── 𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑: 75 {🥂} ──

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Quando tive total certeza que ele havia ido embora, criei coragem para olhar minha mão ensanguentada pelo corte da faca bem amolada que estava atrás de mim.

Observando o sangue e o tamanho do corte, vi que a solução não seria tão simples. Então peguei um gaze que estava dentro de uma gaveta dos armários e, planejando um plano rápido, apenas limpei o sangue que já havia saído, com água corrente e enrolei o gaze em torno da minha mão.

Doeu muito, porém não estava ligando para isso. Lembram dos remédios que eu havia armazenado em um lugar no meu quarto? Chegou o momento da utilidade deles.

Fui mexer em todos os lugares que eu tinha guardado, até achar. Quando achei, peguei e ingeri vários de uma vez só, só em um gole de água. Que loucura.

[...]

Passou-se alguns minutos e começaram os efeitos colaterais. Suor, estômago embrulhado, vômitos, tontura, fraqueza, visão turva, incapacidade de pedir ajuda, dores abdominais. Só ladeira abaixo.

Cansei de me debater para viver, minha intenção era morrer por overdose de ingestão de vários remédios, agora que estava acontecendo todo o processo não é hora de se pedir ajuda.

Fui me perdendo de mim mesma em frações de segundos.

AUTHOR NARRATIVE:

Enquanto S/n estava em seu quarto à beira da morte, Aidan voltando para sua casa e a mãe da garota ausente. Única salvação do momento estava sendo a vizinha nova, que por incrível que pareça realmente apareceria na porta da casa da menina para pedir uma xícara de açúcar.

A porta da frente mal fechada, a casa silenciosa sendo que agora pouco estavam aos berros, deu um ar suspeito para a mulher de Vinte e Três anos. Ela sem hesitar acabou se adentrando na casa da vizinha.

Xxx: Olá, alguém está em casa? ─ Perguntou para que alguém respondesse, porém... nada.

Andou mais um pouco até ver a porta do quarto de S/n aberta, uma luz clara chamou sua atenção. Então meio receosa acabou entrando e vendo a menina caída no chão enquanto saía um tipo de "baba" branca de sua boca.

A mulher derrubou a xícara de plástico no chão pelo choque da cena. Com as pernas trêmulas ligou para uma emergência e quase não saindo voz explicou o ocorrido.

Ela não sabia de muita coisa que havia acontecido, só S/n ou Aidan poderiam explicar todo o ocorrido para médicos ou para qualquer outra pessoa. Porém os dois não estavam presentes. Ela estava, mas não consciente ou até, não viva.

Don't Get Involved (Concluída)Where stories live. Discover now