Simplesmente era "fácil" aquele aprendizado. Apenas não se envolva com coisas erradas ou pessoas erradas, mas S/n não conseguia destinguir quem eram os certos e quem eram os errados. Capaz de ser um amigo próximo ou não, um parente... professor... e...
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‼️ ALERTA GATILHO‼️ 🟥Conteúdo: mutilação e agressões🟥
Aidan: Eu posso te explicar melhor... ─ Digo antes de acontecer algo estranho entre nós.
S/n: Não precisa me explicar, Aidan. Agora continue o beijo... a gente fala sobre isso depois. ─ A olho com os olhos arregalados.
Então ela não quer saber sobre o assunto da gangue? Que estranho isso, se fosse outras pessoas elas queriam uma explicação na hora.
Fiz o que ela pediu, continuei o beijo dando um pouco mais de intensidade, acho que era isso que faltou anteriormente. Nossas respirações estavam ofegantes quando paramos. Decidimos ir para a nossa sala de volta antes de dar problema para minha amiga, pra mim eu nem me importo.
Entrando em sala estava o bendito professor de inglês, desta vez ele não me olhava com aquele olhar fatal dele, agora estava com um pouco mais de piedade depois de escutar a minha "História trágica de como me perdi". Baboseira.
Ele continuou a dar sua aula normalmente, eu tentava copiar e responder tudo e também fazer algumas perguntas para entender melhor o conteúdo. Ele me admirou nessa parte.
[...]
O dia foi se passando normalmente até dar o horário da saída. S/n falou que iria comigo porém sua mãe apareceu na frente da escola para buscá-la. As duas trocaram uma prosa mas no final a filha foi com a mãe.
Eu resolvi ir a pé sem a carona do Chase e do Vinnie, assim demoraria uns vinte minutos até chegar em casa. Estou um pouco sedentário.
Entrando em casa estava tudo em seu devido lugar, ainda bem. Entrei em meu quarto para guardar a mochila e um frio na barriga ruim veio à tona. Respiro fundo e pego meu celular.
Havia uma mensagem de Vinnie dizendo "Em meia hora nos encontre no casa que sempre usamos para nos reunir com o pessoal da nossa gangue, não se atrase.". Respondi com um "ok." e me sentei na beirada da cama onde o som do vizinho que era velhinho estava tocando uma música calma que dava para mim escutar daqui. (Música: The wisp Sings, tá na mídia).
Respiro fundo com os olhos cheios de lágrimas, meu pensamento era: "E se eu não aguentar?". Estava começando a ter uma crise agora mesmo porém me contento e me controlo.
A música do vizinho só me fazia lembrar de S/n e de que estou fazendo isso um pouco por ela. É loucura? É, portanto eu prefiro fazer as loucuras que me aproximem mais ainda dela, do que fazer coisas normais que me afastem.
[...]
A hora passou devagar e torturante, porém quando chegou o momento meu estômago embrulhou de pensar no que iriam fazer comigo.
Eu já tinha me arrumado e já estava na frente da casa que marcaram de nos encontrar. Respirei fundo novamente e entrei quase desistindo e prestes a chorar.
Chase: Gallagher, então você veio.
Vinnie: Que milagre... Quer mesmo sair da gangue?
Aidan: Sim...
Xxx1: Então se sente aqui nessa cadeira para começarmos o negócio padrão para um membro que quer sair. ─ Ele diz e eu vou me sentar, prenderam meus braços e pernas com um negócio na cadeira para que eu não saísse do lugar.
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Começaram cortando minha blusa para tirar, o medo que fiquei daquela tesoura com ponta ir na minha garganta foi enorme. Vi eles pegarem alguns canivetes para começarem a me cortar, aquilo estava sendo o ápice para mim chorar pedindo o colo da minha mãe.
Começaram a fazer os cortes em meu corpo, eu gritava de dor, eram muito profundos se fossem mais ainda, começaria a cortar alguma veia ou algo assim.
Fizeram cortes no pé, nas pernas, no peito, nas costas, braços e mãos... Várias vezes. Quando pararam se entre olharam pensando o que iriam fazer comigo, eu já não aguentava mais cortes, poderia ser qualquer coisa menos uma outra dose.
Xxx2: Poderíamos cada um dar um soco nele, daí liberamos já que ele sabe das regras.
Vinnie: Verdade...─ Sem eu menos esperar recebo um soco no rosto, Vinnie que deu. Depois os outros deram sequência.
Chase: Você nunca vai contar para ninguém o que fizemos aqui, iremos te levar para a casa e Shiu!!! A gangue é secreta, qualquer policial que saber, saberemos que foi você quem nos dedurou. E olha... ─ Deu o último soco.
Depois me desprenderam e me levaram para casa, eu havia perdido uma boa dosagem de sangue, mas não ao ponto que me fazia ficar inconsciente. Peguei meu celular e me sentei no sofá da sala, liguei para minha melhor amiga pedindo para que ela viesse aqui em casa.
[...]
Depois de um tempo, S/n chega. A porta estava aberta então minha amiga entrou direto. Quando me viu no sofá da sala se espantou, e eu dei um sorriso deixando lágrimas caírem do meu rosto.
Estava feliz por ter saído daquele lugar e de estar livre para recomeçar enquanto há tempo.
S/n: O...o..o quê aconteceu com você? ─ Deixou sua bolsa no chão e correu para ver meu estado de perto.
Aidan: Ah, você não entenderia... Eu estou livre para viver normalmente... Princesa...
S/n: Aidan, por favor, me diz se tem kit de primeiros socorros aqui... ─ Começou a se desesperar.
Aidan: Tem lá atrás do balcão, dentro dos armários planejados. ─ Sem falar nada ela se levanta para pegar, quando chegou lá na cozinha que dava para ver as pessoas que estavam na sala, ela me olhou séria.
S/n: Aqui tem um monte de garrafas de bebidas...
Aidan: Ah não S/n... S/n por favor quebre tudo, jogue fora... Eu não quero ver essas coisas na minha frente nunca mais...─ Comecei a entrar em pânico.
S/n: Calma, Aidan! Eu estou aqui, eu vou dar um jeito naquelas coisas, eu vou arranjar um dono de bar para elas...
Aidan: Eu não quero nunca mais ver aquilo... Eu consumindo aquilo...
S/n: Calma... Estou aqui... ─ Se encostou em mim onde não haviam cortes e eu chorei, chorei o que nunca havia chorado anteriormente.
