Capítulo 53

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Narrado por Draco Malfoy

– Você sabe que poderia ter evitado.

– Sério Pansy. Não enche. - Falei pensativo.

– Falou com o Hazz?

– Tentei, ele não quer falar comigo agora.

– E está tudo bem? - Ela perguntou parecendo incrédula. – Deixa levarem ela, deixa ele ficar sem falar com você e está tudo bem? Está vendo o que está fazendo?

Eu queria estourar, dizer a ela tudo que estava engasgado, mas não precisei.

– O que queria que ele fizesse?! - Disse Theo em minha defesa. – Apontasse uma arma para a cabeça deles e dissesse que não iam levar ela?

– Sim?

– Você tem merda na cabeça? - Perguntou Regulos.

– Desde quando eu preciso de advogados? - Perguntei me direcionando a Theo e Regulos. – Apenas cale a merda da boca Parkinson, quer a coisa? Adote.

Por mais seco que eu tenha sido ao dizer isso, não era assim que eu de fato estava pensando.

Alguém ligou para o departamento de polícia oficial de Nova York, e passou a eles passo a passo de tudo que havia acontecido para Karly chegar até aqui. Todos sabemos que isso não deveria ser um problema, já que eu tenho aliança com o departamento.

Mas de fato, ela é uma criança. E tudo que eles trouxeram até mim foi válido, eu não podia ficar com ela.

Pansy disse que eu poderia ter evitado que eles levassem ela, mas se eu fizesse isso que ser humano eu seria? Eu não estaria me importando com a segurança dela.

Tudo é mais complicado do que parece.

– Vão embora. - Falei sério e ambos assentiram.

– Ah mas eu moro aqui. - Regulos falou raciocinando consigo mesmo.

– Vamos para o meu apartamento. - Disse Theo e ele assentiu.

Eles foram embora, antes de ir Theo me disse que iria cuidar para que ela tivesse o melhor cuidado no orfanato, deixando claro que me apoiaria em qualquer decisão.

Mas eu não queria me importar com nada agora, Karly está segura. Eu quero cuidar do meu pequeno.

Toc, toc.

– É o seu quarto, Draco. - Harry resmugou de dentro do quarto.

– Nosso quarto. - Abri a porta. – Pensei que não quisesse falar comigo.

– Eu disse isso? - Perguntou sério.

Ele estava sentado na cama, com o travesseiro sobre seu colo e as mãos em cima do travesseiro.

– Não exatamente, mas se trancou no banheiro. - Fechei a porta atrás de mim.

– Você não calava a boca. - Deu de ombros e eu sorri minimamente.

In a Black SuitWhere stories live. Discover now