falando com o Killian.

E Felicity deu um sorriso antes de fitar o marido.

— Ele ficou preocupado com o que aconteceu, papai, e está perguntando como eu estou.

— E esse tempo todo conversando, só para responder que sim?

E tanto a loira ao lado do rapaz quando a filha a frente dele — a que não estava sendo o alvo dele — segurou uma risada. E enquanto isso, os pequeninos se lambuzavam com a comida no prato deles.

— Ué! A conversa fluiu.

— Ah, fluiu, é?

E Felicity levou a mão a boca, tentando não mostrar que estava se divertindo com os ciúmes do marido.

— E eu posso saber o que quer dizer com esse "fluiu"?

— Oliver! – Decidiu ajuda a garotinha ao perceber que ela corava dos pés à cabeça. – Por favor, vai ficar no pé da sua filha por conta de uma conversa?

— É hora do almoço em família. – Retrucou.

— Mas você pode? – Retrucou de volta.

E as gêmeas trocaram um olhar e um sorriso divertido.

Carpe DiemWhere stories live. Discover now