Simplesmente era "fácil" aquele aprendizado. Apenas não se envolva com coisas erradas ou pessoas erradas, mas S/n não conseguia destinguir quem eram os certos e quem eram os errados. Capaz de ser um amigo próximo ou não, um parente... professor... e...
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Aidan: Sabe o mais impressionante desse lugar? ─ Perguntou à mim.
S/n: Ainda não, o que achou de mais impressionante aqui? ─ Perguntei-lhe.
Aidan: Essas rosas brancas, me fazem pensar em você. São delicadas, aparentemente vem uma ótima reflexão da cor... Por ser branca, ela trás um ar de paz, harmonia e frieza. As vermelhas trazem um ar de guerra, paixão e amor.
S/n: Eu lhe trago um ar de paz, harmonia e frieza? ─ Questionei com uma sobrancelha arqueada e um leve sorriso convencido no rosto.
Aidan: Na maioria das vezes sim. Você é daquele tipo de mulher que sabe realmente o que quer, aquele tipo de mulher que não precisa de homem para viver, pois sabe muito bem como viver sozinha e com as próprias conquistas.
S/n: Boa definição, Gallagher. Creio que de vez em quando eu praticamente lanço uma frieza mesmo que eu não perceba.
Aidan: Por mais que você seja assim, rosas brancas te definem. Você irá ser minha Rose Blanche... traduzindo para nosso idioma, Rosa branca.
S/n: Quis dar-me um apelido francês em meio de um jardim. Isso foi mais clichê possível.
Aidan: Consigo ser mais clichê do que isso... ─ Arrancou uma rosa branca e se aproximou de mim, olhou nos meus olhos com um sorriso maravilhoso em seus lábios e passou uma mecha de meu cabelo para trás da orelha.
Colocou a flor em minha orelha, da maneira que ela ficasse em destaque em meus cabelos. Após esse ato, por dentro meus divertidamentes estavam surtando, mas eu tinha que me manter plena nessa ocasião.
Olhei em seus olhos verdes que aos raios solares baterem em seu rosto faziam com que a cor de sua íris destacasse milhões de vezes mais e, em milhares de maneiras diferentes.
Ambos estávamos quase abraçados, muito perto e era bem fácil dar e receber um beijo naquele momento. Olhei para seus lábios rosados e um sorriso que mostrava os dentes foi formado.
Nós nos aproximamos devagar até nossos lábios se encontrarem. A sensação de sintonia em um beijo foi um dos melhores sentimentos que já tive. O jeito que ele me beijava me fazia sentir única e especial, era uma junção de variados sinônimos de felicidade.
Nos afastamos um pouco, até escutar a voz do meu pai nos chamando para ir almoçar. Nós fomos sem demora, e na cozinha estava Margot e Lilian conversando.
A cozinha:
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Margot: S/n querida. Como você cresceu! Está uma mulher maravilhosa.
S/n: Margot! Quanto tempo... ─ Digo indo abraçar a mulher.
Margot: Sim! Estava com saudades menina.
S/n: Eu também estava. ─ Dei uma risada─ Oi Lilian... ─ A felicidade foi indo embora de pouco em pouco.
Lilian: Olá S/n. ─ Deu um sorriso parecendo uma pessoa que está com medo de se enturmar e ser julgada. Talvez eu esteja pegando pesado de mais e Aidan esteja certo.
Margot: Bom, eu vou indo. Senhor Alexandre me liberou mais cedo. ─ A mulher sorriu e foi pegar suas coisas para ir embora.
S/n: Obrigada pelo almoço, Margot!
Margot: Ahh, por nada querida. Espero que goste, fiz com carinho. ─ Dei um sorriso de canto e depois que a mulher saiu, ficamos somente eu, Aidan e Lilian na cozinha à espera do meu pai.
S/n: Meu pai saiu? ─ Perguntei à secretária.
Lilian: Sim, ele foi pegar algumas taças para colocar na mesa.
Aidan: Podemos nos sentar? Talvez ele demore e ficar em pé não seja uma boa opção. ─ Deu a ideia.
Lilian: Claro, creio que nem éramos para estarmos de pé também. ─ Riu de sua fala, Aidan acompanhou e eu continuava com um pé atrás em relação à ela.
Aidan ficou com a mão na minha coxa até meu pai chegar com as taças e uma garrafa de vinho. A comida estava na mesa.
Alexandre: Voltei! Já que vocês dois já têm dezoito anos, podem sim beber um pouquinho de vinho.
Aidan: Vinho é uma maravilha, qual a marca deste?
Alexandre: “Chateau de L'engarran”, é francês, já ouviu falar? ─ Agora meu pai vacilou, Aidan sabe praticamente todos os tipos de bebidas que existem, provavelmente saberia o valor e o sabor deste vinho.
Aidan: Já sim, afinal é muito bom. O senhor já provou um chamado “La Romanée Grand Cru”? ─ Eu não fazia a mínima ideia de qual vinho era e muito menos do valor.
Alexandre: Ainda não cheguei a provar, ele é de mais de oito mil dólares. ─ Aidan vacilou nessa.
Aidan: Quando tiver a chance, prove. Irá viciar. ─ Ou não, pode não ter vacilado.
Alexandre: Podemos nos servir? Creio que Margot caprichou na refeição. Está com um cheiro ótimo.
Lilian: Ah, claro! ─ Nos servimos, o almoço era um bom Strogonoff de frango. Melhor coisa não existe. Começamos a comer enquanto meu pai começava com seus diálogos.
Alexandre: Bom, para esse almoço... tinha que ter um bom fundamento para chamar o Aidan e Lilian...
S/n: Meu namorado e sua... suposta namorada...
Alexandre: Exatamente, aqui quero conhecer melhor Aidan e quero que conheça melhor Lilian. Assim como eu estarei dando uma chance para seu namorado, gostaria que desse uma chance para minha namorada, que será sua madrasta.
Quando escutei aquilo, me encostei no encosto da cadeira e respirei tão fundo por ter sentido uma fincada no peito. Meu "namorado" percebeu e me olhou meio preocupado.
Lilian: Tá... tudo bem, S/n?
S/n: Aham, tá sim... só... uma dor no peito, deve ser a ansiedade. ─ Tentei não parecer tão insensível e nem uma estraga prazeres.
Aidan: Tem certeza princesa?
S/n: Uhum! ─ Coloquei minha perna em cima da do Aidan já que estávamos sentados na mesma cadeira, que era como um mini sofá de dois lugares.
Aidan: Certo. ─ Colocou uma mão em cima do meu joelho e voltou a comer.
Alexandre: Como vai Arizona?
S/n: Vai... bem...
Alexandre: Certeza? Ela te deixou vir com a moto...
S/n: Longa história e muito chata. Agora vamos mudar um pouco de assunto, não quero ser a estraga prazeres do almoço e ser a quem acham que devem agradar explicando como foi a trajetória para ficarem juntos.
━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━ De mim para o Aidan: Pisa menos, Pisa menos! KAKAAKAKAK 🦋🤍.
