7- Denovo não.

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Narradora on

Depois do almoço Alison voltou para empresa, e foi directamente para seu escritório. Ler e assinar relatórios, e algumas reuniões a fizeram perder noção do tempo novamente; e assim se foram mais duas semanas.

...

Na terça-feira ela cumpre toda a rotina como em dias normais, até o Jack bater a porta de seu escritório e dar-lhe a notícia que ela não queria mas precisava ouvir.

- Alison! Você precisa ver isso. _ Ela já conclui que a notícia não era agradável pela expressão do primo.

Ela recebe o relatório e põe-se a ler com a máxima atenção; e quando finalmente entendeu do que se tratava o relatório ela abaixou a cabeça.

- Mas como? por quê? eu estive em reunião com eles semana passada e estava tudo bem, por que isso agora? _ falou tudo rapidamente que se o Jack não a conhecesse, não entenderia.

- Talvez conseguiram uma proposta melhor que a nossa.

- Mas eu... Eu não sei mais o que fazer.
_ Alerta chorosa. - Eu tô trabalhando feito louca e recebendo pouco.

- Você precisa entender, homem nenhum com o ego e masculinidade frágil aceita levar ordens de mulher. _ Jack fala fazendo Alison chorar por se sentir inferior. - Mas não o fica assim Angel, vai dar tudo certo.

- Quando? quando dará tudo certo? eu não vejo nada dar certo na minha vida faz tempo. _ Ela está perdendo a esperança.
- Não meu Deus chega, eu preciso de um tempo. _ Pega as suas coisa e se vai...

Ela deixa as coisas no sofá e vai direito para a cozinha, onde pega queijo e vinho, ela não é de beber sempre ou muito, mas hoje ela estava afim de extravasar.

Ela sobe as escadas e chega ao quarto se senta no chão e põe uma playlist melosa e agitada para tocar. Depois de não sabemos quanto tempo de muito queijo, vinho, choro, dança e gritos ela tem a ideia genial de ligar ao Carter para aceitar o tal contrato.

Alison on

- Não vai me atender senhor Carter?

- Vou sim o que deseja? Já tem uma resposta pra mim? _ responde de imediato me assustando e me  fazendo rir.

- Sim...

- Sim o quê, aceita?

- Sim, eu aceito. 

- Finalmente, caramba demorou. Então nós podemos nos encontrar amanhã, para um almoço?

...

- Alison? Alison?

- Hum?

- Você tá me ouvindo?

...

- Alison você bebeu?

- Nãooooo! Agora tchauzinho Carter. _ desligo o celular, e me levanto indo em direcção ao banheiro.

Senti a água escorrendo no meu corpo me despertando, tirando todo o cansaço e levando as lágrimas para o ralo me deixando mais uma vez com as dores.

Sai do banheiro botei o pijama e me joguei na cama me cobrindo com frio e apaguei...

Dia seguinte

- Aí... Meus olhos, que dor de cabeça. _ me queixo por ter levantado rápido demais, e todas as lembranças de ontem vêem à tona. - O que eu fiz?  Aí meu pai...

Levanto da cama quase tropeçando na coberta, em desespero para alcançar o celular e confirmar a merda que fiz, e sim eu liguei para o Carter. Meu gosh, eu preciso sentar.

- Como está a dor de cabeça? _ A tia Mary entra perguntando.

- Tá doendo bastante, mas vou ficar bem.
_ respondi fazendo ela se aproximar com um copo de água e um remédio, e me entrega.

- Tome O remédio e desça para almoçar.

- Almoçar? como assim, caramba que horas são?

- Já passa do meio dia.

- Nossa eu dormi demais. _  levantei para me trocar com os olhos arregalados.

- Não, você dormiu o que precisava. _ diz indo em direção a porta. - Ah, um tal de Carter ligou para confirmar a reunião.

- Meu Deus _ clamei com uma voz chorosa, fazendo a tia Mary sair rindo.

Uma reunião com o Carter.

A reunião.


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