Quando Eda acordou no dia seguinte, sentindo o enjoo matinal, que já vinha sentindo a alguns dias, soube, pela primeira vez, a que aquilo se atribuía.
- Merda. - Disse saindo do banheiro, ela levava uma mão molhada a nuca.
- Bom dia. - Mark parou na porta do quarto dela. - Pensei ter escutado você, e vim saber se já estava acordada. - Disse.
- Acordada e enjoada. - Disse irritada.
- Eu cortei algumas frutas cítricas pra você, vai te ajudar. - Disse, e ambos desceram para a mesa de café da manhã.
- Não sei se consigo comer. - Disse pálida.
- Tente, é importante. - Mark pediu.
- Tudo bem. - Disse derrotada, se sentando.
- O que quer fazer hoje?
- Vou marcar uma consulta com a Lexie, e ver se está tudo bem com o bebê.
- Você quer... Que eu vá com você?
- Não precisa, obrigada Mark. - Disse, largando um pedaço de fruta de volta no prato. - Não, não consigo comer. - Decidiu se levantando.
Eda se arrumou, se despediu de Mark, e saiu. No fim das contas, ela estava extremamente assustada, ainda não sabia como, nem quando contaria aquilo para Serkan, mas o sentimento era inevitável, ela já amava aquele bebê.
...
- Certo, e o desfile da primavera... Certo, certo, eu quero fazer logo no inicio da estação, assim, somos um dos primeiros na concorrência. - Sanem andava pela cozinha de Can de um lado para o outro, ela usava um shorts de moletom, e um cropped, os cabelos presos em um coque frouxo. Em cima da mesa, várias pastas com seus desenhos, pedaços de pano, e uma cartela de lantejoulas, que já estavam todas espalhadas pelo chão.
- Bom... Dia. - Can apareceu ali só com uma bermuda, e de cenho franzido. Ele se serviu de café, e bem procurou uma cadeira para se sentar, mas todas estavam ocupadas pelas pastas de Sanem.
- Me ligue qualquer coisa... Até mais. - E ela desligou o celular se voltando para Can. - Bom dia. - Ela foi até ele e deu um selinho delicado nele.
- Onde posso sentar?
- Não pode. - Ela deu de ombros, procurando algo na mesa completamente bagunçada.
- Acho que precisamos montar um escritório para você aqui. - Ele disse, ignorando o que ela havia dito, colocando as pastas na mesa, e se sentando em uma cadeira.
- Se tivéssemos espaço, eu também acharia isso. - Ela disse concentrada.
- Bom, então vamos procurar um apartamento maior. - Deu de ombros.
- Juntos? - Ela parou o que estava fazendo, e se virou para ele.
- Tem alguma razão para procurarmos por um apartamento separados?
- Teria alguma razão para procurarmos juntos? - Ela perguntou de sobrancelha erguida.
- Te dou algumas. - Ele ofereceu a mão, e ela se sentou no colo dele. - Um escritório pra você, mais um quarto, de visitas, que daqui um tempo pode se tornar uma visita permanente, uma sala onde nós a decoremos juntos... Ai estão os seus motivos. - Disse, e ela o encarou um tanto quanto surpresa. - Você precisa de um anel para isso? - Perguntou sorrindo, ela estava séria agora. - Não se preocupe. - Ele se levantou e foi até o quarto. - Eu tenho um anel.
- Can, o que está fazendo? - Perguntou quando ele voltou do quarto, ela estava estática do lado da mesa de jantar.
- Correndo o risco de não ser mais obvio que isso Sanem... - Ele se ajoelhou. - Estou te pedindo em casamento. - Disse abrindo a pequena caixinha de veludo. - Eu pensei em fazer esse pedido de 1000 maneiras, só que nenhuma delas combinava com você, e com a praticidade com a qual você ama. Eu amo isso em você, amo tudo, e quero poder amar pelo resto da vida... Você aceita se casar comigo? - E 2 lagrimas cairam pelo rosto dela.
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Vas a Quedarte
FanfictionSentimentos não são fáceis de mudar. As barreiras criadas por uma pessoa, que havia chego no auge de sua dor, são quase impossíveis de se quebrar... Quase. Serkan Bolat era o dono dessas barreiras. Ele vestia diariamente uma armadura, que nem seus...