Capítulo 55

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Não revisei tudo. Boa leitura♡︎

Narrado por Harry Potter

– E quem é seu pai, porra? – Murmurou Blaise indignado.

– Delphini? Era pra você estar morta. – Disse Pansy com os olhos arregalados e a boca aberta  tão aberta que seria capaz sua língua pular para fora.

– Quem é Delphini? – Perguntei extremamente confuso. – Por que era pra estar morta? E por que... – Me voltei para o telefone. – E por que fez tudo isso apenas por isso?

– Não é apenas por isso, eu quero meu pai, preciso dele. – Falou calmamente. O telefone ainda estava no viva voz  e tudo do outro lado da linha era um repleto silêncio, menos quando ela falava.

– Seu pai está morto. – Resmungou Regulos de fundo.

– Eu sei caralho! Luna o matou com um tiro na cabeça. Eu não sou burra, porra! Quero o corpo dele, preciso e vocês tem que trazê-lo para mim! – Agora sua voz transmitia nervosismo e ansiedade.

– Cadê a pose de calma e confiante? – Blaise riu.

– Não estamos com o corpo. – Falou Pansy ainda pensativa.

– Estão! – Falou alto ao outro lado da linha.

– Entregamos a polícia local. – Prosseguiu Pansy.

– Mentira! – Protestou.

– Não é! – Pansy agora também estava nervosa, então respirou fundo e tentou se acalmar massageando seus ombros.

– É sim, porra! Só me entreguem a droga do corpo, sei onde ele está, sei que querem queima-lo, mas preciso dele. Eu preciso. – O fim da frase soou como um pedido de socorro, ela estava praticamente implorando.

– Pra quê? – Perguntou Draco com uma calma que parecia impossível sentir naquele momento.

– De quê isso importa, porra?! Vão fazer um funeral? Vão plantar flores em homenagem ou alguma coisa assim? – Perguntou ela irritada.

– Você também não vai. – Draco falou ironicamente.

– Eu só preciso do corpo Malfoy, eu só quero isso.

– Me dê um motivo.

– Eu tenho algo que lhe pertence. – Aquela frase fez com que toda sala caísse em um silêncio profundo, ninguém olhava para nenhum lugar em específico, mas todos queriam saber o que Draco diria, o que ele faria.

– A única coisa que me pertence e que me importa está comigo. – Falou secamente. Firmou uma de suas mãos em meu braço se assegurando que eu ainda estava sentado em seu colo. Querendo ter certeza que eu estava ali. Seguro.

– Seu pequeno protegido. Não, eu não vou tocar nele, não se preocupe. – Debochou.

– Nunca estive preocupado, tocar no meu garoto e pedir pela morte, você não quer o mesmo destino que o seu pai, quer? – Agora o tom de deboche vinha inteiramente dele

In a Black SuitOù les histoires vivent. Découvrez maintenant